Para compartilhar idéias!
quinta-feira, 14 de março de 2019
sexta-feira, 8 de março de 2019
Maringá realiza a III Pedalada pelo fim da violência contra a mulher
O Forum Maringaense de Mulheres e diversas entidades realiza a III Pedalada e Caminhada pelo fim da violência contra a mulher. será dia 09, sábado, as 9 hs, com concentração na Praça da Catedral de Maringá.
A Pedalada conta com o apoio do Museu Esportivo de Maringá, Conselho da Mulher e Secretaria da Mulher de Maringá.
sábado, 23 de fevereiro de 2019
PT de Maringá inaugura Espaço de Formação José Carlos Pereira Neto
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
Brasil, a Guerra do Paraguai e a Venezuela
Em 1996, no Cepial – Congresso de
Educação e Integração da América Latina, realizado na UEM (Universidade
Estadual de Maringá) tive a oportunidade de apresentar uma mesa redonda sobre “A
Participação da Mulher”, a qual foi
aceita pela organização do evento que me convidou para coordena-la.
Certamente, foi um dos episódios
mais emocionantes que vivenciei e me senti muito honrada em coordenar a mesa
redonda. As mais de 300 pessoas inscritas
nos fizeram mudar o local para o pátio de um dos prédios com mais espaço por
que tinham interesse na discussão.
Nesse evento, tivemos a
participação de uma representante de central sindical paraguaia que falou sobre
a situação das mulheres. Em sua exposição, ela discorreu sobre as consequências
da Guerra do Paraguai, na qual o Brasil foi determinante. Na guerra, morreram
muitos jovens, o que culminou no aumento da população feminina, a ponto de que
o nascimento de meninos é comemorado e o nascimento de meninas é visto com
tristeza. Houve um silêncio constrangedor de mea culpa por parte das brasileiras, em sua maioria, e brasileiros
presentes.
Em seguida uma senhora com seu
lenço na cabeça, representante das Mães da Plaza de Mayo, da Argentina, comentou
sobre os reflexos da ditadura militar em seu país e o desaparecimento de seus
filhos e netos nas mãos da polícia política.
As brasileiras relataram a
situação das mulheres trabalhadoras, das mulheres negras e na política tanto na
ditadura militar como na abertura democrática.
O que o evento nos trouxe foi a
integração entre os países da América Latina e a necessidade de nos apoiarmos
visto que o imperialismo norte americano e europeu explorou e explora nossas
riquezas, tornando nossa população pobre e a mercê do capitalismo
internacional. As ditaduras militares ocorrem no mesmo período na América
Latina capitaneada pelos Estados Unidos para o controle das riquezas e da população
do continente, nos anos 1960 e 1970.
Na atualidade, muitas das
discussões daquela mesa redonda me vêem a mente quando se trata das relações
Brasil e Venezuela. Que motivação tem nosso país para entrar em uma guerra com
o país vizinho? Fomos atacados? A ONU nos convocou?
Novamente, nos parece que estamos
reeditando a Guerra do Paraguai na qual fomos instrumento da Inglaterra cujo
interesse era se apropriar da produção e indústria algodoeira paraguaia. Nos
prestamos a um papel vil, na Guerra do Paraguai, que dizimou a população jovem
masculina paraguaia e levou o país a pobreza extrema.
A reedição atual com a vizinha
Venezuela envolve o petróleo que, segundo consta é a segunda maior reserva de
petróleo do mundo. O petróleo interessa de sobremaneira aos Estados Unidos
pois, em um país cujas temperaturas chegam a 40 graus negativos, entre outras
questões, essa riqueza natural se torna essencial à vida.
Assim, a América Latina,
explorada pelos colonizadores portugueses e espanhóis, depois pelos ingleses,
franceses e holandeses, em seguida pelos Estados Unidos, se vê, envolvida em
uma exploração de uma riqueza natural preponderante, o petróleo.
Abramos nossos olhos e não
sejamos subservientes ao imperialismo norte-americano. Além do petróleo, o mundo está de olho nas
nossas florestas e nas nossas reservas de água.
Portanto, na fila da exploração
mundial, estamos nós e, não se trata apenas das jazidas minerais que continuam nos
sendo roubadas pelo mercado internacional, se trata da nossa sobrevivência. Não
podemos desperdiçar a vida de nossos brasileiros e brasileiras em uma guerra
que não é nossa.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
Por que as mulheres são o alvo principal da reforma da previdência?
A conta é simples. As mulheres
são a maioria da população brasileira e ocupam 45% dos postos de trabalho. No
entanto, são as que mais tem interrupções nas suas carreiras e são as primeiras
a serem demitidas quando as empresas querem “cortar gastos”.
A situação da mulher no mundo do trabalho mostra que: a taxa
de desemprego é maior entre as mulheres, as piores condições de trabalho e
falta de reconhecimento são para as mulheres e sofrem com assédio sexual e
moral no local de trabalho. No caso específico das mulheres negras, elas entram no mercado de trabalho precocemente e
recebem os menores salários. Além de
tudo isso, muitas mulheres são provedoras e chefes de família.
Por terem cultura de ir mais em
médicos e se cuidarem mais, a expectativa de vida das mulheres é maior do que a
dos homens. Por outro lado, por serem mais vulneráveis, as mulheres são as que
mais recebem o BPC (Benefício de Prestaçáo Continuado) destinado as pessoas
que não possuem condições financeiras.
Pronto, aí está o prato cheio
para os capitalistas banqueiros da previdência privada que enxergam nas
mulheres uma clientela potencial, por ser a maioria da população e ser mais
vulnerável às mudanças no mundo do trabalho.
Se as mulheres tem mais
interrupções na carreira do que os homens, certamente terão mais dificuldades
para se aposentar e, por trabalharem com dupla ou tripla jornadas no cuidado da
casa, das crianças e idosos da família, as mulheres apresentarão mais doenças tais
como varizes, tendinites, problemas de coluna, entre outras que as impediram de
trabalhar.
Junte-se a isso, a menopausa e
seus sintomas após os 50 anos de idade, em média, para se formar um quadro de
impedimentos para o trabalho, o que torna as mulheres mais vulneráveis. Por sua vez, atividades como professoras, na área
de saúde, no trabalho doméstico ou na área rural são mais exaustivas e exigem
condições especiais de aposentadoria.
A crueldade da reforma da
previdência é notória. Talvez usem aquela máxima de “colocar o bode na sala” e
depois retirar para ver que o ambiente ficou mais arejado. Ou seja, propõem crueldades
e, depois, negociam e aprovam exatamente o que queriam. No fundo e na prática,
nunca foi para garantir a previdência para toda a população brasileira, sempre
foi para atender o mercado, cada vez mais guloso e sem escrúpulos.
Não é a toa, que a reforma
proposta é chamada de “reforma da morte” pois não dá garantias de que o
trabalhador e a trabalhadora atinjam o tempo para que possam usufruir da
aposentadoria com dignidade e qualidade de vida. Morrerão antes!
domingo, 17 de fevereiro de 2019
Em nome de Deus
Ao assistir “Cruzada”, filme de Ridley Scott com Orlando Bloom, Liam Neeson, David Thewlis e Eva Green,
sobre a chamada Guerra Santa e as Cruzadas me veio a mente inúmeros fatos
históricos em que o ser humano realizou atrocidades usando o nome de Deus.
Na atualidade não
é diferente, muitos dos chamados “líderes religiosos” utilizam-se do nome de
Deus para obter poder e riqueza, em benefício próprio ou de políticos do campo
religioso afeto.
Durante o período
eleitoral, para exemplificar, uma série de mentiras foram espalhadas por
algumas lideranças religiosas e as pessoas de boa fé realmente acreditaram no
que recebiam pelo whatsapp, inclusive, em aberrações do tipo “kit gay” ou “mamadeira
de piroca”.
No nosso
congresso, temos uma bancada de deputados que se autointitulam “Bancada da
Bíblia” e querem impor ao povo, as suas idéias em nome de Deus, mesmo que isso
signifique aumentar ainda mais a desigualdade social, o desemprego e a miséria,
como no caso da reforma trabalhista aprovada e da futura reforma da
previdência. Também, esses deputados buscam impor sua religião e forma de ver o
mundo na vida de outras pessoas, num processo que chamam de evangelização, mas,
contraditoriamente, não abrem mão dos benefícios e mordomias dos cargos que
ocupam. Conforme processos que correm na justiça, muitos desses deputados são
envolvidos em corrupção e uso indevido do dinheiro público. Penso até que é uma
blasfêmia usar o livro sagrado como nome da bancada, o nome deveria ser “bancada
de falsos profetas” pra ser mais condizente com a atuação deles.
Tanto em nossas
vidas privadas ou no âmbito da política, vemos o nome de Deus sendo usado em
vão para justificar atos que são contrários ao amor e a justiça.
Guerras são
travadas, vidas ceifadas e nosso mundo devastado pois seres humanos acreditam
que Deus está os enviando para matar outros seres humanos e outros seres humanos se aproveitam dessa
crença para tomar proveito.
Cada vez que vejo o uso da
palavra de Deus vinculada a alguma atrocidade, fico pensando que isso não está de
acordo com os preceitos de amor, solidariedade e respeito que deveria haver
entre nós, independente de credo religioso.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
Triste estatística...
Que estatística triste...O Brasil é o país que tem mais assassinatos de defensores dos direitos humanos e ambientais, segundo reportagem veiculada hoje na Uol. Os defensores dos direitos humanos e ambientais são pessoas
que lutam por um mundo melhor para todos e todas. Ao invés de serem
referenciados pela nobreza de suas vidas e por seus atos, são
assassinados por aqueles que querem privar as pessoas de seus direitos
mais elementares como saúde, educação, vida digna, meio ambiente
sustentável, entre outros. Parece simples, mas não é, pois esses
direitos humanos e ambientais mexem com os poderosos da política e do
poder econômico que querem apenas lucro, acima de tudo e acima de todos.
Inclusive, querem mais lucro acima ou em cima de seus próprios países,
no nosso caso, do nosso Brasil.
Assinar:
Postagens (Atom)