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terça-feira, 28 de novembro de 2017

Audiência Pública Combate a violência contra a mulher em Maringá

No dia 30, as 19 hs, será realizada na Câmara de Maringá, uma audiência pública para tratar o tema Violência contra a mulher. O evento está sendo organizado pela Câmara de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara Municipal, pelo Conselho da Mulher e pela Secretaria da Mulher. presenças confirmadas: Promotoria Pública, Vara da Justiça, Delegacia da Mulher, Secretaria da Mulher, Conselho da Mulher, 4. Batalhao e Guarda Municipal.
O objetivo é tratar esse grave problema que afeta a vida de nossas meninas e mulheres.


sábado, 25 de novembro de 2017

25 de novembro: pelo fim da violência contra as mulheres

Em 1999, a ONU declarou 25 de novembro como o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher, em homenagem as irmãs Mirabal (Patria, Minerva e Antonia), Las Mariposas, como eram conhecidas. As três irmãs foram assassinadas, em 1960, por combaterem a ditadura do Presidente Trujillo da República Dominicana.
Em todo o mundo, as entidades que lutam pelo fim da violência contra a mulher realizam atividades nesse período para chamar a atenção das autoridades e da sociedade e propor políticas públicas que coloquem fim a esse grave problema social que agride, estupra e o assassina nossas meninas e mulheres.
No Brasil, a situação não é diferente. A pesquisa DataSenado sobre a violência contra as mulheres, divulgada em junho, revela aumento no número de mulheres que declaram ter sofrido algum tipo de violência doméstica: o percentual passou de 18%, em 2015, para 29%, em 2017. Dados do Forum de Segurança Pública mostram que, em 2016 ocorreram 135 estupros por dia, ou seja, 49.497 mulheres foram estupradas no ano em nosso país.
Balanço de 2017 constata, em média, 12 assassinatos de mulheres por dia, o que coloca o Brasil no quinto lugar em feminicidio, no mundo.
Em Maringá, por sua vez, de janeiro a setembro de 2017, foram registradas 1506 ocorrências de violência contra a mulher, com uma média de 50 instaurações de inquéritos por semana, segundo dados da Delegacia da Mulher.
Destaca-se que o Brasil é reconhecido mundialmente por ter uma Lei efetiva de proteção às mulheres vitimas de violência (Lei Maria da Penha) e de uma Lei mais rigorosa para o assassinato de mulheres, por sua condição de ser mulher (Lei do Feminicidio).
As Leis podem contribuir para inibir a violência contra a mulher e protege-la do agressor, no entanto, apenas a Lei não consegue resolver uma questão cultural séria que advém do machismo quando o homem se sente dono do corpo e da alma da mulher e, por isso se julga no direito de dispor da vida dela.
Educação se faz imprescindível para que os meninos e homens aprendam a respeitar as mulheres e compreendam que as mulheres, também, tem direito de ir e vir, direito de escolha e de serem felizes.

Artigo de minha autoria publicado na Gazeta Democrática de 21/11/2017