Para compartilhar idéias!







terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O que voce deseja para 2014?

Estava assistindo um desses programas de entretenimento quando a apresentadora perguntou “O que você deseja para 2014?” Prontamente, respondi “Se feliz”. Ao mesmo tempo entrevistados na rua respondiam: saúde, dinheiro, amor...E eu reforcei meu pedido “ser feliz” é tudo... Aí, mudou a reportagem e começou a tratar sobre a paz e a ação para alcança-la em todos os locais desde família ao mundo do trabalho e da sociedade. E, de repente, eu me senti egoísta com o meu “ser feliz”. Veio à minha mente a imagem das crianças africanas, do nosso povo na seca nordestina, dos refugiados de guerra e tantas pessoas que passam fome. Então reformulei meu pedido: o meu desejo é que as pessoas não passem fome. No entanto, não passar fome não é tão simples como deveria ser na oferta de um pedaço de pão. Não passar fome significa que mulheres, crianças e idosos não seriam jogados à própria sorte nas guerras. Mais ainda que não existissem guerras. Não passar fome significa que os governos implementariam políticas públicas para garantir que sua população tivesse condições dignas de vida. Não passar fome significa que existiria partilha no mundo e os povos se ajudariam para que nenhuma pessoa morresse de fome. Não passar fome significa que as pessoas teriam saúde, educação e habitação, no mundo todo. Não passar fome significa que governos e população cuidariam do ambiente em que vivem e do planeta que habitam. Não passar fome significa olharmos uns para os outros com amor, independente da raça, cor, religião, étnia, sexualidade ou diferenças de qualquer tipo. Confirmo meu desejo pra 2014: que ninguém passe fome no mundo, então seremos todos e todas, no nosso planeta, verdadeiramente felizes.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal e Um Super Ano Novo!

Desejo a todos e a todas um Feliz Natal, um Ano Novo sorridente, com as benções de Deus. Desejo também muitos beijos, muito abraços, muita saúde e muita alegria em 2014.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Homenagem a ex-alunos nos 60 anos do Colègio Gastão Vidigal

Sessão solene de homenagem a ex-alunos pelos 60 anos do Colégio Gastão Vidigal, em Maringá. Agradeço a homenagem e me sinto honrada por fazer parte do grupo de ex-alunos do Colégio. Fui representada na sessão pela minha irmã, Thaís Tait, na foto, recebendo o certificado das mãos do vereador Carlos Mariucci. Eu estava em Curitiba na UFPR participando da banca de doutorado de Daniela Freitas Trindade.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Políticas Públicas para Mulheres no Fala Comunidade

Vamos participar do Projeto Fala Comunidade, quarta-feira, dia 27/11, as 15 horas, na Câmara Municipal de Maringá com Fórum Maringaense de Mulheres, ong Maria do Ingá-Direitos da Mulher, Insituto Enedina Alves Marques e Coletivo Maria Lacerda. Tema: Políticas Públicas para Mulheres.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

25 de novembro: Dia Internacional pelo Fim da Violência sobre a Mulher.

Não é data para comemorar! É data para chamar a atenção das autoridades e da sociedade para os crimes sobre a mulher. Na semana passada um rapaz de 21 anos matou a ex-namorada com um tiro, com alegação de que não se conformava com o término do namoro. Na realidade são dois motivos. Primeiro, o homem se sente dono do corpo e da alma da mulher. Segundo, existe impunidade, com redução de pena. Absurdo, mas ainda é assim...

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Dia Internacional pelo Fim da Violência sobre a Mulher

O Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher, 25 de Novembro, busca mobilizar a sociedade, legisladores, instituições públicas e governos no mundo todo para por fim a esse tipo de violência. Em nosso país, dados fornecidos pela Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres indicam que o Disque 180 registrou 2,7 milhões de atendimentos de 2006 a 2012. Desse total, 329,5 mil (14%) eram relatos de violência contra a mulher enquadrados na lei. Os dados revelam que em 66% dos casos os filhos presenciam as agressões contra as mães. Os companheiros e cônjuges continuam sendo os principais agressores (70% das denúncias neste ano). Se forem considerados outros tipos de relacionamento afetivo (ex-marido, ex-namorado e ex-companheiro), o percentual sobe para 89%. Outro dado de pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre assassinatos de mulheres destaca necessidade de tipificação penal para o feminicídio visto que no Brasil, entre 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil feminicídios: ou seja, em média, 5.664 mortes de mulheres por causas violentas a cada ano, 472 a cada mês, 15,52 a cada dia, ou uma morte a cada 1h30. Outro estudo, divulgado em 25/09/2013, concluiu que a Lei Maria da Penha, promulgada em 2006, não conseguiu reduzir a taxa de assassinatos de mulheres no Brasil. Os dados mostram que de 2001 a 2006, a taxa de mortalidade era de 5,28 por 100 mil mulheres. Depois da implantação da Lei, de 2007 a 2011, a taxa ficou em 5,22. Ainda segundo o estudo, a cada hora e meia uma mulher é assassinada no Brasil. Em nossa região, dados da Delegacia da Mulher de Maringá mostram que, até o mês de agosto de 2013, foram realizados, aproximadamente, 2000 atendimentos e 1168 inquéritos foram instaurados. Ao retrocedermos para 2007, um ano após a implantação da Lei Maria da Penha, tivemos 1408 ocorrências e 17 estupros registrados em Maringá. Naquele ano, a Fundação Perseu Abramo divulgava que, a cada 15 segundos, uma mulher era espancada no país. Essa comparação mostra que pouco mudou. Sabe-se que o combate à violência contra a mulher exige a participação da sociedade, da política, da saúde pública, do judiciário, do legislativo e dos governos – todos em busca de programas e ações que realmente combatam esse tipo de crime. O grande passo dado a partir da Lei Maria da Penha encontra sérias dificuldades com relação à sua efetiva implementação. Para se ter uma idéia do muito que falta fazer, dados extraídos da Secretaria de Políticas para Mulheres, sobre os serviços de Atendimento à Mulher disponíveis no país mostra que: O Brasil tem mais de 5.500 municípios e apenas: 500 delegacias especializadas de atendimento à mulher e 160 núcleos especializados dentro de distritos policiais comuns 220 centros de referência especializados (atenção social, psicológica e orientação jurídica) 72 casas abrigo 92 juizados/varas especializadas em violência doméstica 59 núcleos especializados da Defensoria Pública 9 núcleos especializados do Ministério Público Mesmo com a Rede de Enfrentamento a Violência contra a Mulher e a Rede de Atendimento realizada pela Secretaria de Políticas para Mulheres distribuida nos municípios brasileiros, os dados indicam que, na prática, muito pouco é concretizado para efetivamente erradicar a violência contra a mulher. Dessa forma, é necessário rigor na aplicação da Lei Maria da Penha de forma a apagar a história da impunidade no imaginário das pessoas e de programas efetivos desde informação até atendimento e acolhimento à mulheres vítimas de violência. Por outro lado, os dados do efetivo público de atendimento e acolhimento às mulheres é irrisório dentro do quadro de 5.500 municípios, o que mostra a necessidade do poder público encarar o problema seriamente e estabelecer políticas públicas concretas, principalmente nos municípios, que é o local mais próximo das pessoas e onde elas devem procurar e receber apoio. Diante da gravidade da situação, a Comissão CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que avaliou a situação da violência contra mulheres no Brasil propõe recomendações gerais aos estados e a todo o sistema Judiciário e outras sugestões específicas às 27 unidades federativas e a diversas instituições dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nos âmbitos nacional, estadual e municipal. A comissão também propõe a criação de uma comissão permanente, no âmbito do Congresso Nacional, de Combate à Violência contra a Mulher. As recomendações, a Lei Maria da Penha e as políticas públicas estão à nossa disposição...basta por a mão na massa, cumprir a Lei e propagar aos quatro cantos do Brasil: a impunidade acabou, quem comete violência contra a mulher, vai preso!

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Descascando abacaxis...

Sempre gostei de abacaxis. Lembro do dia que aprendi a descascar um inteirinho e sozinha. Achei o máximo. Claro que o primeiro abacaxi ficou com tiras de cascas bem grossas, depois fui aperfeiçoando o método de descascar abacaxis. Aprendi também fazer suco de casca de abacaxi, mas depois criaram a poupa e ficou tudo mais fácil. Triste foi o dia que descobri que tinha gastrite e tive que segurar um pouco a vontade de comer abacaxi, mas fiquei curada e tudo voltou ao normal para comer muitos abacaxis. Ah! O método: primeiro corta o que chamam de “coroa” do abacaxi, nunca achei parecida com uma coroa, mas pensando bem é o que mais se aproxima. Depois corta o fundo e vai rodeando o abacaxi e tirando a casca. No final, tira os fiapinhos de casca que sobraram. Aí corta em tiras e come tudo. Dá até prá beber o caldinho que fica no prato...sem elegância mesmo. E, depois de descascar muito abacaxis, eu descobri que adoro descascar abacaxis. Eta vontade de tirar férias...

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Reunião: Forum Maringaense de Mulheres

Bom dia, convocamos para a reunião do Forum Maringaense de Mulheres, sábado, dia 26/10, as 15 hs, no Plenarinho da Câmara Municipal de Maringá. A pauta da reunião: 1.Informes 2.Avaliação da resposta do Governo do Estado sobre a solicitação de mudança do local da Delegacia da Mulher de Maringá 3.Regulamento do Forum 4.Campanha pela Não Violência contra a Mulher 5.Encaminhamentos Atenciosamente, Tania Tait Coordenadora do Forum Maringaense de Mulheres

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Dia do Professor e da Professora!

Sempre tive um carinho muito grande por professores e professoras. Sou de família de muitas professoras, a começar por minha avó Marianna Spinelli Tait que ensinou datilografia na Escola São Paulo, em Maringá por muitas décadas. Lembro das minhas tias chegando carregadas de presentes e flores no dia dos professores. Lembro, também, que quando fui ao Peru, as pessoas me tratavam com muito respeito quando sabiam da minha profissão. Depois de quase 30 anos como professora, presente em uma categoria que vive à mercê dos governos em todas as esferas (municipal, estadual e federal), sei que o investimento em educação é fundamental para um ensino de qualidade. Não adianta apenas inaugurar escolas, criar salas de computador se não houver carreira docente, incentivo salarial e capacitação profissional, entre outras reivindicações dos professores. Ser professor (a), é ser perseverante, é ficar feliz com o sucesso dos alunos, é ficar triste por alunos não concluírem seus cursos, é sentir alegria ao encontrar alunos e alunas que puderam compartilhar o processo de ensino-aprendizagem. Feliz dia dos professores (as). Valeu professores e professoras que deixaram suas sementes em minha vida.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Violência contra a mulher no Estado do Paraná

O Paraná teve um triste destaque na última pesquisa sobre a violência contra a mulher, figurando na lista dos Estados brasileiros que mais vitimam suas mulheres. Ocupamos, também, a posição de mais violento entre os 3 estados do Sul do Brasil. Na primeira década dos anos 2000, houve a melhoria no atendimento às mulheres vítimas de violência, no entanto, os casos de vítimas têm aumentado. Alguns atribuem esse aumento aos canais de atendimento existentes, outros atestam que a violência aumentou. O fato é que, independente do motivo, a violência contra a mulher continua trazendo dados alarmantes, mesmo com a existência da Lei Maria da Penha. Um estudo recente, divulgado em 25/09/2013, concluiu que a Lei Maria da Penha, promulgada em 2006, não conseguiu reduzir a taxa de assassinatos de mulheres no Brasil. Os dados mostram que de 2001 a 2006, a taxa de mortalidade era de 5,28 por 100 mil mulheres. Depois da implantação da Lei, de 2007 a 2011, a taxa ficou em 5,22. Ainda segundo o estudo, a cada hora e meia uma mulher é assassinada no Brasil. Em nossa região, dados da Delegacia da Mulher de Maringá mostram que, até o mês de agosto de 2013, foram realizados, aproximadamente, 2000 atendimentos e 1168 inquéritos foram instaurados. O que faz com que as mulheres continuem sendo assassinadas e espancadas mesmo com a existência de uma lei mais rigorosa? Na prática, o assassinato de homens e mulheres é tratado de forma diferenciada pela própria sociedade. Os assassinos de mulheres não são tratados como criminosos, dado a justificativa de que se descontrolaram por “amor” e “paixão”. A cultura machista, na qual muitos homens se sentem donos do corpo e da alma da mulher, faz com que ocorra o comportamento violento no âmbito doméstico e, ao mesmo tempo faz com que esse tipo de violência seja tolerado no âmbito da sociedade. Por sua vez, a Lei Maria da Penha trouxe novos desafios: necessidade de preparo de profissionais das áreas de saúde, polícia, judiciário, entre outros envolvidos; necessidade de varas judiciais especiais e de qualificação dos profissionais; maior divulgação e cumprimento da Lei. Muitos desses desafios ainda continuam impedindo a concreta aplicação da Lei Maria da Penha. Além dos assassinatos de mulheres, a Lei Maria da Penha considera os demais tipos de violência: a física, a sexual e a psicológica. A violência física é visível e a mulher vitimada normalmente inventa uma história para justificar o machucado para evitar a dor e o constrangimento de ter sido agredida por seu companheiro. Não são raros os depoimentos de mulheres que declaram que “apanhei, mas também, não passei a camisa dele direito e ele ficou nervoso”. E quantas mulheres passam anos apanhando em silêncio. Isso para não falar do estupro de mulheres que, além de feri-las fisicamente, as fere emocionalmente. No entanto, a outra forma de violência é invisível, é chamada violência psicológica. Trata-se do assédio no local de trabalho, das frases de menosprezo, da desqualificação, da comparação com outras mulheres, do menosprezo pela realização das atividades etc. Mulheres passam a vida inteira nessa situação, o que ocasiona baixa-estima e aceitação do mau-tratamento. Dentro desse cenário, devem ser consideradas, também, as especificidades das mulheres negras, homossexuais, idosas e portadoras de necessidades especiais, que sofrem por um tipo de violência traduzida em falta de atendimento adequado na rede de saúde, desrespeito, desatenção, privação de acesso ao trabalho, aos estudos e a liberdade, agressão física e sexual. Na atualidade, proporcionada pela Secretaria Especial de Mulheres do Governo Federal tem-se uma série de programas pelo fim da violência contra a mulher, como o Pacto pela não-violência, o disque 180, a implantação de Centros de Referência a mulheres vítimas de violência, Casa Abrigo e o suporte de infraestrutura para os órgãos de atendimento às mulheres nos municípios. No entanto, além de fortalecermos a rede de apoio à mulheres vítimas de violência, o tema deve ser amplamente debatido e a violência deve ser combatida sempre, pois é necessário uma mudança de comportamento por parte de homens e mulheres para que nosso Estado e o nosso país deixem de fazer parte dessa estatística vergonhosa. O Estado do Paraná precisa, urgente, cuidar de suas mulheres com políticas públicas que contribuam para a qualidade de vida das pessoas e com ações que possibilitam a punição e o fim dos crimes contra as mulheres. Afinal, “Quem ama, não mata! Respeita!” como afirmam as campanhas pelo fim da violência contra a mulher e pelo fim de toda forma de discriminação.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Presidenta Dilma e a Internet

Gostei do discurso da Presidenta Dilma na reunião da ONU. Além de criticar as invasões na Internet feita pelos EUA, o governo brasileiro apresenta proposta de regulação da Internet e considera a Internet como um instrumento que pode contribuir para a consolidação na democracia no mundo. Segue uma parte do discurso da Presidenta Dilma: "O problema, porém, transcende o relacionamento bilateral de dois países. Afeta a própria comunidade internacional e dela exige resposta. As tecnologias de telecomunicação e informação não podem ser o novo campo de batalha entre os Estados. Este é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra, por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra sistemas e infraestrutura de outros países. A ONU deve desempenhar um papel de liderança no esforço de regular o comportamento dos Estados frente a essas tecnologias e a importância da internet, dessa rede social, para construção da democracia no mundo. Por essa razão, o Brasil apresentará propostas para o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet e de medidas que garantam uma efetiva proteção dos dados que por ela trafegam. Precisamos estabelecer para a rede mundial mecanismos multilaterais capazes de garantir princípios como: 1 - Da liberdade de expressão, privacidade do indivíduo e respeito aos direitos humanos. 2 - Da Governança democrática, multilateral e aberta, exercida com transparência, estimulando a criação coletiva e a participação da sociedade, dos governos e do setor privado. 3 - Da universalidade que assegura o desenvolvimento social e humano e a construção de sociedades inclusivas e não discriminatórias. 4 - Da diversidade cultural, sem imposição de crenças, costumes e valores. 5 - Da neutralidade da rede, ao respeitar apenas critérios técnicos e éticos, tornando inadmissível restrições por motivos políticos, comerciais, religiosos ou de qualquer outra natureza. O aproveitamento do pleno potencial da internet passa, assim, por uma regulação responsável, que garanta ao mesmo tempo liberdade de expressão, segurança e respeito aos direitos humanos."

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Forum Maringaense de Mulheres solicita mudança do local da Delegacia da Mulher

Como parte da Campanha Pelo Fim da Violência contra a Mulher, o Forum Maringaense de Mulheres deliberou por encaminhar uma solicitação à Secretaria de Segurança Pública do Paraná para mudança do local da Delegacia da Mulheres de Maringá para a área central da cidade de Maringá de maneira que promova facilidade de deslocamento para as mulheres vítimas de violência que necessitam registrar queixa. O teor do ofício segue abaixo: "Considerando as atividades desenvolvidas pelo Forum Maringaense de Mulheres (FMM) no combate à violência contra a mulher e no combate à toda forma de discriminação; Considerando que o Paraná ocupa a terceira posição no item Violência contra a Mulher, o nos coloca na posição vergonhosa dos Estados que mais vitimam suas mulheres; Considerando o Programa “Pelo Fim da Violência contra a Mulher” lançado pelo FMM, em reunião realizada no dia 06/09/2013; Considerando a deliberação do FMM, como parte do Programa supracitado, no que se refere ao espaço físico da Delegacia da Mulher de Maringá; Considerando que a Delegacia da Mulher de Maringá mudou de endereço para um local de difícil acesso; Vimos, por meio deste, solicitar a mudança da Delegacia da Mulher de Maringá para a área central da cidade de Maringá de maneira que promova facilidade de deslocamento para as mulheres vítimas de violência que necessitam registrar queixa. Agradecemos antecipadamente o atendimento à nossa solicitação e tomamos a iniciativa de indicar que o local para a Delegacia da Mulher de Maringá seja próximo ao terminal de ônibus urbano"

Vício eletrônico e os dispositivos móveis

Escrevi o artigo abaixo, em abril de 2010, quando as redes sem fio e o acesso à Internet em dispositivos móveis( celulares, tablets etc) não estavam tão amplamente utilizados, mas o vício eletrônico preocupava psicológos, sociólogos etc. Hoje, ao observar o mundo ao redor e a excessiva utilização dos aparelhos e das redes sociais, observo que o vício eletrônico tornou-se mais forte e preocupante pois agora não é apenas "ao chegar em casa" que se corre para o computador, pois o "computador" está junto com as pessoas em todos os lugares. Já observaram as pessoas nas festas, nos bares, nas salas de aula? Sempre tem pessoas acessando as redes sociais. Daqui a pouco, as mesas de bares virão com tablets embutidos e ninguém precisa conversar, basta acessar a rede. Infelizmente, percebe-se que o vício eletrônico está presente em nossa sociedade, tanto no acesso aos jogos como no acesso às redes virtuais. Que reflexo trará na vida das pessoas? E na comunicação entre as pessoas?
Vício eletrônico na Sociedade da Informação Vivemos na chamada sociedade da informação, na qual as informações são transmitidas de forma rápida, em grande volume e em tempo real. A rede de computadores, a Internet, que completa 15 anos de uso comercial, tem um papel preponderante para a comunicação na atualidade. São 67,5 milhões de internautas segundo o Ibope/Nielsen em dezembro de 2009 (www.ibope.com.br). O Brasil é o 5º país com o maior número de conexões à Internet[ e é o primeiro em tempo de navegação na Internet. Os dados mostram ainda que, nas áreas urbanas, 44% da população, 97% das empresas e 23,8% dos domicílios brasileiros estão conectados à Internet. No mundo, a previsão é que o número de usuários de computador vai dobrar até 2012, chegando a 2 bilhões. O registro de endereços na internet chega a 174 milhões em todo o mundo. Os dados mostram concretamente que o “entrar” na Internet faz parte da vida das pessoas tanto profissional como pessoalmente e que está incorporada em nosso cotidiano e na nossa rotina de afazeres. 70% das pessoas consideram a Internet indispensável. Já existe uma geração que nasceu com a Internet e sabe usá-la desde muito cedo. Inúmeros benefícios advêm do uso da rede de computadores, entre eles, destaca-se a busca de pesquisas, a comercialização de produtos e serviços, o fornecimento de serviços de governos, entre outros, os quais contribuem para a melhoria da vida da população, evitando desperdícios de tempo e de recursos materiais e financeiros. Além das ferramentas de trocas de mensagens e as salas de bate-papos, novas formas de comunicação surgiram, como as redes sociais, que envolvem milhares de pessoas e as conectam, cada vez mais, entrelaçando locais, idéias e culturas distintas. Muitas organizações tem se valido do uso das redes sociais para difundir suas idéias e prestar seus serviços, o que tem incrementado o uso da Internet tanto para relacionamentos como para pesquisas e prestação de serviços. Entretanto, alguns problemas surgiram nestes 15 anos: o excesso de informação inútil pela rede, doenças pelo uso intensivo do computador, isolamento social, disseminação de pedofilia, sites pornográficos, sites discriminatórios e roubos, além de questões ambientais que começam a surgir. Um dos problemas graves detectados recentemente com o uso da Internet é o chamado vício eletrônico. A palavra vício encontrou expressão no uso intenso e alucinante da Internet por parte de pessoas que não conseguem viver sem estarem conectadas à rede. Se formos ao dicionário Aurélio, vamos encontrar que “Vício: Defeito grave que torna uma pessoa ou coisa inadequada para certos fins ou funções; Inclinação para o mal; Costume de proceder mal, desregramento habitual; Costume prejudicial.” E assim segue. Ou seja, a palavra vício sempre está relacionada ao prejudicial. Então, voltemos ao vício eletrônico que se configura uma preocupação, principalmente na área de saúde, tanto em nos aspectos físicos como psicológicos que afetam as pessoas. Os aspectos físicos envolvem a postura, a visão, as lesões por esforços repetitivos enquanto que os aspectos psicológicos estão relacionados ao comportamento das pessoas no uso da Internet. O problema assumiu proporções tão gigantescas que existem grupos de terapia para viciados em Internet. Os chamados “viciados em Internet” são os que abandonam outras atividades, se isolam na família e fazem com que seu mundo gire em torno da Internet. Para detectar um viciado na Internet pode-se começar a observar o comportamento dos que, ao chegar em casa, a qualquer hora do dia ou da noite, vão diretamente ao computador. No local de trabalho, muitos passam mais tempo na Internet do que realizando suas atividades, fato que foi detectado pelas organizações que buscam controlar os acessos realizados, principalmente, a sites considerados nocivos. O vício eletrônico torna-se prejudicial à vida das pessoas; deve ser observado e controlado para que o benefício que a rede de computadores pode trazer não se torne mais um malefício como tantos outros ocasionados pelo mau uso dos computadores. Não podemos permitir que essa tecnologia, vista como construtiva e útil para nossa sociedade, se transforme em algo que, ao invés de melhorar, possa afetar negativamente o mundo em que vivemos.

Convite: Solenidade 10 anos sem o Prefeito José Claudio

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

sábado, 7 de setembro de 2013

CONVITE: DEBATE MULHER SOCIEDADE

O Forum Maringaense de Mulheres convida para o debate: Mulher e Sociedade. O evento será realizado no dia 14/09 (sábado), às 15 hs, no Salão Paroquial da Igreja São José, com a professora Maria da Conceição Franco (Zica)- Assessora Municipal da Mulher na Gestão 2001-2004. O debate faz parte da iniciativa do Forum Maringaense de Mulheres de realizar, nos bairros, as discussões sobre a participação das mulheres, pelo fim da violência contra a mulher e pelo fim de toda a forma de discriminação. Vamos participar!

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Reunião do Forum Maringaense de Mulheres

A reunião do Forum Maringaense de Mulheres será realizada na próxima sexta-feira, dia 06/09, as 19 hs, no Plenarinho da Câmara Municipal de Maringá. Os temas a serem tratados são: debates nos bairros, regulamento, entre outros. O Forum assume um papel importante na luta pelo fim da discriminação e pelo fim da violência na cidade de Maringá. Vale reforçar a importância de nossa participação, principalmente em um Estado que ocupa a vergonhosa posição de ser um dos mais violentos com relação às mulheres, onde ocupa a 3. posição em crimes contra as mulheres.

domingo, 25 de agosto de 2013

VI Café, Mulheres e Política

O evento VI Café, Mulheres e Política organizado pela ong Maria do Ingá-Direitos da Mulher traz o tema Preconceito e Diversidade, com a professora Ana Lucia da Silva, da União e Consciência Negra e professor Luiz Carlos dos Santos, da APP Sindicato. Após a apresentação teremos o "cafezinho" e em seguida o debate. Vale a pena participar!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

sábado, 10 de agosto de 2013

Feliz Dia dos Pais!

Feliz dia dos pais. Aproveitem essa presença em suas vidas, depois fica uma saudade imensa que aumenta a cada momento. E pais, cuidem de seus (suas), sejam presentes em suas vidas e não deixem vazio em seus corações. Meu pai foi um grande amigo e parceiro em nossas vidas, tivemos muito sorte em tê-lo conosco. O sentimento que temos, além da saudade, é de agradecimento pelo pai que foi para nós.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Minicurso Gerenciamento de Projetos de Software para Aplicações Móveis no TICNOVA

O Prof. Sidgley e eu ministramos o minicurso no evento TICNOVA (www.ticnova.com.br). A turma foi muito participativa e interessada.
Fotos enviadas por Fabio Rogerio.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Segunda Marcha das Vadias em Maringá

A segunda Marcha das Vadias em Maringá será no dia 03 de agosto, sábado, as 14 hs. A concentração é no Estádio Willie Davis. Com o lema "Direito ao Corpo" mulheres de todos os cantos do mundo marcham pelo fim da discriminação contra a mulher, em todas as suas formas.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Preparação para a Segunda marcha das Vadias de Maringá

PREPARAÇÃO para a Segunda Marcha das Vadias de Maringá, aberto à comunidade. CALENDÁRIO DE ATIVIDADES:
23/07 (terça-feira) 19h30 - Bloco H-12 UEM Mesa redonda - Violências (Estupro, Violência Obstétrica e Lei Maria da Penha). Participantes: Profª Patricia Lessa (UEM), Professora Fátima Salum (Unesp), Doutora Isadora Machado. Mediadora - Cibelle Montor.
24/07 (quarta-feira) 19h30 - Bloco H-12 UEM Mesa redonda - Arte Feminista. Participantes: Gisele Miranda (UEM), Fabiana Carvalho (UEM) e Roberta Stubs (UEM). Mediadora: Tamires Schmitt.
25/07 (quinta-feira) 19h30 - Bloco H12 UEM. Mesa redonda - Saúde da mulher (prevenção de DSTs, Sexo Hétero, Sexo Lésbico, Descriminalização do Aborto, Políticas Públicas na Área da Saúde, Parto Humanizado). Participantes: Suelen Faria (Secretaria da Saúde), Patricia Lessa (UEM), Elaine Galvão, Ana do coletivo EVA (Londrina). Mediadora: Bárbara Machado Alexandre
26/07 (sexta-feira) Movimentos Sociais e Políticas Públicas para as mulheres. Participantes: Brechó (Instituto de Mulheres Negras), Tânia Tait (ONG Maria do Ingá), Débora Fernandes de Paiva (Coletivo Maria Lacerda). Mediadora: Camille Balestieri.
02/08 (sexta-feira) 19h30 - Bloco H12 UEM. Mesa redonda - Por que Marchamos? Participantes: Rafaella Duarte (coletivo EVA/Londrina), Anelise (Coletivo Corina Portugal/Ponta Grossa), Camila Galetti (Coletivo Maria Lacerda/Marcha das Vadias de Maringá). Mediadora: Caroliny Trajano

sexta-feira, 19 de julho de 2013

terça-feira, 16 de julho de 2013

Equipe de organização do TICNOVA

Evento: TICNOVA de 05 a 07/08

Convidamos para participar do evento TICNOVA, a ser realizado nos dias 05 a 07 de agosto. O evento é uma iniciativa da Câmara Técnica de TI do Codem e reúne faculdades e empresas ligadas ao setor de tecnologia de informação. Além de participar da organização como representante da UEM, ministrarei junto com o professor da UTFPR Sidgley Camargo de Andrade, o minicurso " Gerenciamento de projetos de software para aplicações móveis". Mais informações em www.ticnova.com.br TICNOVA - O ambiente para a integração do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Abaixo assinado sobre a reforma política

Está sendo organizado um abaixo assinado de projeto de lei de iniciativa popular sobre a reforma política. Tenho o abaixo assinado aqui comigo, caso alguém queira contribuir. Na ficha precisa colocar o número do título de eleitor. Cada um fazendo um pouquinho, podemos ajudar a melhorar prá todo mundo. Os itens tratados na reforma política são: financiamento público de campanha, participação feminina, lista preordenada para os parlamentos e a convocação de uma Assembléia Constituinte exclusiva sobre reforma política. Vamos participar.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Machismo e preconceito na 5. Conferência Municipal da Mulher de Maringá

Vivemos em uma sociedade sob a égide de um machismo cultural e socialmente construído, o qual coloca a mulher em segundo plano, expondo-a a toda sorte de violências e discriminação. Isso todo mundo sabe. Agora, detectar esse machismo em uma conferência que discute políticas públicas para mulheres tendo como pano de fundo a igualdade entre mulheres e homens, em uma gestão municipal que tem uma Secretaria da Mulher é algo, no mínimo, constrangedor, para não dizer repugnante. Esse machismo e o preconceito que vem junto com ele estiveram fortemente presentes na 5. Conferência Municipal de Maringá, realizada nos dias 14 e 15 de junho. A primeira e vergonhosa demonstração foi ver e ouvir secretários municipais mandando as delegadas CCs (cargos de confiança) votarem nessa ou naquela pessoa (que eles chamavam de “nossa”) na composição da mesa diretora da conferência. E fizeram isso descaradamente, como se fossem donos da Conferência da Mulher. Inclusive esses homens se postaram em pé na porta, fechando-a quando julgavam necessário. Pareciam “leões de chácara...Será que estavam com medo de que as mulheres que eram “deles”, as CCs, se deixariam influenciar pelas mulheres da sociedade civil organizada que estavam ali para contribuir com políticas públicas para mulheres, com as discussões que travam seriamente em seus locais de atuação? Passada a primeira demonstração, surgiram outras demonstrações de machismo e preconceito durante o sábado. Ouvimos pérolas que mostram o despreparo de muitas mulheres e homens na discussão de políticas para mulheres. Muitas delegadas e delegados não tiveram nem o cuidado de saber o que significa “políticas públicas para mulheres” e estavam lá erguendo e abaixando seus cráchas conforme sua liderança determinava. Teve delegado homem que chegou a dizer que “ali era muito blábláblá e que deveria ter uma conferência de homem”. Como será que ele foi parar ali? Prá fazer o quê exatamente? Depois de ouvir de lideranças locais, da mesa diretora, de delegados (as) CCs, frases como: “lado negro da violência”, “tinha que ser loira por que se atrapalhou na hora de votar, mas é minha amiga”, “aqui não é lugar para discutir coisa de gay”, “como vou ter cota só porque sou negrinha” ...fica a impressão de que a 5. Conferência da Mulher de Maringá reuniu delegados e delegadas, ligados ao governo municipal, completamente despreparados na discussão de políticas para mulheres. Inclusive, essas(es) delegadas (os) votaram para que não tivesse almoço para terminar a conferência mais cedo, e, como era de se esperar, após terem vencido a votação, foram para casa e não voltaram mais, ou seja, metade da delegação da manhã, composta por adeptos da gestão municipal, simplesmente não permaneceu no período da tarde. Se pensarmos que Maringá tem uma tradição de organismos públicos de políticas para mulheres desde 2001 com a Assessoria da Mulher, depois em 2005 com a criação da Secretaria da Mulher e um Conselho da Mulher que existe desde os anos 1990, torna-se incompreensível ainda termos presenciado tanto preconceito e machismo em uma Conferência de Mulheres. Afinal, essa foi a 5. Conferência da Mulher, o que significa 10 anos de experiência em discussão de políticas públicas para mulheres visto que a conferência ocorre a cada dois anos. E a pérola gigante foi ainda ter que discutir e explicar porque motivo a cor lilás é a marca do movimento organizado de mulheres por combinar o azul do masculino com o vermelho do feminino que misturados gera a cor lilás, como símbolo de igualdade. Enfim, se antes eu tinha dúvida, depois dessa Conferência começo a acreditar seriamente na previsão da ONU – Organização das Nações Unidas - que considera que a igualdade entre mulheres e homens será atingida somente em 2540. Quero registrar aqui a força de guerreiras que lutam pelo fim do preconceito, pelo fim da violência e pela igualdade: as mulheres do Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves marques, da ong Maria do Ingá – Direitos das Mulheres, do Instituto Maria Lacerda, do Forum Maringaense de Mulheres e muitas outras mulheres e homens de sindicatos, associações de moradores, partidos políticos, igrejas, entre outros, que dispuseram do seu tempo em um sábado chuvoso, ficando sem almoçar para propor políticas públicas para melhorar a vida das mulheres maringaenses. Tania Tait. Professora Doutora da UEM, Representante da UEM no Conselho da Mulher de Maringá, Coordenadora da Ong Maria do Ingá – Direitos da Mulher, Coordenadora do Forum Maringaense de Mulheres, Presidente do Conselho da Mulher na gestão 2004-2006.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Conferência Municipal da Mulher de Maringá

Será realizada nos dias 14 e 15 de junho, no Auditório Helio Moreira, a 5. Conferência Municipal da Mulher de Maringá. A programação será: 14/06 (noite): Abertura e palestra 15/06 (dia todo): Apresentação da Semulher e debates nos grupos. Os grupos temáticos são: violência de gênero, Educação e Trabalho, Preconceito e Diversidade e Prevenção: Caminhos. As deliberações da Conferência serão encaminhadas a Prefeitura para efetivação das ações.

sábado, 8 de junho de 2013

Criado o Forum Maringaense de Mulheres

Com a presença de mais de 30 mulheres, com interesse na discussão dos direitos das mulheres, representando diversas organizações não governamentais, organizações de mulheres de partidos políticos, organizações sindicais, Secretaria e Conselho da Mulher, a OAB, UEM, entre outros, consolidou-se a formação do Forum Maringaense de Mulheres, no dia 08/06. O Forum decidiu realizar reuniões bimestrais nos bairros, descentralizando as ações, trazendo-o para mais perto da população. Na reunião, também, foi criado um colegiado do Forum, composto por: Tania Tait (escolhida como coordenadora geral), Aracy Adorno Reis, Graziella Thom de Oliveira, Irma de Oliveira, Maria da Conceição Franco e Marlei Cardoso. O Forum se propõe a ser uma articulação na luta pelos direitos das mulheres, pelo fim da violência contra a mulher, por políticas públicas para as mulheres e contra qualquer forma de discriminação. Segundo as organizadoras, o Forum Maringaense de Mulheres não tem cor, raça e nem partido político, pois pretende lutar , de forma igualitária em defesa das mulheres. Aceitei a indicação para coordenadora do Forum com muito respeito a todas as mulheres presentes e suas histórias de lutas. Sinto orgulho de participar junto com elas em mais essa etapa na luta pelos direitos das mulheres.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Reunião Forum Maringaense de Mulheres

É neste sábado, dia 08/06, as 15 horas, no plenarinho da Câmara de Vereadores, a primeira reunião formal do Forum Maringaense de Mulheres. Venha participar conosco. Detalhes em www.mariadoingamulher.blogspot.com

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Bolsa estrupo - pagamento por um crime?

Parece que as pessoas não tem noção do trauma que sofre uma pessoa estuprada e que deixa marcas para o resto de sua vida. O que mais indigna é a hipocrisia por trás da discussão do aborto, pois sempre quem tem dinheiro faz e fica bem fisicamente, quem não tem dinheiro, faz, tem hemorragia e é mau-tratada ou morre perfurada por agulhas de croche... É um assunto bastante delicado, que envolve religião, saúde, intimo das pessoas, crenças etc. E, por ser tão delicado deve ser tratado com bom senso e muito, mas muito respeito. Agora, criam essa situação de pagar para quem quiser ter um filho (a) originado por um estupro... Reproduzo, abaixo, o comentário feito em www.mariadoingamulher.blogspot.com "A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados aprovou um projeto que dá direitos ao feto e cria uma espécie de "bolsa-estupro" para mulheres que decidirem ter o filho, apesar de ser fruto de um crime que deixa seqüelas pelo resto da vida, independente se ocasionar uma gravidez ou não.. A votação do chamado “Estatuto do Nascituro” ocorreu com forte mobilização da bancada evangélica e tem como objetivo criar mecanismos para impedir a ampliação de casos em que o aborto é legal e criar incentivos para que as mulheres não optem pela medida na situação de estupro, já permitida por lei. O projeto precisa ainda passar pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de ir a plenário - e seguir para o Senado. Apenas a bancada do PT se posicionou contra o projeto. A proposta, que já teve o mérito aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família, precisou passar pela Comissão de Finanças e Tributação pois propõe a criação de uma despesa para os cofres públicos ao obrigar o Estado a arcar com custos da mulher durante a gestação e da criança até a adoção ou identificação do pai em casos de estupro. A votação ocorreu em meio à pressão de grupos feministas e religiosos, principalmente da bancada evangélica que se posiciona contra o aborto e contra o casamento gay. Enquanto as primeiras destacavam o apelido de "bolsa-estupro", os ligados a movimentos religiosos enfatizavam a defesa do "direito à vida" na proposta. Segundo a deputada Erika Kokay (PT-DF): "É uma bolsa-estupro, é dizer que não tem problema a mulher ser estuprada. Estamos comprando sua vida e pagando pelo que sofreu", afirmou."

terça-feira, 28 de maio de 2013

CONVITE: FORUM MARINGAENSE DE MULHERES

FORUM MARINGAENSE DE MULHERES O Fórum Maringaense de Mulheres reúne mulheres ligadas a organizações não governamentais, núcleos de gênero das universidades, secretarias de mulheres de sindicatos, mulheres de partidos políticos, mulheres que atuam em associações de moradores, grupos de mulheres e feministas que não possuem vínculos com nenhuma instituição. Trata-se de uma articulação que visa discutir a implantação de políticas públicas para as mulheres, o fim da violência contra a mulher e o fim de toda forma de discriminação. O Fórum reúne mulheres que lutam pelos direitos das mulheres pautado pelo princípio do Artigo 1 da Declaração dos Direitos das Mulheres enquanto direitos humanos: “Todas nós mulheres, nascemos livres e temos o direito de sermos sujeitos e não objetos na vida e na história”. A reunião do Fórum será dia 08 de junho (sábado), as 15 horas. Local: Plenarinho da Câmara de Vereadores em Maringá.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Preocupação: Reestruturação do Conselho da Mulher de Maringá

A notícia completa está em www.mariadoingamulher.blogspot.com A minha preocupação é a motivação por trás da reestruturação do Conselho, que pretende reduzir sua composição para atender problemas de convocação de reuniões e quorum. Não pode ser deixado de lado a história de aglutinação de forças do Conselho da Mulher. O Conselho Municipal da Mulher de Maringá (CMMM) passou por uma nova composição no Governo José Claudio, como iniciativa da Assessoria da Mulher (Maria da Conceição Franco - Zica era a assessora) com reunião de várias entidades da sociedade auxiliando na formatação da composição do CMMM. Inclusive, o CMMM foi reformulado com novas inclusões de representações da sociedade civil organizada por meio das conferências municipais nas gestões seguintes. Jamais houve redução de representações, pois o espírito é de aglutinação ao trazer mais pessoas para fortalecer o CMMM. O Conselho da Mulher sempre foi considerado legítimo por todas as administrações municipais e secretarias da mulher, os quais sempre atenderam as reivindicações do Conselho da Mulher e receberam suas representantes quando o Conselho assim solicitava. Sempre trabalhamos para somar tendo como objetivo a luta pelo fim da discriminação contra a mulher, fim da violência e igualdade de direitos, além de acompanhar e fiscalizar as políticas públicas para mulheres. Comento com tranquilidade, pois além de representar a UEM no Conselho, faço parte de uma entidade da sociedade civil organizada (Maria do Ingá-Direitos da Mulher) e tive a grande honra e responsabilidade de presidir o Conselho da Mulher na gestão 2004-2006 (metade na gestão João Ivo e metade na gestão Silvio Barros, os quais atendiam as conselheiras sempre, visto que os gestores passam mas os conselhos permanecem).

terça-feira, 14 de maio de 2013

5a. Conferência Municipal das Cidades - Maringá

Dia 22 de maio de 2013 será realizada a 5ª Conferência Municipal das Cidades, em Maringá. A reunião será realizada em conjunto com o Observatório das Metrópoles, Fórum Maringaense pelo Direito à Cidade e Instituto Paranaense de Estudos Geográficos, Econômicos, Sociológicos e Políticos (Ipegesp). Estão convidados representantes de entidades populares, sindicatos, associações e outros interessados em participar da Conferência, que abordará a temática desenvolvida de modo a articular e integrar as diferentes esferas e políticas urbanas, tais como: Política Municipal Habitação; Acessibilidade e Mobilidade; Transportes e Trânsito; Saneamento Ambiental e Meio Ambiente; Regularização Fundiária do Município e Desenvolvimento Econômico Sustentável, em conformidade ao Plano Diretor, direcionando as propostas para todas as esferas da Federação. Mais informações pelo telefone: 3011-4287. (Prefeitura Maringá SEPLAN 3221 1261)

domingo, 12 de maio de 2013

Feliz dia das mães!!!

Parabéns a todas as mães - mulheres guerreiras. Um beijo especial para minha mãe, Laura, quem transmitiu força e suavidade para nós. Uma homenagem a meu pai, Angelo, que faria 80 anos neste dia 12 de maio...saudades sempre.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Parabéns Maringá pelos seus 66 anos...

Orgulho por ter nascido aqui e fazer parte de família de pioneiros (Tait, Calvi, Bulla, Spinelli) que ajudaram a construir a cidade. Foto de Mario Azanha pra comemorar o aniversário de Maringá.

Novo blog: ong Maria do Ingá - Direitos da Mulher

Lançado o blog da ong Maria do Ingá nesse dia tão especial que é o aniversário de Maringá. Para acessar: mariadoingamulher@blogspot.com

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Romaria do (a) Trabalhador (a): dia 1. de maio

Dia 1° de maio (quarta-feira), a Arquidiocese de Maringá vai realizar a 24º Romaria do Trabalhador. A concentração será na Universidade Estadual de Maringá, em frente ao Museu Dinâmico Interdisciplinar (MUDI) a partir das 13h30. Os romeiros seguirão em caminhada até a Praça da igreja Santo Antônio percorrendo o seguinte trajeto: Ruas Dez de Maio, Antônio Marin, Sueo Toda, avenida Morangueira e rua Coripheo de Azevedo Marques. Às 16h o Arcebispo de Maringá, Dom Anuar Battisti, irá presidir a santa missa na praça da Igreja Santo Antonio. Em 2013 a Campanha da Fraternidade tem como tema: “Fraternidade e Juventude”, e a Romaria do Trabalhador da Arquidiocese de Maringá também escolheu “Trabalho e Juventude” como o tema da romaria e o lema “Construindo um Mundo Novo”.

24. Romaria do(a) Trabalhador (a)

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Mostra de Profissões - UEM

A mostra de profissões da UEM acontece nos dias 10 e 11/04, das 8 as 22 hs, ao lado da Biblioteca Central. Todos os cursos de graduação da UEM estão presentes. Vale a pena conferir.

quinta-feira, 7 de março de 2013

Luto no Dia Internacional da Mulher

Luto no Dia Internacional da Mulher Tania Tait * As mulheres obtiveram grandes conquistas ao longo do tempo: assumem cargos de tomada de decisão, compartilham as tarefas domésticas com os homens, tem direito de ir e vir, de se expressar, existe equilíbrio no mundo científico entre mulheres e homens, entre tantas outras atividades que almejavam. No entanto, a violência contra a mulher está longe de terminar. Nas duas últimas semanas tivemos notícias de mortes de mulheres por seus ex-companheiros, um dos quais se matou. Sabe-se de inúmeras mulheres que se escondem de seus maridos por serem vítimas de agressões. Os dados das delegacias da mulher e dos centros de referência às mulheres vítimas de violência atestam essa situação. E, mesmo com a Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, pelo então Presidente Lula, a impunidade parece permear o universo masculino no qual existe inoperância por parte das autoridades policiais, judiciais e da área de saúde com relação à gravidade da situação. Os movimentos organizados de mulheres que batalharam muito pela criação de mecanismos de proteção às mulheres e os governos que implantaram políticas públicas pelo fim da violência contra a mulher têm se empenhado em proteger as mulheres vítimas de violência. A realização de campanhas também tem se apresentado como um instrumento importante na luta pelo fim da violência contra as mulheres na medida em que atinge toda a sociedade. Entretanto, a violência contra a mulher continua restrita a vida privada, na qual a vítima que sai buscando ajuda por todos os lados, acaba perdendo a vida ou sofrendo mais agressões. Muitas vezes se escondendo, tendo seu trabalho prejudicado por estar sendo perseguida e ameaçada. Palco das lutas feministas pela não violência, a violência contra a mulher já fez muitas vítimas e muitos assassinos continuam em liberdade ou passam poucos anos na cadeia como se matar uma mulher não fosse um crime tão terrível como matar um homem, Houve uma evolução nas punições, certamente, principalmente a partir da Lei Maria da Penha. Nos anos 1960, tem-se relatos de processos nos quais muitos assassinos de mulheres sequer iam a julgamento ou quando iam, eram inocentados pela argumentação de legítima defesa da honra. Em muitos períodos da nossa história, a honra de pais, irmãos ou maridos vinculava-se diretamente ao comportamento das mulheres e sua sexualidade, o que justificava o fato deles disporem de seu corpo, sua alma e suas vidas. Nos anos 1980, a situação começa a mudar um pouco com a instituição das delegacias da mulher no âmbito policial e de políticas públicas no âmbito dos governos municipais. Na década de 1990, surgem as assessorias da mulher com o intuito de estabelecer políticas públicas para mulheres e as casas abrigos nos municípios como forma de proteger as mulheres. Nos anos 2000, ocorre o fortalecimento das estruturas públicas de apoio às mulheres vítimas de violência e começa a surgir uma exigência de leis mais rigorosas para os agressores que eram premiados com penas leves como dar uma cesta básica. A indignação dos movimentos de mulheres culminou com a Lei Maria da Penha. Inclusive, o nome da Lei é uma homenagem a uma mulher que lutou 20 anos pela condenação do ex-marido que a deixara paraplégica por ter atirado nela. E, mesmo agora, tem-se relatos em processos judiciais defendendo homens assassinos de mulheres em nome do desequilíbrio emocional, no qual alguns atestam que o assassino amava tanto que não se contentando com a perda, resolve tirar a vida da mulher. Como se esse amor louco e desenfreado pudesse justificar um crime cometido no “calor da paixão”, que demonstra que esse homem se sente dono do corpo e da alma da mulher, a ponto de dispor de sua vida, cometendo um assassinato. Por sua vez, a Lei Maria da Penha, para sua aplicação plena, exige que haja um fortalecimento da estrutura do judiciário, com as varas especiais para mulheres vítimas de violência, uma preparação do efetivo policial para atendimento às chamadas das mulheres e uma preparação adequada aos profissionais de saúde que lidam com a violência doméstica. Não é o que temos visto. Nossas mulheres continuam sofrendo agressões e muitas vezes são assassinadas, em seus locais de trabalho, em seus lares ou na rua por homens que fizeram parte das suas vidas. O título “Luto no Dia Internacional da Mulher” é para que se faça uma reflexão, como sociedade, com esta situação de impunidade que faz com que os homens assassinem suas mulheres. Não vamos falar sobre a violência apenas no Dia Internacional pela Não violência contra a mulher, em 25 de novembro. Afinal, no dia 08 de março todas as mulheres, com todas as suas conquistas e desafios tem muito a comemorar, mas ainda, tem muito a batalhar pelo fim da discriminação contra a mulher, pela não violência e pela verdadeira igualdade. O presente artigo foi escrito na semana em que a UEM perde uma aluna do curso de Informática, assassinada pelo ex-namorado. Não vamos citar nomes pois não solicitamos autorização da família, mas nos sentimos na obrigação de fazer referência a essa triste situação que cerceou a vida de uma mulher batalhadora pois a violência contra a mulher está sempre muito mais perto do que nós imaginamos. * Tania Tait, professora doutora do Departamento de Informática da UEM, Coordenadora da ONG Maria do Ingá-Direitos das Mulheres e Representante da UEM no Conselho Municipal da Mulher de Maringá (CMMM) . Presidente do CMMM na gestão 2004-2006.

terça-feira, 5 de março de 2013

Pelo fim do assassinato de mulheres!

Lamentavelmente o crime de violência contra as mulheres acontece em nossas vidas. A aluna do Curso de Informática da UEM, foi assassinada pelo namorado que depois de atirar nela, se matou. Os movimentos de mulheres lutam incessantemente pelo fim da violência contra a mulher, mas mesmo com tantas leis e mobilizações, os crimes continuam acontecendo. Muitas mulheres são ameaçadas, espancadas ou assassinadas por namorados, maridos, companheiros (ou ex). A sociedade não pode silenciar, temos que lutar muito, em nosso dia-a-dia para que situações desse tipo não ocorram mais.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A festa da democracia III

Estamos indo para o final do mes de fevereiro e o TSE ainda não julgou casos de prefeitos com pedido de impugnação das eleições 2012. Algo não está compatível com o processo eleitoral. Os candidatos são liberados para disputar as eleições mesmo tendo processos de impugnação. Depois, caso eleitos, são diplomados, escolhem seus cargos comissionados (CCs) e, ainda, aumentam o número de cargos comissionados de forma absurda. Ao serem julgados e impugnados, tudo voltar a estaca zero, ou seja, em algums lugares ocorrem novas eleições, em outros o candidato que obteve o percentual é o eleito. Imagine, realizar todo o processo eleitoral novamente, com o envolvimento de tantas pessoas e tantos recursos públicos gastos. Como consequência, os CCs são exonerados e novos CCs são nomeados. Será que ninguém pensou que, além dos transtornos de novas eleições ou novas nomeações, é gasto dinheiro público que poderia ser destinado para obras e serviços públicos. Na prática, os CCs exonerados vão receber por sua saída valores proporcionais de 13. e férias, o que é um direito. Mas, percebam que nós, população, pagamos a conta devido a processos que não foram julgados em tempo hábil. O lógico seria que os processos fossem julgados antes das eleições, o que, além de evitar dúvidas e inseguranças, traria economia aos cofres públicos. Vamos pensar que a nossa democracia continua em construção e, quem sabe, situações desse tipo sejam resolvidas antes das eleições para que o processo eleitoral transcorra com tranquilidade.