Para compartilhar idéias!







quinta-feira, 27 de maio de 2010

Estão derrubando nossa "velha" rodoviária...

E junto com ela vão as lembranças de tantos maringaenses e de pessoas que passaram por aqui. Fiquei saudosista...lembro de tantos tchaus, chegadas de amigos, de namorado, de parentes. Pessoas que conheci ali no vai e vem para o mestrado, nas idas para o estágio. Mas, mais forte do que as minhas lembranças de menina, de moça e de mulher é o lamento por perdemos um patrimônio histórico, por perdermos a memória da cidade. Se voce quiser mais detalhes e fotos sobre essa tristeza para a história de Maringá, entre no site do Rigon (www.angelorigon.com.br) que está contando tudo prá nós. Amanhã (sexta-feira) vai ocorrer um abraço e um adeus a nossa "velha" rodoviária.
Fica um aperto no coração...

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Trânsito em Maringá: Socorro!!!

Fiquei parada a espera do semáforo “abrir”, no cruzamento da Av. Pedro Taques e Av. Colombo, em Maringá e por alguns segundos passei a observar o trânsito. Classifiquei rapidamente em 4 atores: pedestres, ciclistas, motoqueiros e motoristas. Os pedestres entrando sem esperar na faixa tão rapidamente que os motoristas se atordoaram. Os ciclistas pilotando como se apenas eles existissem na avenida. Os motoqueiros ultrapassando pela direita e fazendo malabarismos no meio dos carros. Os motoristas virando sem avisar (parece que ninguém sabe o significado da seta). Para arrematar surge um caminhão em velocidade aparentemente superior a permitida.
Ufa! Por alguns segundos me deu medo de sair dirigindo. Quando o semáforo abriu, lá fui eu, em meio àquela loucura, seguindo pela Av. Pedro Taques. Quando entrei na Av. São Domingos, havia uma interrupção da avenida devido a um acidente entre dois carros. Mudei de rua e fui pra casa. Fiquei pensando que alguma ação precisa, urgentemente, ser tomada para que esse caos não aumente. Está ficando cada vez mais complicado andar e dirigir(seja por meio de qualquer veiculo). Por incrível que possa parecer está mais fácil dirigir em São Paulo...

sábado, 22 de maio de 2010

A demolição da nossa "velha" rodoviária apagando a nossa história...

Fiquei com sentimento de frustração ao ouvir no jornal da noite a chamada “começa a demolição da antiga rodoviária de Maringá”. Palco de muitas memórias e, posteriormente de muitas discussões e ações na justiça, a antiga rodoviária é muito mais do que tudo isso. Ela reúne as lembranças de todos e todas nós que nascemos, vivemos ou passamos por aqui. Em termos de arquitetura ela é um marco de uma época.
O que mais chama a atenção na derrubada da rodoviária é o silêncio da cidade, que parece compactuar com a extinção da última construção histórica de Maringá.
Aí vamos ficando sem nossas lembranças. Alguém ainda lembra do viaduto da Av. São Paulo? dos cinemas da cidade? Pelo menos que surjam os desenhos e a fotos...
Eu já escrevera sobre o tema (“Patrimônio historio X especulação imobiliária: a nossa rodoviária” em http://www.din.uem.br/~tait) Naquele período ainda havia esperança que a situação fosse revertida e a rodoviária pudesse ser transformada em centro cultural ou algo do tipo, com a preservação ao menos de sua fachada, como acontece em outros locais, no Brasil e no mundo.
Mas agora, está aí, a demolição da velha rodoviária como presente do prefeito para o aniversário da cidade, que vai ficando cada vez mais sem a sua história.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Aniversário da UEM

A UEM (Universidade Estadual de Maringá) completa 40 anos e tem muito a comemorar nos três pilares que sustentam a universidade: ensino, pesquisa e extensão. O fato da UEM estar entre as 20 melhores universidades do país é resultado do trabalho e da dedicação de professores, funcionários e alunos. A UEM foi se consolidando em sua trajetória e graças ao esforço de toda a comunidade universitária ocupa lugar de destaque na região.
Sinto muito alegria em fazer parte dessa história desde os tempos de estudante. Participei de muitos momentos importantes: diretórios acadêmicos, formação dos centros acadêmicos, ocupação da reitoria, gratuidade de ensino, eleições para reitor, expansão da UEM para a região, greves, congresso da CUT, para citar alguns. A minha juventude e a fase adulta estão entrelaçadas com a nossa universidade.
E foi com muita emoção que cantamos no dia da comemoração dos 40 anos, a música “Canto das Três Raças” junto com os corais que fazem parte da UEM.

terça-feira, 11 de maio de 2010

A (des)qualificação da mulher na política

A (des)qualificação da mulher na política
Tania Tait

Vivemos em uma sociedade culturalmente machista, o que se reflete em todos os setores de nossas vidas tanto em nível profissional como pessoal. Homens e mulheres (também) machistas agem em nosso cotidiano com atitudes e posturas que desqualificam a mulher.
Na política, a situação não é diferente, pelo contrário, a cultura machista impera de forma contundente, dentro e fora dos partidos políticos.
No Brasil, mesmo com a lei das cotas de 30%, as mulheres continuam sem ocupar os espaços políticos ora por que os partidos não possibilitam suas candidaturas ora por falta de apoio familiar, entre outros motivos.
Basta verificar as estatísticas que mostram o Brasil na 104. posição no ranking mundial de mulheres que ocupam cargos públicos, o que leva a 8,8% de mulheres na política. Em um país onde as mulheres são as mais qualificadas em termos de estudos, são chefes de família e ocupam cargos de direção nas empresas, fica a indagação por sua ausência na ocupação nos cargos executivo e legislativos.
Nas últimas eleições municipais, poucas mulheres concorreram às câmaras municipais e muitos partidos não cumpriram a cota de 30%, ficando sem candidatas.
Por outro lado, as mulheres participam ativamente da vida política do país, por meio de movimentos sociais, sindicatos, associações de moradores, entre outros. No entanto, na vida partidária são poucas as mulheres que se dispõem a atuar, o que se torna uma contradição visto que reúnem condições para propor políticas públicas que melhorem a vida da população dado à inserção que as mulheres têm em todos os setores da sociedade.
Neste cenário, destaca-se a participação das nossas mulheres políticas, que buscam fazer a diferença, ao levar para a vida pública suas experiências no uso dos serviços públicos como saúde, educação, entre outros.
Entretanto, mulheres em cargos públicos constantemente tornam-se alvo de postura e comentários que não são feitos aos homens que ocupam os mesmos cargos, tais como: “deve estar na menopausa”, “está histérica”, “deve estar com TPM”, “parece silicone”, “falta homem” e assim por diante. Isso aliado àquelas pérolas cotidianas do tipo “tinha que ser mulher” reforça o discurso machista que não considera que a mulher possui qualidades e competências que contribuam para uma excelente atuação política.
Em artigo recente, o deputado federal Dr. Rosinha (PT) fez uma análise das posturas de outros políticos com relação a Ministra Dilma Roussef. Nessa análise o autor relaciona essas posturas com a cultura machista que busca desqualificar as mulheres colocando outros elementos na pauta que não sejam os da competência e capacidade de administrar.
Há, portanto, um caminho árduo a trilhar na busca pelo fim da discriminação contra a mulher, que passa pelo nosso cotidiano e alcança a esfera política. Não é por acaso que, mesmo sendo a maioria da população brasileira formada por mulheres, temos poucas mulheres na política e poucas mulheres eleitas. Moldadas na cultura machista, mesmo as mulheres que tem como um dos instrumentos de poder, seu voto, não o exercem para eleger outras mulheres.
Está na hora de valorizar a qualificação das nossas mulheres na política!
Está na hora de ir muito além dos 8,8% de mulheres na política em nosso país!

domingo, 9 de maio de 2010

Cadê a vacina contra gripe A em Maringá, no sábado?

Na TV deu que haveria campanha nacional para vacinar no sábado, inclusive incentivando a ida de famílias inteiras. Sábado, me levantei cedo e fui no posto de saúde e a atendente disse que não tinha nada. Aí fui na secretaria de saúde, onde já tinha bastante gente e a secretaria estava fechada. Todos lá estavam muito bravos por encontrar a secretaria fechada pois trabalham durante a semana toda e só dispunham do sábado para tomarem a vacina. Ficamos na maior dúvida: Por que em uma cidade que tem casos de gripe A, (com morte, inclusive) a secretaria de saúde não aderiu a campanha nacional de vacinação?
Alguém pode responder?

sábado, 8 de maio de 2010

Maringá: aniversário e problemas

Maringá completa 63 anos no dia 10 de maio. A cidade foi formada com a vinda de pessoas de vários locais do país, principalmente do interior de São Paulo, movidas pelo sonho de uma vida melhor.
Muitas vezes propagandeada como uma das cidades com alto índice de qualidade de vida, a cidade possui problemas sérios, os quais devem ser tratados pela administração municipal visando atender a população da periferia da cidade que mais sofre com esses problemas. Por exemplo, na área ambiental temos: córregos poluídos, fundos de vale abandonados, desrespeito às leis ambientais, lixão, abandono das praças e dos parques da cidade, entre outros. Na conferência das cidades, realizada no ano passado, esses problemas foram trazidos à tona e debatidos.
Não quero “jogar água fria” no aniversário da cidade, pelo contrário, como maringaense de nascimento, nativa como dizem, valorizo muito o desenvolvimento de Maringá e o lugar que ocupa no cenário estadual. No entanto, não podemos fechar os olhos para os problemas que existem na cidade.
Como maringaense, neta e filha de pioneiros, também parabenizo a Cidade Canção pelo seu aniversário.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Mulheres na Computação

Na Universidade Estadual de Maringá (UEM), a presença cada vez menor de meninas vem sendo notada a cada ano, como ocorre em outros locais, no Brasil e no mundo.
Em 2007, fizemos um levantamento para confirmar a ausência das meninas, junto à diretoria de assuntos acadêmicos, visto que as pessoas comentavam o fato, mas não se tinha dados concretos a respeito. Os dados levantados de 1998 a 2007 mostraram que as meninas foram “sumindo” da computação paulatinamente. Do total de 11 ingressantes no vestibular de 1998 em uma turma de 40 alunos, o número foi caindo a cada ano, a ponto de ter duas ingressantes em 2007. Não foram comparados os dados com o número de meninas que presta vestibular, mas o fato é que se torna cada vez mais comum, termos turmas apenas de meninos.
Os fatores que ocasionam a pouca presença das mulheres na computação e na área tecnológica, de modo geral, tem motivado pesquisas.
Alguns elementos, no entanto, podem ser colocados para discussão: (1) a falta de incentivo para as carreiras tecnológicas; (2) a jornada de trabalho considerada árdua na área de computação; (3) o mito de quem faz computação é “nerd”.
A ausência das mulheres na computação tem sido discutida também na Sociedade Brasileira de Computação, inclusive com a edição de um caderno especial sobre a participação das mulheres na computação. Na UEM, lembramos a história da presença feminina na computação em http://www.din.uem.br/museu

sábado, 1 de maio de 2010

01 de maio: dia do trabalhador (a)

O mes de maio é um mesmo de muitas comemorações. Começa pelo Dia do Trabalhador (a) no dia 01 de maio. Depois tem o aniversário de Maringá, aniversário da UEM, aniversário de muitos amigos e amigas e aniversário do meu pai (saudades...).
Vamos iniciar com o dia 01 de maio!
No dia 01 tem festa em várias empresas, mas o que vale lembrar são as vitórias da classe trabalhadora e sua luta permanente na conquista e garantia de direitos.
Lutas que formaram lideranças em nosso país como o Presidente Lula, cuja origem é o movimento sindical. Lula trouxe a experiência sindical para sua trajetória política, desde a fundação do PT. Na presidência do país tornou-se uma das pessoas mais influentes do mundo e colocou o Brasil no cenário internacional. Por mais que alguns não gostem dele não há como negar sua influência e liderança. Uma das frases ditas por ele: "quando for negociar nunca vá de cabeça baixa, vá sempre de igual pra igual com o negociador".