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terça-feira, 4 de maio de 2010

Mulheres na Computação

Na Universidade Estadual de Maringá (UEM), a presença cada vez menor de meninas vem sendo notada a cada ano, como ocorre em outros locais, no Brasil e no mundo.
Em 2007, fizemos um levantamento para confirmar a ausência das meninas, junto à diretoria de assuntos acadêmicos, visto que as pessoas comentavam o fato, mas não se tinha dados concretos a respeito. Os dados levantados de 1998 a 2007 mostraram que as meninas foram “sumindo” da computação paulatinamente. Do total de 11 ingressantes no vestibular de 1998 em uma turma de 40 alunos, o número foi caindo a cada ano, a ponto de ter duas ingressantes em 2007. Não foram comparados os dados com o número de meninas que presta vestibular, mas o fato é que se torna cada vez mais comum, termos turmas apenas de meninos.
Os fatores que ocasionam a pouca presença das mulheres na computação e na área tecnológica, de modo geral, tem motivado pesquisas.
Alguns elementos, no entanto, podem ser colocados para discussão: (1) a falta de incentivo para as carreiras tecnológicas; (2) a jornada de trabalho considerada árdua na área de computação; (3) o mito de quem faz computação é “nerd”.
A ausência das mulheres na computação tem sido discutida também na Sociedade Brasileira de Computação, inclusive com a edição de um caderno especial sobre a participação das mulheres na computação. Na UEM, lembramos a história da presença feminina na computação em http://www.din.uem.br/museu

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