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terça-feira, 25 de novembro de 2014

Entrevista sobre a violência contra a mulher

http://pr.ricmais.com.br/parana-no-ar/videos/maringa-conta-com-estrutura-completa-para-atender-mulheres-vitimas-de-violencia/

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

25 de Novembro: Dia Internacional pela Não Violência contra a Mulher

Todo ano são realizadas diversas atividades no Dia Internacional pela Não Violência contra a Mulher que culmina, em todo mundo, com os 16 dias de ativismo pelo fim da violência. Esse movimento pela não violência é realizado tanto pelo setor público como por entidades da sociedade civil organizada. No entanto, a despeito de tantos esforços, a violência contra a mulher em todo o mundo continua em níveis alarmantes. No dia 21/11, a OMS – Organização Mundial da Saúde divulgou dados de um estudo que mostra que: uma em cada três mulheres no mundo é vítima de violência conjugal; em todo o mundo, entre 100 milhões e 140 milhões de mulheres jovens e adultas sofreram mutilações genitais, e cerca de 70 milhões de meninas se casaram antes dos 18 anos, frequentemente contra a sua vontade, e 7% das mulheres correm risco de ser vítimas de estupro ao longo da vida. Tanto a OMS como a ONU (Organização das Nações Unidas), preocupados com a violência contra a mulher cobram, dos países, iniciativas que combatam esse crime considerado crime de direitos humanos. No Brasil, iniciativas como o Disque 180 do Governo Federal e a Lei Maria da Penha, promulgada em 2006, entre outras ações tem como propósito auxiliar as mulheres vítimas de violência. Campanhas como Laço Branco - Homens pelo fim da violência contra a mulher, Disque 180 – Nós Ligamos, entre outras procuram engrossar a fila das campanhas em prol do fim da violência contra as mulheres. A despeito de todo esse aparato de proteção, a violência contra as mulheres segue vitimando milhares de brasileiras. Dados da Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (2014) apresentam que 77% das mulheres em situação de violência sofrem agressões semanal ou diariamente. Nos primeiros seis meses de 2014, o Ligue 180 realizou 265.351 atendimentos, sendo que as denúncias de violência corresponderam a 11% dos registros – ou seja, foram reportados 30.625 casos. Em 94% deles, o autor da agressão foi o parceiro, ex ou um familiar da vítima. Os dados mostram ainda que violência doméstica também atinge os filhos com frequência: em 64,50% os filhos presenciaram a violência e, em outros 17,73%, além de presenciar, também sofreram agressões. Entre os tipos de violência informados nos atendimentos realizados pelo Ligue 180, os mais recorrentes foram a violência física (15.541 relatos); seguida pela psicológica (9.849 relatos); moral (3.055 relatos); sexual (886 relatos) e a patrimonial (634 relatos). Ao tipificar os tipos de violência, incluindo a violência psicológia, moral, sexual e patrimonial, a lei mostra a verdadeira face da violência contra a mulher que não se mostra além dos hematomas no corpo, ferindo sua dignidade como pessoa e cidadã. A Rede de Atendimento as Mulheres Vítimas de Violência procura dar atendimento as mulheres de forma integral, entretanto, os movimentos organizados de mulheres em todo o Brasil, denunciam sistematicamente a falta de integração dos serviços e a precariedade de infra-estrutura e de pessoal capacitado para atender as mulheres vítimas de violência e as dificuldades das mulheres de cidades de pequeno porte que não dispõem de nenhum tipo de atendimento, seque de Delegacia da Mulher. O Programa lançado pelo Governo Federal, Casa da Mulher Brasileira visa, entre outros objetivos, sanar essa lacuna, colocando todos os serviços de atendimento a mulher em um único local. No Paraná, a Casa da Mulher Brasileira está sendo construída em Curitiba, que inclusive figura como o terceiro Estado em violência contra a mulher. Iniciativas governamentais e a presença da sociedade civil organizada possuem como objetivo único combater sistematicamente a violência contra a mulher e dar um basta na violência que fere os direitos humanos. Por sua vez, a sociedade não pode se eximir de sua responsabilidade. Ao fazer de conta que a violência não existe ou não é problema, a sociedade permite que, cada vez mais, mulheres sejam assassinadas e os assassinos saiam impunes de qualquer tipo de crime de violência. Ao se tratar de uma questão cultural, muitos homens se sentem dono do corpo e da alma da mulher, podendo dispor dela como lhe convém. Torna-se, dessa forma, primordial que eduquemos nossas mulheres e nossos homens, nossas crianças e jovens para o respeito mútuo e pela não violência contra a mulher ou qualquer outro tipo de violência e pelo combate firme contra o preconceito e o machismo que leva a violência contra a mulher. Não se pode mais silenciar diante da violência contra a mulher. Nem todo o aparato legal, policial e governamental fará sentido, se ficarmos fazendo de conta e reproduzirmos internamente, aquela máxima antiga de que “em briga de marido e mulher, ninguém mete a colher”. Temos que nos mobilizar constantemente antes que mais vidas sejam ceifadas em nome de um “suposto amor” que mata nossas mulheres. Devemos ter sempre em mente que “quem ama, não mata, respeita!” Tania Tait. Professora, Doutora em Engenharia de Produção, coordenadora da ong Maria do Ingá – Direitos da Mulher, Coordenadora do Forum Maringaense de Mulheres e membro do Núcleo de Mulheres do Sinteemar.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Uma em cada três mulheres é vítima de violência doméstica

Uma em cada três mulheres no mundo é vítima de violência conjugal, adverte a Organização Mundial da Saúde (OMS) em uma série de estudos publicada na sexta-feira (21) na revista médica "The Lancet". Apesar da maior atenção dada nos últimos anos à violência contra mulheres e meninas, esta ainda se mantém em níveis "inaceitáveis", segundo a OMS, que considerou insuficientes os esforços feitos. Em todo o mundo, entre 100 milhões e 140 milhões de mulheres jovens e adultas sofreram mutilações genitais, e cerca de 70 milhões de meninas se casaram antes dos 18 anos, frequentemente contra a sua vontade, enquanto 7% das mulheres correm risco de ser vítimas de estupro ao longo da vida, destacaram os autores destes estudos. A violência, "exacerbada durante os conflitos e as crises humanitárias", têm consequências dramáticas para a saúde mental e física das vítimas, acrescentou a OMS. Fonte: www.uol.com.br. em 21/11/2014

Núcleo de Mulheres do Sinteemar convida para palestra

Convite do Núcleo de Mulheres do Sinteemar: palestra com a Advogada Jacheline Batista Pereira no dia 25/11, as 9 hs no Auditório do Sinteemar. Todos e todas são convidados (as). Mais detalhes em www.sinteemar.com.br

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Retirada de placas de obras públicas.

Sempre dois pesos e duas medidas né povo. Estão falando que o PT mandou tirar placas de governos da ditadura militar. Aqui em Maringá o governo municipal do PP - Partido Progressista tirou a placa da Praça de Atendimento da Prefeitura de Maringá, inaugurada na Gestão do Prefeito José Claudio do PT, de junho de 2003, que, inclusive, funciona até hoje. Ninguém falou nada. Como é do PT pode tirar, né?...Olha aí a foto de 2003, o José Claudio e eu, inaugurando a Praça. Por que será que do sumiço dessa placa ninguém reclamou?

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Meu depoimento sobre a ditadura militar.

Agora é o meu depoimento sobre a ditadura militar: Não fui torturada, nem perseguida e nem marcada. Talvez tenha meu nome em algum papel por aí por ter participado do movimento estudantil no anos início dos anos 1980, final da ditadura militar. Terminei minhas duas faculdades tranquilamente (Processamento de Dados e Administração), meu mestrado e doutorado, sem problemas. Portanto, antes que alguém pense bobagem: não sou militante perseguida pela ditadura militar e, muito menos sou a favor da corrupção. Mas, me sinto na obrigação de dar meu depoimento. Eu era criança e adolescente na ditadura militar, que foi instaurada no Brasil em 1964, e me lembro de algumas coisas como: professores que eram vigiados e não podiam falar sobre política econômica, governador era indicado, meu pai comentando que as pessoas simplesmente sumiam quando falavam mal dos governos militares e nos desfiles a gente usava uma fitinha no braço verde amarela escrito "Brasil Ame-o ou deixe-o" que a gente não entendia. Teve professores da UEM que, também, foram presos e torturados. Tínhamos aquelas aulas estranhas de "Educação Moral e Cívica" em que se falava mal do comunismo, de Cuba, da Russia (que era URSS - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas)e se falava muito bem dos EUA. E quando perguntávamos alguma coisa diferente sobre eleições, por exemplo, o professor desconversava. Agora entendo que se ele falasse alguma coisa, ia preso. Anos depois eu li Batismo de Sangue do Frei Beto e Brasil Nunca Mais de D. Helder Câmara. E li As veias abertas da América Latina de Eduardo Galeano. Aí comecei a entender algumas coisas que não compreendia, apenas achava estranho. Agora acompanho o trabalho da Comissão da Verdade sobre o que aconteceu na ditadura militar. E pra mim está bem claro: DITADURA NUNCA MAIS, DEMOCRACIA SEMPRE, POR MAIS QUE DOA NOSSOS CANDIDATOS PERDEREM AS ELEIÇÕES, É SEMPRE MELHOR TER O DIREITO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DE ESCOLHA.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

E na Câmara de Vereadores de Maringá...

Fomos (Irma, Zica e eu) na sessão da Câmara de Vereadores de Maringá para tratar do projeto de restruturação do Conselho da Mulher, o qual foi suspenso por duas sessões para apreciar o substitutivo do vereador Humberto Henrique que encampou a proposta do Forum Maringaense de Mulheres e a nova proposta do Executivo Municipal. Aliás, a nova proposta do executivo detalha os seguimentos que devem compor o Conselho que não constava no projeto anterior. Voltaremos na semana que vem...Participamos da entrega do prêmio de cidadã benemérita para a primeira vereadora de Maringá, Sebastiana Costa, que assume o nome de Tania Costa. Aproveitamos e permanecemos para a pauta das eleições das direções nas escolas municipais. E, junto com os Sismmar e professoras presentes ficamos frustrados e indignados. Nove vereadores assinaram o projeto para voltar as eleições nas escolas, mais de 2500 trabalhadores da educação assinaram o projeto e na hora da votação: 7 a favor e 8 contrários; Como assim? Dois vereadores (Da Silva e Bravin) que assinaram o projeto pelas eleições votaram contra o próprio projeto. E pra fechar com chave de ouro tinha três diretoras aplaudindo a votação, em pleno horário de trabalho, já que a sessão começou as 16 hs.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Conselho da Mulher de Maringá

Sem trégua nem descanso! Na luta, sempre! Projeto de alteração do Conselho da Mulher de Maringá proposto pelo Executivo Municipal será discutido na Câmara de Vereadores amanhã - quinta-feira, as 16 hs, Quem puder, (nesse horário absurdo para participação popular), participe. A nossa presença sempre é garantia de nossas conquistas.

sábado, 1 de novembro de 2014

Novembro: pelo fim da violência contra a mulher

Agora entramos em novembro. Mes que marca a luta pelo fim da violência contra a mulher. Dia 25 de novembro é o Dia Internacional pelo fim da violência contra a mulher. De 25 de novembro a 10 de dezembro participamos do evento internacional "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher". Sempre alertas! Nessa luta que é de todas e todos nós que lutamos pelo fim da violência contra a mulher e pelo fim de todas as formas de discriminação.