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terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Armar a população não é um ato de amor!

Decididamente a minha capacidade de raciocínio e nem o meu emocional compreendem como uma pessoa que se diz religiosa, seja de qual religião for pode ser a favor de armamento. Se todas as religiões pregam o amor, tem algo errado nessa história pois a arma significa morte, seja para ataque ou defesa. Especificamente,pra nós que atuamos no movimento feminista, a liberação da posse de arma coloca um perigo a mais para muitas mulheres, tão expostas à violência dentro de suas próprias casas. Para as crianças, um perigo a mais por sua curiosidade natural comprovada por inúmeros casos de crianças que se matam ou matam irmãos por acidente. Para o transito, para brigas de vizinhos, namorados, familiares, escola, destemperados, machões de toda espécie, pessoas com depressão surge um instrumento a mais para por pra fora sua raiva e seu ódio ou tristeza. Se as estatísticas comprovam que o desarmamento fez reduzir o número de homicídios, pra que armar? A arma liberada serve apenas aos fabricantes de armas e aos contrabandistas de armas mais baratas que as oficiais. O armamento, também, indica a incapacidade do governo no estabelecimento de políticas públicas para atender a população em estado de vulnerabilidade, projetos para crianças e adolescentes, projetos de prevenção de drogas, entre outros. Certamente, arma não significa amor.

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