Quando li o título da matéria nos
jornal “Violência contra a mulher é tema na redação do Enem 2015” meu coração
sorriu ao lembrar daquele fatídico dia em que esse mesmo coração chorou ao ver
os cartazes “Gênero não” na Câmara Municipal de Maringá quando da discussão do
Plano Municipal de Educação. E o mesmo aconteceu em muitas cidades brasileiras
e paranaenses com distorção da necessidade de se discutir a violência e a
discriminação contra as mulheres.
Aliado a isso fiquei sabendo,
também, pela Internet, que teve uma questão sobre Simone de Beauvoir e o
movimento feminista.
Finalmente, vemos a história de
lutas das mulheres tendo seu lugar na educação mesmo diante de tantas
barbaridades que são ouvidas quando se fala em discutir violência de gênero e
sexualidade nas escolas.
As estatísticas estão mostrando o
aumento da violência contra a mulher que coloca o Brasil como dos mais violentos
e o nosso Paraná em 3. posição no país. Segundo dados informados pelo jornal
Gazeta do Povo, de março a setembro 17 mulheres foram assassinadas no Paraná.
Nem a Lei Maria da Penha e nem a
Lei do Feminícidio parecem conter a violência contra a mulher, que é cultural e
tolerada por uma sociedade machista e excludente. Quem sabe com milhares de
jovens respondendo a essa questão e escrevendo sobre a violência contra a
mulher no Enem sejam mais sementes plantadas nesse universo para garantir o
basta pelo fim da violência contra a mulher.
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