No dia 20 de junho, em nível nacional, aconteceu a campanha contra os juros altos que estão mantidos em 13,75% pelo Banco Central. Em Maringá, entidades do movimento sindical e social se uniram e colocaram uma banca defronte o terminal de ônibus com o intuito de esclarecer a população sobre o desastre que significa os juros serem tão altos no dia-a-dia das pessoas.
Além das explicações para os transeuntes, folhetos foram distribuídos com conteúdo sobre como os juros altos afetam a vida da população brasileira e atrasam o desenvolvimento do país.
Para Vera Nogueira, presidente da CUT Regional Norte Novo, é importante compreender que os juros altos causam desempregos pois as pessoas compram menos por receio de parcelar suas compras. Com isso, principalmente as pequenas e médias empresas se veem obrigadas a fechar suas portas.
A campanha contra os juros altos exige, também, a saída do presidente do Banco Central (BC) do cargo, que mesmo diante da inflação mais baixa e controlada se recusa a baixar os juros que são os mais altos do mundo. O presidente do BC só poderá ser trocado em janeiro de 2025, a menos que o Senado o retire do cargo.
Jair Cortez do Fórum Popular de Lutas lembra que Campos Neto, atual presidente do BC foi cabo eleitoral do ex-presidente Bolsonaro, recebendo o cargo como recompensa em 2019. Cortez comenta, ainda, o juro alto não permite que o Brasil avance no desenvolvimento econômico com geração de empregos e alta taxa de juros de 13,75% agrada a bancos e especuladores que vivem de renda.
Fotos e texto: Tania Tait, 20/06/2023
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