Nas audiências públicas
do Plano Diretor de Maringá ocorridas no ano de 2019 percebe-se a relevância dos temas tratados para a
população e a vida no território dos municípios. Temas como a mobilidade,
ocupação do solo, horizontalidade e verticalidade, fundos de vale, entre outros
fazem parte das discussões.
De acordo com a Lei 632/2006
de Maringá, o Plano Diretor do Município de Maringá é o instrumento estratégico
de desenvolvimento e expansão urbana e de orientação dos agentes públicos e
privados que atuam na produção e gestão da Cidade, aplicando-se esta Lei em
toda extensão territorial do Município.
O Plano Diretor é
fundamentado nas determinações dispostas na Constituição Federal, na
Constituição Estadual, na Lei
Orgânica do Município de Maringá, na Lei Federal nº
10.257/2001 - Estatuto da Cidade, na Carta Mundial pelo Direito á Cidade e
demais legislações. Portanto, o Plano Diretor é um instrumento legal de
planejamento das cidades.
Em Maringá, o processo do
Plano Diretor foi disparado tendo em vista a necessidade de avaliar o Plano atual
e realizar correções para a próxima década 2020-2030. A responsabilidade da
execução do processo ficou a cargo do IPPLAN – Instituto de Pesquisa e
Planejamento de Maringá, o qual organizou as diversas audiências públicas por
regiões e distritos da cidade.
Na 9. Audiência Pública
realizada em 17 de dezembro começou a ser apresentado o diagnóstico da cidade
condensado em quase 500 páginas de relatório, organizados a partir das
audiências e dos dados referentes ao município.
Na apresentação realizada
pela equipe do IPPLAM destacaram-se os itens: Análise da situação ambiental;
Sistema de Atividades humanas; Sistemas de Atividades Produtivas; Ocupação das
zonas de interesse social; Vazios urbanos; Sistema viário e Mobilidade Urbana;
Sistema de energia elétrica e iluminação pública; Sistema de abastecimento de
água e saneamento.
Em paralelo às audiências
públicas do plano diretor foram realizadas, pelo poder público, audiências
públicas temáticas como Mobilidade Urbana. Realizou-se, também, uma Conferência
Livre com a temática “A mulher e a cidade” organizada pelo Conselho Municipal
da Mulher de Maringá com apoio do Núcleo Maringá BR Cidades, cujas propostas
estão sendo tratadas em nível de plano diretor.
Portanto, a participação da
população na realização do Plano Diretor é fundamental visto que é ela quem
vive e movimenta a cidade. Essa é uma forma de ocupação dos espaços para que as
demandas do território sejam ouvidas, analisadas e implementadas.
Tania Fatima Calvi Tait, professora, é representante do Conselho Municipal da Mulher de Maringá no Grupo de Acompanhamento do Plano Diretor e coordenadora da Ong Maria do Ingá Direitos da Mulher.
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