No dia 14/06, data marcada pela greve
geral, que segundo as estimativas mobilizou entre 40 e 50 milhões de
pessoas em todo o país, parando as escolas, os meios de transportes, com a união
de movimento sindical, movimento estudantil, movimentos sociais e religiosos.
As grandes preocupações com
relação a reforma proposta pelo governo são: o empobrecimento da população idosa
e mais pobre, as mulheres, professores(as) e trabalhadores (as) rurais, a capitalização
e a seguridade social.
Pelos cálculos realizados por instituições
sérias, a população demorará mais tempo para se aposentar, o que no caso
brasileiro, pode não acontecer, tanto que a reforma está sendo chamada de “reforma
da morte”.
No caso das mulheres, sabe-se que,
dificilmente, as mulheres tem constância em sua vida laboral, ora por se
afastar para cuidar das crianças e idosos da família ora por serem as primeiras
a serem demitidas quando as empresas querem reduzir custos. Portanto, as
mulheres terão dificuldades em se aposentar nos moldes da proposta
governamental.
O terceiro ponto, chamado de capitalização
coloca a responsabilidade da aposentadoria a cargo do(a) trabalhador(a) que
deverá depositar uma quantia mensal para sua aposentadoria. A proposta não
garante seguro em caso de acidente, não garante o valor do salário mínimo e nem
o que acontece se o banco privado responsável pela conta do trabalhador vir a falir.
Alguns pontos foram retirados da
proposta original, no entanto, o perigo é que essas retiradas se transformem em
leis posteriores, como no caso do sistema de capitalização
Ao ser detectada a necessidade de
uma reforma da previdência, essa deve ser discutida com toda a sociedade e, de
forma alguma, privilegiar os bancos e o mercado financeiro como vem acontecendo
no Brasil.
Por fim, a proposta governamental
apresentada fere a Constituição Federal que com a previdência social e a
seguridade social busca garantir o mínimo de condições para que a população brasileira
tenha uma vida digna em sua velhice.
Toda a atenção sempre!!!
Fotos: Greve Geral de 14/06 em Maringá.
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