Para compartilhar idéias!
terça-feira, 15 de janeiro de 2019
Armar a população não é um ato de amor!
Decididamente a minha capacidade de raciocínio e nem o meu emocional compreendem como uma pessoa que se diz religiosa, seja de qual religião for pode ser a favor de armamento. Se todas as religiões pregam o amor, tem algo errado nessa história pois a arma significa morte, seja para ataque ou defesa. Especificamente,pra nós que atuamos no movimento feminista, a liberação da posse de arma coloca um perigo a mais para muitas mulheres, tão expostas à violência dentro de suas próprias casas. Para as crianças, um perigo a mais por sua curiosidade natural comprovada por inúmeros casos de crianças que se matam ou matam irmãos por acidente. Para o transito, para brigas de vizinhos, namorados, familiares, escola, destemperados, machões de toda espécie, pessoas com depressão surge um instrumento a mais para por pra fora sua raiva e seu ódio ou tristeza. Se as estatísticas comprovam que o desarmamento fez reduzir o número de homicídios, pra que armar? A arma liberada serve apenas aos fabricantes de armas e aos contrabandistas de armas mais baratas que as oficiais. O armamento, também, indica a incapacidade do governo no estabelecimento de políticas públicas para atender a população em estado de vulnerabilidade, projetos para crianças e adolescentes, projetos de prevenção de drogas, entre outros. Certamente, arma não significa amor.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2018
O mau caratismo nas redes sociais
O ano de 2018 foi marcado por uma novidade de nome inglês, as fake news, traduzidas para o portugues como "notícias falsas". Por meio das fake news, pessoas são desqualificadas, ofendidas e depreciadas, partidos políticos são atacados e eleições ganhas. Tudo isso é realizado pela população ou pelas empresas de mídias anti-éticas que espalham as mentiras pelo universo on line que se propaga no mundo real.
Da mesma forma que as pessoas acreditavam piamente nas propagandas eleitorais via TV, hoje acreditam nas mentiras ou fake news. Alguém tem duvida de que as pessoas acreditaram na tal "mamadeira de bico de piroca" ou "kit gay"?. Tem gente que chega a jurar, que seu pastor viu etc etc. Observe-se, também, as notícias divulgadas como se fossem notícias verdadeiras, quando voce abre pra ler, é um artigo de opinião. O artigo de opinião é assinado por uma pessoas e, claro, pode conter dados estatísticos e completos. No entanto, colocar um artigo de opinião é mau caratismo na medida em que isso é divulgado como se fosse reportagem do jornal ou rede social.
Hoje me deparei com outra modalidade do que chamo de "mau caratismo nas redes sociais". Está sendo veiculado uma reportagem de uma revista com um título. Quando voce clica para ler a reportagem, o título é outro e não tem a conotação do título divulgado. No título falso divulgado é fornecido uma impressão e ataque a esquerda. Ao ler o artigo, voce verifica que não é nada disso. Mas, quantos de nós, clica em cima para ler o conteúdo e descobrir a mentira? Parece aquelas reportagens de jornal impresso com título sensacionalista e quando voce lê a reportagem, ve que não tem a ver com o conteúdo. No entanto, quando a pessoa passa na frente da banca de jornal, enxerga o título de longe e vai reproduzir com a próxima pessoa que encontrar. Tem gente que até compra o jornal devido o título chamativo.
Precisamos prestar atenção e não dar crédito a essas modalidades de mau caratismo nas redes sociais. Fakenews, postar artigos de opinião como reportagens, mudar títulos de reportagens, entre outras maracutaias informativas devem ser combatidas sistematicamente para o bem da verdade e da informação precisa e formadora de opinião com conteúdo sério e que contemple as várias versões de um fato.
Da mesma forma que as pessoas acreditavam piamente nas propagandas eleitorais via TV, hoje acreditam nas mentiras ou fake news. Alguém tem duvida de que as pessoas acreditaram na tal "mamadeira de bico de piroca" ou "kit gay"?. Tem gente que chega a jurar, que seu pastor viu etc etc. Observe-se, também, as notícias divulgadas como se fossem notícias verdadeiras, quando voce abre pra ler, é um artigo de opinião. O artigo de opinião é assinado por uma pessoas e, claro, pode conter dados estatísticos e completos. No entanto, colocar um artigo de opinião é mau caratismo na medida em que isso é divulgado como se fosse reportagem do jornal ou rede social.
Hoje me deparei com outra modalidade do que chamo de "mau caratismo nas redes sociais". Está sendo veiculado uma reportagem de uma revista com um título. Quando voce clica para ler a reportagem, o título é outro e não tem a conotação do título divulgado. No título falso divulgado é fornecido uma impressão e ataque a esquerda. Ao ler o artigo, voce verifica que não é nada disso. Mas, quantos de nós, clica em cima para ler o conteúdo e descobrir a mentira? Parece aquelas reportagens de jornal impresso com título sensacionalista e quando voce lê a reportagem, ve que não tem a ver com o conteúdo. No entanto, quando a pessoa passa na frente da banca de jornal, enxerga o título de longe e vai reproduzir com a próxima pessoa que encontrar. Tem gente que até compra o jornal devido o título chamativo.
Precisamos prestar atenção e não dar crédito a essas modalidades de mau caratismo nas redes sociais. Fakenews, postar artigos de opinião como reportagens, mudar títulos de reportagens, entre outras maracutaias informativas devem ser combatidas sistematicamente para o bem da verdade e da informação precisa e formadora de opinião com conteúdo sério e que contemple as várias versões de um fato.
domingo, 23 de dezembro de 2018
Feliz Natal e feliz 2019
Feliz Natal e feliz 2019. Muita luz, força e resistência diante das adversidades. Que sigamos juntos por um mundo justo, fraterno e igualitário.
Lula é forte por demais
Pensamento do dia: o Lula é forte demais. Em apenas uma hora conseguiu mostrar a divisão do STF, fez generais se reunirem, fez o presidente eleito mandar seus ministros ficarem quietos sobre a soltura do Lula e acordou os eleitores adormecidos do eleito que estavam silenciados sobre a corrupcao da familia e do eleito. Como bem disse Obama: Lula é o cara. #LulaLivrejá
quinta-feira, 13 de dezembro de 2018
País de dois pesos e duas medidas
Ao realizar uma análise das últimas notícias na política brasileira divulgadas amplamente na imprensa percebe-se que o Brasil, realmente, é um país de dois pesos e duas medidas. Essa postura se reflete no judiciário, na imprensa, no mundo político e na população.
Situações que no passado recente mobilizaram todas as pessoas contra a corrupção, considerado o grande mal do país, agora são alvo de comentários minimizantes ou mudança de assunto, jogando para outros políticos ou partidos políticos. Para exemplificar, cita-se a quantia desviada na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro pela e para a família do presidente eleito, considerada por um futuro ministro general, como "valor irrisório" ou seja, ele indica, claramente, que, agora, voce pode roubar desde que seja pouco.
Vale salientar que o tal valor "irrisório" é mais alto do que o valor atribuido ao sítio para Lula. Mas, num pais de dois pesos e duas medidas, isso não vem ao caso. Comentários de eleitores da família e seus aplicativos robôs buscam minimizar a corrupção, desviando para outros temas. Fica até chato e esquisito, a cada comentário comentando a corrupção da família, vem uma chuvarada de defensores defendendo e atacando outro partido.
Mas, está tudo certo, pois a última pesquisa, a qual me causou estranheza, coloca que 75% consideram que o presidente eleito está no caminho certo. Talvez, as pessoas ainda estejam embuídas do princípio malufiano do "rouba mas faz". Será?
sábado, 17 de novembro de 2018
Sobre violência contra a mulher no Programa Cristina Calixto
quarta-feira, 14 de novembro de 2018
Dados da violência contra a mulher tem crescimento alarmante
Os dados sobre a
violência contra a mulher continuam alarmantes pelo crescimento exponencial.
Dados da OEA informam que a taxa de feminídios no Brasil é de 4,8 por 100 mil
habitantes, sendo a quinta maior taxa do mundo. No primeiro semestres de 2018
foram registradas mais de 70 mil denúncias no disque 180.
Os dados de 2017
indicam aumento de casos de estupros (com 60.018 vítimas), aumento de casos de violência doméstica (221.238
registros, ou seja, 606 casos por dia) e aumento do número de feminícidios, com 1.113 mulheres assassinadas.
No Paraná, os dados da Coordenadoria
das Delegacias da Mulher do Paraná mostram que houve aumento nos casos de
violência nos últimos três anos, como no item ameaça que passou de 4.746 em
2015, 7329 em 2016 para 7.948 em 2017; de lesão corporal, de 3468 em 2015, 4591
em 2016 passou para 6.342 em 2017.
Em 2017, 119 mulheres
foram assassinadas no Paraná, que foi o líder de notificações de feminicídio,
com uma média de 13 casos de assassinatos por mês. Em três anos, de março de
2015 a março de 2018, no Paraná, 464 mulheres foram assassinadas. Segundo
dados do Ministério da Saúde, entre 1996 e 2016 foram assassinadas 5.067 mulheres
no Paraná. Outro requisito que desponta no Estado, segundo relatório do
Ministério de Direitos Humanos, entre janeiro de 2017 e junho de 2018 foram
registrados 8.118 denúncias pelo Ligue 180.
Em Maringá, dados da
Delegacia da Mulher apresentam 2.130 ocorrências até outubro de 2018.
Um dado que chama a
atenção é que 43% dos homens ainda consideram que a mulher seja quem provoca a
agressão, ou seja, a vítima é vista como culpada da própria agressão ou morte
ocasionada por um ex-amor ou amor atual.
Os dados são importantes
para fornecer o quadro real da situação da violência contra a mulher. Mas, o
que fazer com esses dados e diante dessa violência que atinge nossas mulheres e
meninas.
Leis mais rigorosas
como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, aprovadas em 2006 e 2015,
respectivamente, nos governos Lula e Dilma, são efetivas ao punir com mais
rigor agressores e assassinos de mulheres. No entanto, mesmo com as leis mais
rigorosas e toda a rede de atendimento às mulheres vítimas de violência, homens
continuam matando e agredindo as mulheres.
A violência não
acontece de um momento a outro, os sinais vão sendo dados durante o
relacionamento, no qual a mulher envolvida não os percebe. Quando a mulher se
dá conta da situação, precisa reunir forças e, muitas vezes, sem o apoio da
família, começa a enfrentar uma grande batalha em defesa de sua vida.
Nos últimos relatos de
feminícidios chama a atenção a falta de envolvimento dos vizinhos e das famílias
ao ver e ouvir o pedido de socorro das vítimas, seguindo aquele comportamento
de “não meter a colher”, como se a situação fosse se resolver sozinha.
O “meter a colher” na
atualidade pode ser uma denúncia anônima, chamar a polícia, conversar com aquele amigo que maltrata a
namorada/esposa ou qualquer gesto que possa salvar a vida daquela mulher vítima
de um agressor.
O que não pode mais
existir é a omissão!
Tania Tait, 14/11/2018
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