Para compartilhar idéias!







sexta-feira, 20 de junho de 2014

Participantes e cúmplices da violência contra a mulher

Artigo de minha autoria publicado na Gazeta do Povo, no link: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?id=1477100&tit=Participantes-e-cumplices-da-violencia-contra-a-mulher

sábado, 14 de junho de 2014

Dilma, nossa grande Presidenta!

Protestar é uma coisa, falta de educação é outra, E quando a política é uma mulher, a turba enfurecida e machista, age pior ainda. Vamos discutir projetos para o Brasil. Concordar e discordar faz parte do processo democrático, felizmente. Mas, respeito, sempre é muito bom e muito bem vindo! Quem merece as vaias é a elite que envergonha o nosso país desde sua colonização.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

7 em cada 10 mulheres são, ou virão a ser, vítimas de agressão (dados da ONU)

Segundo dados da ONU (Organização das Nações Unidas), 7 em cada 10 mulheres no mundo são, ou virão a ser, vítimas de agressão por parte de parceiros, familiares ou desconhecidos. Abuso físico, ameaças, intimidação psicológica, assédio e violação sexual estão entre os principais casos. Estatísticas do Banco Mundial indicam que mulheres de 15 a 44 anos correm mais risco de estupro e violência doméstica do que de desenvolverem câncer, passarem por acidentes de carro, guerr
a ou malária.

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Redes sociais digitais: necessidade ou vício?

Publicado na Gazeta do Povo, em 29/04/2014, por Tania Tait. Com o advento dos aparelhos móveis e a ampliação dos recursos dos celulares, a expansão da Internet se dá de forma assustadora e seu uso passa de esporádico para instantâneo. Essa evolução, ao fortalecer o paradigma de “computador onde a pessoa se encontra, a qualquer hora e lugar”, referindo-se aos “aparelhos móveis”, modifica também comportamentos como o chamado “Vício Eletrônico” que significava o vício das pessoas que não conseguiam se deligar de seus computadores para entrar nas redes sociais, jogar, fazer comentários ou verificar o que está sendo postado. Hoje, a situação se torna mais complexa e alarmante. Basta observar ao redor: pessoas caminhando e usando celular; pessoas em bares e restaurantes que não interagem com outras pessoas, mas com seus aparelhos. Crianças e adolescentes conectados o tempo todo. Adultos usando aparelhos de comunicação em festas e cerimônias formais. Imagens sendo postadas e divulgadas em cada momento. O chamado vício agora se irradia pois as pessoas podem acessar suas informações em qualquer lugar e horário pois carrega os aparelhos consigo. Ao lado dos inúmeros serviços ofertados na Internet tais como a realização de pesquisas, serviços bancários, de serviços públicos e a comercialização de produtos e serviços, entre outros, encontra-se uma forma de comunicação via redes sociais, que se tornou parte do dia-a-dia das pessoas em todo mundo. O próprio conceito de redes sociais é antigo e indica a integração de pessoas que tem um objetivo comum e se comunicam para compartilhar idéias ou realizar ações conjuntas. No caso das redes sociais digitais, essa comunicação se dá por meio de uma tecnologia, que fornece acesso por meio de diversos tipos de aparelhos (celulares, tablets etc). Cada vez mais atraentes, as redes sociais são utilizadas, também pelas empresas na promoção de seus bens e serviços, com base no perfil dos usuários e seus interesses. Há uma estrutura para capturar as informações via redes sociais e transforma-las em conteúdo pra marketing e propaganda, para captar novos clientes ou garantir os existentes. Percebe-se, entretanto, que as redes sociais digitais possuem um tempo de vida útil. A rede social digital mais utilizada, atualmente, começa a apresentar desgastes devido o uso de “correntes”, pensamentos de autores que nem sempre são verídicos, comentários pagos por partidos políticos e excesso de propagandas de empresas na comercialização de seus produtos e serviços. Essas informações descaracterizam o que, inicialmente, seria utilizado para que as pessoas se comunicassem. Além dos problemas psicológicos de vício e isolamento social que estão sendo estudados, não se pode negligenciar outros itens no quesito saúde, devido á radiação e o contato direto com os aparelhos que trazem problemas tais como: diminuição da visão, tendinite, dor nas costas, má postura, ansiedade, entre outros. Destaca-se, por sua vez, o lado fantástico dessa tecnologia que possibilita comunicação em tempo real, com fotos, imagens e comentários, o que pode aproximar as pessoas e coloca-las a par dos acontecimentos familiares, de relacionamentos e de acontecimentos de interesse público, mesmo a longa distância. Inclusive, comenta-se que as pessoas nunca escreveram ou leram tanto como após o advento das tecnologias de informação e comunicação. Não vamos entrar aqui no mérito do que e de como se escreve, o que tem se configurado na preocupação dos professores e professoras de língua portuguesa pela qualidade duvidosa e pelos incontáveis erros de escrita que circulam pela Internet. Enfim, devemos aprender a dosar o uso das novas tecnologias de comunicação para que seus benefícios possam ser aproveitados de maneira a contribuir para a real aproximação e compartilhamento entre as pessoas, com liberdade e não como escravidão e dominação.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Evento nacional sobre Iniciação Científica em Sistemas de Informação

Ontem, 27/05, em Londrina, tive a satisfação de coordenar o I Workshop de Iniciação Científica de Sistemas de Informação como parte do X Simpósio Brasileiro de Sistemas de Informação. A iniciação científica é a base para formar futuros pesquisadores em todas as áreas de conhecimento. Com essa convicção, a Comissão de Sistemas de Informação da Sociedade Brasileira da Computação criou o evento I Workshop de Iniciação Científica (I WICSI) como forma de conhecer e estimular a Iniciação Científica na área de Sistemas de Informação. Assim, o objetivo do WICSI é incentivar o desenvolvimento de pesquisas de iniciação científica e, para tanto, busca estimular a comunidade de SI a apresentar seus trabalhos nos vários temas relacionados a Sistemas de Informação. Os trabalhos enviados para o evento vieram de vários estados do Brasil mostrando as pesquisas de iniciação científica na área de sistemas de informação com apoio para democracia eletrônica, redes sociais digitais, segurança das informações, meio ambiente, saúde, entre outros. Trata-se de um momento importante para o fortalecimento dos futuros pesquisadores pois os apresentadores são alunos de graduação que ainda não terminaram seus cursos de graduação. Para 2015 está prevista o II WICSI dado o sucesso alcançado no primeiro evento.

terça-feira, 20 de maio de 2014

Falta de Informação e a Violência contra a mulher

Temos realizados muitas palestras e oficinas pela ong Maria do Ingá-Direitos da Mulher com públicos distintos desde mães atendidas em serviços sociais até profissionais formados e estudantes de universidades. E o que chama a atenção é a total falta de informação que as pessoas possuem sobre os serviços de atendimentos às nossas mulheres. Quando perguntamos “Onde fica a Delegacia da Mulher de Maringá?” Poucas pessoas sabem e quando respondem indicam o endereço antigo. O que não dizer, então, dos serviços de atendimentos que são prestados às nossas mulheres vitimadas nas áreas de assistência social, jurídico e psicológico? Ninguém sabe... Em 2003, na Gestão do Presidente Lula, com a criação da Secretaria Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres, houve incentivo e envio de recursos para a criação de secretarias das mulheres nos municípios. Posteriormente, o governo federal enviou recursos para a criação dos CRAMs, como são chamados os Centros de Referência de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência. A Lei Maria da Penha, promulgada em 2006, colaborou, por sua vez, para a formação de uma Rede de Enfrentamento à Violência Contra as Mulheres, da qual fazem parte os CRAMs, as Delegacias da Mulher, os Institutos Médicos Legais e as Varas da Mulher. No entanto, além da falta de informação dos serviços prestados à população, existe falta de integração entre os organizamos municipais e estaduais de atendimento. Dessa forma, Delegacias da Mulher e CRAMs não são integrados; a Lei Maria da Penha não é implantada na prática etc. Além de existir muitas reclamações de vítimas sobre a falta de humanização de atendimentos nesses órgãos públicos. E os índices de violência e assassinatos de mulheres continuam alarmantes, desafiando a rede de enfrentamento à violência contra a mulher e mostrando a necessidade de revisão desses serviços e sua integração e, principalmente, a necessidade de levar informação para as pessoas sobre onde e como obter auxílio e orientação em casos de violência contra a mulher. Investimento público tem sido realizado, a Lei Maria da Penha existe, os órgãos públicos existem, então, vamos refletir, sobre o que falta para dar um basta nesse quadro vergonho e machista que o nosso país e o nosso Estado do Paraná enfrentam de violentar e assassinar suas mulheres. Vamos dar mais informações sobre a Rede de Enfrentamento contra a violência contra a mulher e o apoio que as nossas mulheres vitimadas devem buscar antes que se tornem mais um número na triste estatística de mulheres assassinadas.