A UEM é uma das melhores universidades do Brasil graças ao empenho e dedicação de seus professores (as), funcionários (as) e alunos (as). Tive o privilégio e a oportunidade de atuar na UEM como estudante e professora por mais de 35 anos. Em toda está trajetória, passando por diversos governadores e crises, jamais tivemos salários atrasados. É alvitante e desonroso a forma como esse governador moleque do PSDB trata as universidades. O objetivo dele é claro: desmoralizar para privatizar e vender a seus amigos, um patrimônio rico e catalizador de desenvolvimento científico e tecnológico que são as universidades. Do fundo do meu coração: Fora Beto Richa. Você afunda o meu Paraná.
Para compartilhar idéias!
sábado, 3 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
Cansei deles!
Política é muito interessante pela troca de idéias sobre os rumos do país e sobre projetos para o país. No entanto, o que temos visto nas postagens de grupos que se dizem "patriotas ou que querem o Brasil livre e nas ruas", são comentários que ofendem os que pensam diferente deles, principalmente os que defendem a democracia e o direito de Lula ser candidato.
Se patriotas fossem e se realmente quisessem o Brasil livre, esses grupos que se vestiram de verde-amarelo e foram às ruas contra a corrupção, estariam manifestando em defesa do nosso Pré sal, pela Amazonia, pela soberania do Brasil, em defesa da saúde, moradia e educação para o povo, pela nossa Constituição Federal.
Mas não é nada disso, são apenas e tão somente contra o Lula e o PT.
A cada ato a favor de Lula, esses grupos se levantam. Mas, ficam mudo contra as arbitrariedades do governo. Então, posso deduzir que são aliados de um governo golpista que vende o Brasil, diminui o valor do salário minimo, aumenta compulsivamente os preços dos combustíveis, deixa a saúde um caos, faz uma reforma trabalhista contra o trabalhador e a trabalhadora, vende o pré-sal, entre outras maldades.
Quer saber? agora quem cansou desses grupos, sou eu. "Cansei" deles!
Se patriotas fossem e se realmente quisessem o Brasil livre, esses grupos que se vestiram de verde-amarelo e foram às ruas contra a corrupção, estariam manifestando em defesa do nosso Pré sal, pela Amazonia, pela soberania do Brasil, em defesa da saúde, moradia e educação para o povo, pela nossa Constituição Federal.
Mas não é nada disso, são apenas e tão somente contra o Lula e o PT.
A cada ato a favor de Lula, esses grupos se levantam. Mas, ficam mudo contra as arbitrariedades do governo. Então, posso deduzir que são aliados de um governo golpista que vende o Brasil, diminui o valor do salário minimo, aumenta compulsivamente os preços dos combustíveis, deixa a saúde um caos, faz uma reforma trabalhista contra o trabalhador e a trabalhadora, vende o pré-sal, entre outras maldades.
Quer saber? agora quem cansou desses grupos, sou eu. "Cansei" deles!
Os donos do poder
Os donos do poder são muito inteligentes, inescrupulosos e sabem manipular as pessoas para que defendam suas idéias, mesmo que em detrimento da maioria das pessoas. Os donos do poder compram os políticos para se manterem no poder. Os donos do poder são detentores dos meios de comunicação, os quais utilizam sem quaisquer escrúpulos, na manipulação dos fatos e na divulgação da versão de um lado apenas. Os donos do poder são chamados comumente de direita pois não pensam no povo e nem na melhoria de vida do povo. Manipulam até nas novelinhas amadas pelo povo brasileiro. Fazem campanha contra a corrupção, mas são corruptos. Se aliam ao capital internacional e vendem as riquezas de seu país.
Fico pensando como as pessoas se deixam levar sem reflexão, como massa de manobra por eles. A direita nos faz brigar entre nós e fica à espreita para ver uma forma de se perpetuar no poder.
Aí me ocorreu que são vários motivos: algumas pessoas, realmente, acreditam que estão lutando heroicamente contra a corrupção ao lados desses corruptos; outras porque precisam dos donos do poder para sua sobrevivência e assim...caminha a humanidade.
O que as pessoas não perceberam ainda é que eles não podem comprar ou corromper 200 milhões de brasileiros e é aí que deveria estar a nossa força. Somos a maioria, mas estamos divididos por essa direita espertalhona que nos ludibria pra se manter no poder. Não bastou para a direita ficar 500 anos, querem a eternidade.
quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
MINHA RETROSPECTIVA 2017
2017 foi um ano de grandes retrocessos com a perda de nossos direitos
conquistados e consolidados pela Constituição Federal de 1988, chamada
acertadamente de “Constituição Cidadã”, após
o fim da ditadura militar.
A cada dia uma notícia triste e a nossa população tão barulhenta contra
a Presidenta Dilma, agora permanece assustadoramente silenciosa, o que nos leva
a crer, que a luta toda contra a corrupção era apenas para o impeachment de
Dilma.
Enfim, um ano desolador, para toda a população, seja qual música toque
ou qual camiseta use nas manifestações, todos e todas nós, admitamos ou não,
fomos “roubados” em plena luz do dia, sob o aval do STF (Supremo Tribunal
Federal) para acordos escusos e manutenção do governo golpista.
Entretanto, o ano tem coisas muito boas. Deixando os governos de lado,
na medida do possível pois sabemos da sua influência em nossas vidas no
dia-a-dia, (nós professores e servidores públicos paranaenses que o digamos com esse governador PSDB que vive de
propaganda, paga com nosso dinheiro) 2017 nos trouxe amplas possibilidades.
Ao realizar pesquisa na área de tecnologia assistiva na faculdade
FEITEP, tive a oportunidade de entrar em contato com outras realidades que
mostram as infinitas possiblidades que dispomos para melhorar a vida das pessoas por meio do uso da
tecnologia.
Conhecer a realidade de crianças portadoras de necessidades especiais,
que usam recursos como os pés ou nariz para digitar ou desenhar, traz à tona a
emoção pelo esforço delas misturada com a vontade de colocar a tecnologia a
serviço. Um destaque foi encontrar um empreendedor e conhecer a bicicleta que
ele e sua equipe desenvolveram para crianças portadoras de paralisia cerebral.
Sem sombra de dúvida, emocionante. Outro destaque, foi ver o professor das crianças
portadoras de dificuldades motoras e sua
paciência bondosa e firme.
Claro que não posso deixar de mencionar nosso trabalho na ONG Maria do
Ingá e no Conselho da Mulher, que nos faz perceber, a cada instante, a
importância da luta pelo fim da violência contra a mulher e pela igualdade de
direitos.
Momentos deliciosos em família, com netos é esplendidamente amoroso ...Não
vamos esquecer dos problemas que contribuem para nosso crescimento. Momentos
deliciosos com amigas e amigos, novos e antigos, até da infância e suas
lembranças gostosas.
Ano da conclusão do pos-doutorado em História, com a narrativa das
mulheres e sua luta pelo fim da ditadura militar, que confirmou nossa perspectiva
da perversidade que a ditadura fez para nosso país e nosso povo.
2017, também, trouxe novas pessoas e ao mesmo tempo levou pessoas
queridas que se tornaram estrelas na constelação do universo, com sua marca em
nossas vidas.
Uma vez li, que quem inventou o Ano Novo foi alguém muito inteligente,
pois junto com o calendário trouxe a esperança de que tudo se renove, tudo
melhore e tudo se realize, como o poema abaixo, atribuído a Drumond, mas que
ninguém tem certeza sobre quem realmente escreveu:
“Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial. Industrializou
a esperança fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez
com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente...”
Doze meses dão para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez
com outro número e outra vontade de acreditar que daqui para adiante vai ser diferente...”
Por fim, sem melancolia, vamos brindar a vida,
tirar férias e fortalecer nossos espíritos, nossas mãos para escrever, nossas
vozes e pernas para manifestações, pois 2018, também, promete.
Feliz Natal e Feliz 2018!!!
sábado, 2 de dezembro de 2017
Mes de dezembro na minha vida
Sempre gostei muito do mês de
dezembro. Quando era criança nos preparávamos para a festa de Natal, nada de
luxo, muita reza, música e comilança. O caráter comercial do Natal começava a
surgir, mas não tão forte como agora. Lembro do meu pai vestindo um cobertor
corta febre pra se disfarçar de Papai Noel e a meninada segurando o riso na
hora do Terço. Depois dezembro parou de ter graça com a morte dos avós, tios e
pai.
No primeiro dezembro sem meu pai,
ficamos muitos tristes. Nos anos seguintes, começamos a nos reunir novamente.
E, sempre olho para o mês e penso: vamos encarar. Com a chegada dos netos e das sobrinhas pequenas
ficou mais fácil, afinal enfeitamos a casa, montamos árvore e procuramos
presentinhos para as crianças.
Esse ano, novamente. estou
demorando pra entrar no sonhado “espírito de Natal”, tanto o espiritual como o
festivo.
Além da perda de amigos queridos,
tem outras perdas que foram me entristecendo ao longo do ano: a retirada dos
nossos direitos enquanto cidadãos e trabalhadores conquistados ao longo de
décadas; a venda das nossas riquezas naturais e do território brasileiro para
empresas estrangeiras; o ataque aos direitos das mulheres, negros e LGBTs; a péssima
postura de alguns juízes e dos políticos
envolvidos em corrupção; ataques aos indígenas e aos assentamentos de sem-terra
e a lista vai ficando enorme. Tristeza, também, por encontrar pessoas, algumas
religiosas, inclusive, defendendo políticos que menosprezam mulheres, negros,
LGBTs, defendem armas e incitam o ódio....
Vou tentando seguir o conselho de
amigos e amigas, para separar as “coisas”. Tudo certo. Vamos lá encarar
dezembro...a despeito de tantas maldades que o governo golpista temeroso está
fazendo como nosso povo, que ainda não se apercebeu da situação, inebriado pelas
notícias enganosas do meios de comunicação.
Vamos lá, afinal, é dezembro!
terça-feira, 28 de novembro de 2017
Audiência Pública Combate a violência contra a mulher em Maringá
No dia 30, as 19 hs, será realizada na Câmara de Maringá, uma audiência pública para tratar o tema Violência contra a mulher. O evento está sendo organizado pela Câmara de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara Municipal, pelo Conselho da Mulher e pela Secretaria da Mulher. presenças confirmadas: Promotoria Pública, Vara da Justiça, Delegacia da Mulher, Secretaria da Mulher, Conselho da Mulher, 4. Batalhao e Guarda Municipal.
O objetivo é tratar esse grave problema que afeta a vida de nossas meninas e mulheres.
sábado, 25 de novembro de 2017
25 de novembro: pelo fim da violência contra as mulheres
Em 1999, a ONU declarou 25 de novembro como o Dia Internacional da
Eliminação da Violência contra a Mulher, em homenagem as irmãs Mirabal
(Patria, Minerva e Antonia), Las Mariposas, como eram conhecidas. As
três irmãs foram assassinadas, em 1960, por combaterem a ditadura do
Presidente Trujillo da República Dominicana.
Em todo o mundo, as entidades que lutam pelo fim da violência contra a mulher realizam atividades nesse período para chamar a atenção das autoridades e da sociedade e propor políticas públicas que coloquem fim a esse grave problema social que agride, estupra e o assassina nossas meninas e mulheres.
No Brasil, a situação não é diferente. A pesquisa DataSenado sobre a violência contra as mulheres, divulgada em junho, revela aumento no número de mulheres que declaram ter sofrido algum tipo de violência doméstica: o percentual passou de 18%, em 2015, para 29%, em 2017. Dados do Forum de Segurança Pública mostram que, em 2016 ocorreram 135 estupros por dia, ou seja, 49.497 mulheres foram estupradas no ano em nosso país.
Balanço de 2017 constata, em média, 12 assassinatos de mulheres por dia, o que coloca o Brasil no quinto lugar em feminicidio, no mundo.
Em Maringá, por sua vez, de janeiro a setembro de 2017, foram registradas 1506 ocorrências de violência contra a mulher, com uma média de 50 instaurações de inquéritos por semana, segundo dados da Delegacia da Mulher.
Destaca-se que o Brasil é reconhecido mundialmente por ter uma Lei efetiva de proteção às mulheres vitimas de violência (Lei Maria da Penha) e de uma Lei mais rigorosa para o assassinato de mulheres, por sua condição de ser mulher (Lei do Feminicidio).
As Leis podem contribuir para inibir a violência contra a mulher e protege-la do agressor, no entanto, apenas a Lei não consegue resolver uma questão cultural séria que advém do machismo quando o homem se sente dono do corpo e da alma da mulher e, por isso se julga no direito de dispor da vida dela.
Educação se faz imprescindível para que os meninos e homens aprendam a respeitar as mulheres e compreendam que as mulheres, também, tem direito de ir e vir, direito de escolha e de serem felizes.
Em todo o mundo, as entidades que lutam pelo fim da violência contra a mulher realizam atividades nesse período para chamar a atenção das autoridades e da sociedade e propor políticas públicas que coloquem fim a esse grave problema social que agride, estupra e o assassina nossas meninas e mulheres.
No Brasil, a situação não é diferente. A pesquisa DataSenado sobre a violência contra as mulheres, divulgada em junho, revela aumento no número de mulheres que declaram ter sofrido algum tipo de violência doméstica: o percentual passou de 18%, em 2015, para 29%, em 2017. Dados do Forum de Segurança Pública mostram que, em 2016 ocorreram 135 estupros por dia, ou seja, 49.497 mulheres foram estupradas no ano em nosso país.
Balanço de 2017 constata, em média, 12 assassinatos de mulheres por dia, o que coloca o Brasil no quinto lugar em feminicidio, no mundo.
Em Maringá, por sua vez, de janeiro a setembro de 2017, foram registradas 1506 ocorrências de violência contra a mulher, com uma média de 50 instaurações de inquéritos por semana, segundo dados da Delegacia da Mulher.
Destaca-se que o Brasil é reconhecido mundialmente por ter uma Lei efetiva de proteção às mulheres vitimas de violência (Lei Maria da Penha) e de uma Lei mais rigorosa para o assassinato de mulheres, por sua condição de ser mulher (Lei do Feminicidio).
As Leis podem contribuir para inibir a violência contra a mulher e protege-la do agressor, no entanto, apenas a Lei não consegue resolver uma questão cultural séria que advém do machismo quando o homem se sente dono do corpo e da alma da mulher e, por isso se julga no direito de dispor da vida dela.
Educação se faz imprescindível para que os meninos e homens aprendam a respeitar as mulheres e compreendam que as mulheres, também, tem direito de ir e vir, direito de escolha e de serem felizes.
Artigo de minha autoria publicado na Gazeta Democrática de 21/11/2017
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