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quinta-feira, 14 de junho de 2018

O futebol e eu.


A minha história com o futebol começou na Copa de 70. Eu tinha 9 aninhos e via muita faxinha verde amarela. Depois, adulta soube que aquela Copa escondia as atrocidades e crimes do governo da ditadura militar. Mais tarde torci pelo Brasil nas Copas, até de camiseta amarela. Depois começaram os altos salários e vimos a falta de garra e de orgulho dos jogadores em vestir nossas cores. Fui me decepcionando. Aí a Copa veio para o Brasil, alegria geral. Lembro do Presidente Lula comemorando. Um amigo me ligou falando do orgulho de ver um presidente vestir de verdade a camisa do pais. E vi o povo que pagou uma fortuna por seus ingressos ou receberam como cortesia, mandarem a nossa Presidenta Dilma tnc. Fiquei envergonhada com a falta de respeito e educaçao dos nossos "torcedores". Claro, fiquei perplexa com o famoso 7 a 1. Não tenho como não associar as cores da camiseta com os patos da Fiesp e os manifantoches. Mas, sou brasileira e não desisto nunca. As cores são nossas e, claro darei um sorrizinho interno quando o Brasil ganhar. LulaLivre# LulaPresidente#
Foto do Luis Antonio, quando foi jogador SUB-20 da seleção Brasileira.
 
 

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Para além dos museus e pontos turísticos






Em nossa viagem, de 13 a 28 de maio de 2018, por Paris, Veneza, Roma, Vaticano e Atenas, além do deslumbramento pelo cenário e pelas belíssimas obras como Monalisa e Pietá, outras impressões surgiram ao longo do caminho em trajetos realizados por meio de aviões, trens, metrôs, barco e muita caminhada.
Na sempre bela e charmosa Paris, num final de inverno e muitos agasalhos, nos deparamos com o significado do terrorismo no dia-a-dia da cidade. Tive a oportunidade de conhecer Paris antes dos atentados e, fiquei surpresa em ter que passar por catracas e revistas com aparelhos de metal em todos os pontos turísticos. Já não se chega a Torre Eiffel, por exemplo, como se estivesse apenas atravessando uma praça. Agora a Torre está cercada por grades e para entrar existem filas enormes com fiscalização. Também, a Universidade Sorbonne está com seguranças e acesso restrito.
Outro aspecto que chamou nossa atenção foi a quantidade enorme de vendedores de souvenir ao redor dos pontos turísticos, alguns africanos e muitos haitianos, o que, também, não se percebia 5 anos atrás. São vendedores insistentes como todos os vendedores ao redor do mundo, ora falando em inglês, francês ou espanhol.
Apreciamos Veneza e seu encanto especial, lotado de pessoas num dia de verão quente, com pessoas de todo o mundo e muitos italianos em férias. Aqui, nos livramos dos agasalhos pesados e passamos a usar roupas mais leves. Como boas turísticas que somos, navegamos pelas águas nos canais de Veneza de gondola ao som de muita conversa em italiano dos condutores com suas tradicionais camisas listradas.
Destaque-se que em todos os locais por onde passamos, encontramos muitos brasileiros, as vezes, excursões inteiras vindas do nosso Brasil.
Chegamos a Roma, via trem de Veneza. A impressão que Roma nos causa é de uma cidade grande, com pessoas muito apressadas. Visitamos os pontos turísticos. Nos encantamos com a Pietá de Michelangelo, comemos muita pizza e sorvete, bebemos muito vinho. Tivemos má impressão da grosseria dos italianos e descobrimos que eles não gostam de turistas, a despeito do forte turismo na cidade e a renda que esse gera.
Na visita ao Coliseu conhecemos o mau caratismo dos guias que insistem em que as pessoas entrem em grupos por 36 euros, alegando que os ingressos no guichê custam 24 euros, destacando a pouca diferença e o conforto por entrar primeiro aos invés de enfrentar uma fila de 2 horas. Claro que muitas pessoas  por comodismo ou desconhecimento seguem esses guias. Recusamos a oferta e no guichê, descobrimos que a entrada custa 12 euros e levamos menos de 40 minutos para entrar no Coliseu. Ou seja, picareta e mau caráter existe em todo lugar, infelizmente.
No Vaticano, fomos convidadas a cobrir os ombros. Fato que nos levou a rir muito, pois em todos os lugares da cidade, até em imãs de geladeiras ou aventais vendidos nas ruas, o nu masculino se destaca predominantemente,  com as partes baixas em relevo.
Nem vamos tratar da polêmica sobre os nus artísticos expostos no Museu do Louvre em Paris e em Roma. Na Capela Sistina e na Basílica de São Pedro nos deslumbramos com a beleza das pinturas e ficamos impressionadas com a falta de educação das pessoas na insistência em tirar fotos, em locais proibidos. Note que essas pessoas não eram brasileiros, antes que alguém pergunte prá nós.
Nossa atenção em Roma, além do vinho delicioso, se voltou também para a enorme quantidade de indianos pela cidade, vendedores ambulantes e vendedores dentro das lojas de lembrancinhas.
Não temos a exata dimensão e compreensão dessa migração de povos, vindos de locais distantes. Nos parece que seja em busca de trabalho e uma vida melhor.
Na Grécia, em Atenas, encontramos um povo belíssimo e acolhedor, uma culinária deliciosa e um cenário que nos faz pensar na evolução da humanidade. Nesse local, diante de textos e frases sobre democracia, nos deparamos com notícias dos acontecimentos no Brasil, da greve dos caminhoneiros e de pessoas se aproveitando da greve para pedir a famigerada intervenção militar.
Em todos os locais pelos quais passamos, observamos a existência de inúmeras excursões com turistas chineses, coreanos e indianos e suas famílias, ocupando aviões, trens e metro, restaurantes e lojas. Talvez seja sinal de que a economia desses países esteja propiciando à sua população essas viagens.
Ao final dessa viagem espetacular, só podemos brindar e agradecer muito todos os momentos que passamos e todos os lugares que visitamos. Pena que  nossas bagagens não tenham chegado ainda, extraviadas no Aeroporto Charles De Gaulle, na conexão da volta pra casa...Pra nossa belíssima casa, o Brasil, que, ainda, não se reconhece como um dos lugares mais encantadores do mundo.

sexta-feira, 11 de maio de 2018

Apesar de voce...


Em meados dos anos 1980 conheci uma moça, formada pela UEM, que se espantou numa roda de conversa sobre a ditadura militar, com a exclamação: “isso aconteceu mesmo no Brasil? que horror! nunca ouvi falar!”. Naquela época, foi uma surpresa, alguém com curso superior não conhecer  a realidade de seus país. Entretanto, era a realidade da maioria das pessoas, marcadas pela ignorância protagonizada pela já existente Rede Globo, num mundo em que não existiam as mídias sociais para mostrar a outra versão dos fatos.
De lá prá cá, avançou a tecnologia e experimentamos a democracia. Uma democracia considerada jovem, que foi confirmada por uma constituição chamada de “cidadã” por privilegiar direitos, em 1988. As eleições nos trouxeram diferentes tipos de governos, tais como um governo que pregava caça aos marajás cujo presidente foi cassado; um governo privatista que nunca informou em que aplicou os recursos advindos das privatizações das estatais; um governo que privilegiou políticas sociais, considerado governo de esquerda, cujo presidente das primeiras gestões  está preso e  a presidente da segunda sofreu impeachment.  
E agora, em 2018, as mídias sociais, como parte do avanço da tecnologia, nos dão várias versões dos fatos sobre o golpe e a prisão política de Lula.
A rapidez assustadora com que o governo golpista apresentou as reformas trabalhista e previdenciária e as privatizações das empresas públicas e do pre-sal denota que havia algo muito estranho no ar. Sabe-se que as pedaladas fiscais que afastaram a Presidenta Dilma são autorizadas pelo Tribunal de Contas. Mas, o congresso queria afasta-la, como na frase gravada daquele político que disse: “temos que estancar a sangria, com o Supremo, forças armadas, com tudo” Eis aí a prova de que estava sendo articulado um golpe com a participação dos juízes, dos militares, da imprensa e do congresso.
No entanto, afastar a presidenta, não era suficiente, queriam estancar a “sangria”  das políticas públicas implementadas pelos governos anteriores, chamados de esquerda. Assim, fez-se necessário prender o líder maior da esquerda no país, o ex-presidente Lula, cujas pesquisas eleitorais mostravam como presidente eleito novamente nas próximas eleições. Ele deixara seu governo com mais de 80% de aprovação.
Em meio a prisão de Lula, veio à tona, valores superfaturados de um apartamento de luxo, que desmascarado pelo Movimento Sem Teto que o invadiu, mostrou que se trata de um imóvel sem as regalias arroladas no processo que, efetivamente, não comprovou que pertencia ao ex-presidente. Paralelo a esse fato, não se pode deixar de mencionar a repressão aos movimentos sociais e sindicais, com cenas reais de helicópteros atirando bombas de gás e atirando balas de borracha e agredindo as pessoas no exercício de seu direito constitucional de manifestação.
Ao recusar as visitas de um teólogo e de um prêmio Nobel ao ex-presidente Lula preso na Polícia Federal (PF) em Curitiba, a justiça deixou claro que se trata de uma prisão política no encarceramento de um líder, preso em cela separada, para sua “proteção” como afirmam os autos do processo. O que os golpistas, certamente, não esperavam é que o movimento social e sindical organizado iria permanecer em vigília na PF em um ato de resistência e apoio ao ex-presidente Lula.
Os fatos estão aí e como na música de Chico Buarque, camuflada como música romântica, você pode analisar, se o “Apesar de você, amanhã há de ser outro dia”... é dedicado a um amor perdido, ou se é destinado a um governo de ditadura militar, da época.

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sexta-feira, 2 de março de 2018

Ato 08 de março: Direitos da Mulher


Mulheres de Maringá em consonância com as demais cidades do país, irá para as ruas em defesa dos direitos da mulher neste 08 de março. Não ao retrocesso, queremos mais direitos.


domingo, 25 de fevereiro de 2018

08 de março: Dia Internacional da Mulher

Quando começamos a atuar no movimento de mulheres, não existia a Lei Maria da Penha (2006), nem a Lei do Feminicídio (2015) e nem a Lei que proíbe salários diferenciados para mulheres e homens no exercício da mesma função (2012). Existia apenas o artigo 5 da Constituição Federal de 1988, chamada constituição cidadã, a qual iguala mulheres e homens em direitos e deveres. Se esse artigo fosse cumprido, não seria necessário tanta luta e tanta lei. Mas, infelizmente a constituição não é respeitada e, a despeito das leis, as mulheres continuam sofrendo violência, estupradas e assassinadas e com menores salários. 
Efetivamente o que mudou, além do aparato judiciário, muitas vezes, lento e atrasado, foram a diversidade de organização de mulheres e a presença de mulheres jovens com demandas específicas no movimento feminista. 
Para 2018, o movimento sabiamente coloca como lema: "Por mais direitos e não ao retrocesso" para combater o conservadorismo estimulado por líderes religiosos e por um governo ilegítimo que retira da pauta do governo as políticas públicas para mulheres.
Cabe a nós, mulheres e homens que defendem a igualdade de direitos, nos organizarmos contra esse retrocesso em nosso país, em cada canto, em cada cidade e em cada rua.

Imagem cedida pela organização do 08 de março de Curitiba.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Imagens do carnaval 2018 e a realidade brasileira

As imagens do Carnaval 2018 no Brasil: preconceito racial, golpe presidencial e pessoas manipuladas como parte do cenário sobre escravidão ontem e hoje. Cenas tristes de ver e saber que são a nossa realidade, mostradas pelo enredo da Escola Paraíso da Tuiuti. Parabéns para a escola pela ousadia e coragem. Faltou coisa aí como o golpe dos juízes, a violência contra mulher e Lgbt, a dizimação dos índios...entre tantas tristezas que assolam nosso Brasil Brasileiro...Mas o recado já valeu.


sábado, 3 de fevereiro de 2018

Apoio total à Universidade Estadual de Maringá

A UEM é uma das melhores universidades do Brasil graças ao empenho e dedicação de seus professores (as), funcionários (as) e alunos (as). Tive o privilégio e a oportunidade de atuar na UEM como estudante e professora por mais de 35 anos. Em toda está trajetória, passando por diversos governadores e crises, jamais tivemos salários atrasados. É alvitante e desonroso a forma como esse governador moleque do PSDB trata as universidades. O objetivo dele é claro: desmoralizar para privatizar e vender a seus amigos, um patrimônio rico e catalizador de desenvolvimento científico e tecnológico que são as universidades. Do fundo do meu coração: Fora Beto Richa. Você afunda o meu Paraná.