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sexta-feira, 19 de junho de 2015

Mulheres: retroceder em nossas conquistas jamais!

Acordem mulheres do nosso Brasil antes que voltemos ao passado quando não podíamos estudar, nem sair desacompanhadas, nem amar quem desejassemos, nem fazer nossas escolhas. Após a abertura democrática, nossas mulheres se organizaram para colocar na Constituição de 1988 a igualdade entre mulheres e homens, De lá pra cá, conseguimos implantar delegacias da mulher, leis de proteção às mulheres vítimas de violência, lei do feminicídio, somos mais qualificadas em anos de estudos e chefiamos famílias. No entanto, mesmo sendo mais de 50% da população brasileira e termos uma mulher na Presidência do país, somos apenas 8% na política. E agora, estamos vendo nossos direitos sendo surrupiados por  falso moralismo e falsa religiosidade. Cuidado mulheres e meninas, daqui a pouco vão querer colocar uma venda em nossos olhos e em nossas bocas e atar nossas mãos. Diante de tudo que vi e ouvi nessa semana, nas nossas câmaras de vereadores e na câmara de deputados, a minha preocupação se tornou gigantesca.
RETROCEDER EM NOSSAS CONQUISTAS JAMAIS!

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Por detrás das placas: “Gênero NÃO”

O conceito mais comum de gênero vincula a identidade social relacionada ao sexo de um indivíduo ou seja, gênero indica se mulheres ou homens, é determinado pela cultura. O sexo é determinado pela biologia, indica se masculino ou feminino.
Então o que acontece em todo o Brasil, nas cãmaras municipais quando ficaram lotadas por pessoas se dizendo contra a ideologia de gênero e pela família. O que leva agrupamentos religiosos a empunharem placas “Gênero Não”? O que estão pensando sobre o significado de gênero?
Assustadoramente estamos vendo nossas conquistas serem surripiadas por vereadores, deputados estaduais e deputados federais, de forma desrespeitosa e distorcida, como no caso das cotas de mulheres para as eleições. 
Ao pregarem a discussão de gênero e diversidade sexual nas escolas, os professores estão motivados pelo combate à violência contra a mulher, contra o racismo e contra a homofobia, que matam milhares de pessoas em nosso país. Entretanto, em uma distorção do que é pregado pelos movimentos sociais, os legisladores estão levando centenas de pessoas a empunharem bandeiras que nem sequer sabem o seu real significado.
Por detrás das placas “Gênero Não” escondem-se: o assassinato de mulheres, homens e adolescentes; a intolerância religiosa; o desrespeito as pessoas seja por cor, raça ou sexo; preconceito;  racismo; homofobia entre outros.
Por detrás das placas “Gênero Não” se esconde a violência contra a mulher que faz com que nossas mulheres sejam violentas e estupradas.
Por detrás das placas “Gênero Não” se esconde o racismo que faz com nossos homens e mulheres sejam discriminados.
Por detrás das placas de “Gênero Não” se esconde a homofobia que mata milhares de pessoas em nosso país devido à sua sexualidade.
Por detrás das placas “Gênero Não” se esconde, enfim, uma sociedade intolerante com as diferenças e que, “em nome de Deus”, permite, silenciosamente, que se cometam atrocidades com seus semelhantes.

Certamente, em algum canto do Universo, Deus deve estar entristecido em ver o que seus filhos e filhas fazem com seus irmãos e irmãs, pois, nos ensinaram que Ele criou todos iguais, com amor.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Reunião do Forum Maringaense de Mulheres.

 Hoje, 16/06, temos a reunião do Forum Maringaense de Mulheres, 18:30h no Plenarinho da Câmara Municipal. O inverno é sempre quente na luta das mulheres. Vamos ficar atentas e atentos, estão querendo impor retrocessos em nossas conquistas Não foram resolvidos problemas graves como assassinatos de mulheres e violência doméstica, os quais mesmo com Leis mais rigorosas como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicidio continuam sendo cometidos. E ainda querem retroceder em nossas conquistas. Se não nos unirmos e fortalecer as nossas conquistas, ainda vamos correr o risco de perdermos muito. Já estão querendo até ditar as cores das nossas roupas...e assim começa a repressão...
Pauta da reunião:
1. Aprovação do regulamento do Forum
2.Conselho Municipal da Mulher de Maringá
3.Conferência Municipal da Mulher

quinta-feira, 28 de maio de 2015

29 de abril: dia do massacre

Dia 29 faz um mês daquele massacre que o Desgovernador Beto Richa impôs aos professores e servidores públicos do Estado do Paraná. É uma data pra nunca mais esquecer e que tem que ser contada e marcada. As cenas são lamentáveis e violentas. Cada vez que as vemos sentimos como se fosse em cada um de nós paranaenses. Três secretários caíram por conta do massacre, mas seu mandante principal continua violentando os professores e todo funcionalismo público estadual com suas propostas indecorosas e suas mentiras em propagandas com recursos do próprio Estado.
E o clamor continua ecoando pelos quatro cantos do nosso Paraná: FORA BETO RICHA!

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Lançado livro Gerência de Projetos de Software

O  livro Gerência de Projetos de Software das autoras professoras Elisa Huzita, Tania Tait e Camila Leal, da UEM, foi lançado pela Editora Ciência Moderna. O livro é resultado de nossos estudos e pesquisa sobre o gerenciamento de projetos de software. 

segunda-feira, 4 de maio de 2015

ELA É PETISTA

No mês da mulher publiquei um artigo na Gazeta do Povo intitulado “Até quando seremos assassinadas pelo machismo”.  O referido artigo teve vários comentários, machistas inclusive, questionando a violência contra a mulher em contraponto a violência geral. Mas, o que me chamou a atenção, pois com comentários machistas, infelizmente, já estamos habituadas, foi um comentário em especial que colocou, após sua análise da violência: “ A autora é petista.” Fiquei pensando será que ele está querendo desqualificar um trabalho sério realizado pela ong Maria do Ingá-Direitos da Mulher emendando que a coordenadora é petista. Espera aí, desqualificar para quem? Obviamente para os anti-petistas.

Da mesma forma, li um comentarista, de um jornal em nível nacional, associar os líderes do movimento dos servidores públicos estaduais ao PT, como se isso fosse descaracterizar a violência cometida pelo governador e polícia contra os professores e professoras no dia 29/04.

 
Certamente, nós que apoiamos as lutas pelo fim da discriminação, pelos direitos humanos, por justiça e igualdade e que temos filiação partidária, nos enxergamos enquanto cidadãos vinculados aos partidos de esquerda que atuam nessas áreas. Por isso, quando tem alguma mobilização por direitos humanos, liberdade e igualdade, defesa do meio ambiente, entre tantas lutas, os chamados partidos de esquerda (PT, PCdoB, PSTU, PSol) estão presentes. Não é toa, pois são esses partidos que colocam um contra ponto sobre a barbárie que o sistema capitalista impõe a classe trabalhadora e a população em geral. Por isso, muitos líderes de movimento sindical e populares são vinculados aos partidos políticos. Muitos  líderes do patronato, não assumem, mas tem vinculação partidária e ficam tecendo comentários como se fossem desvinculados de partidos políticos.

Estou no PT desde 1984, portanto, são três décadas, nas quais aprendi a respeitar as diferenças, a entender o que significa a violência contra a mulher, o significado da discriminação na vida das pessoas, o que a sociedade capitalista e de consumo traz as nossas vidas...tudo vinculado a formação cristã sob a batuta da Teologia da Libertação, que levou muitos de nós, a ingressar na vida partidária como forma de participar ativamente na vida política do país.

Sou petista sim, e graças a essa formação posso hoje lutar incansavelmente em defesa das nossas mulheres e de tantas outras lutas contra os que querem cercear os nossos direitos. Poderia fazer tudo isso, sem ser petista, claro, como tem muitas pessoas que o fazem. Mas, não vou negar minha história e sendo petista, afirmo:

Quem pratica corrupção, se for comprovado, tem que ser punido, independente de quem seja;

Lutamos por um Brasil justo e igualitário;

Não aceitamos retrocessos nas nossas conquistas enquanto cidadãos e cidadãs;

Não recebo nenhum dinheiro pra defender o PT;

Sou brasileira, com muito orgulho e muito amor!