Para compartilhar idéias!







quarta-feira, 19 de junho de 2024

Ato em Maringá contra a PL 1904 reúne centenas de pessoas

Na noite do dia 18, centenas de pessoas se reuniram em manifestação contra o PL 1904, apelidada de “Lei dos estupradores”. Palavras de ordem como Fora Lira, Criança não é mãe, Estuprador não é pai, dentre outras, foram utilizadas pelos e pelas manifestantes em concentração na Praça Raposo Tavares. Após o ato, a manifestação seguiu em passeata até a Secretaria da Mulher que fica ao lado da Catedral de Maringá, na Avenida Duque de Caxias.

O projeto de lei 1904 criminaliza as mulheres que realizarem o aborto legal após a 22ª. semana de gestação. Num país como o Brasil, no qual mais de 60% dos casos de estupro são contra crianças e adolescentes e há demora no processo de autorização pela justiça e consequente demora no procedimento hospitalar, esse projeto penaliza e criminaliza ainda mais a vítima de estupro, expondo-a e aumentando seu sofrimento.

Após ter colocado o projeto em votação de regime de urgência, diante da manifestação contraria de quase 90% da população, o presidente da Câmara dos Deputados, Artur Lira, retrocedeu e pretende colocar para discussão nas comissões no segundo semestre.

Entretanto, o movimento contra a PL 1904 quer o arquivamento do projeto e não a continuidade de sua tramitação na Câmara.

As organizadoras do Ato em Maringá garantem que continuarão em alerta até que o projeto seja devidamente arquivado.

 
 

 

 Foto: Equipe organizadora da manifestação

quarta-feira, 12 de junho de 2024

“Privatiza que melhora”, eis a grande mentira contada ao povo


Nos anos 1980 e 1990, no cenário político, junto com palavras como políticas públicas, surgem outras  como privatização e terceirização. A última muito utilizada na iniciativa privada com a alegação de que as empresas (médias e grandes) devem focar na sua competência e deixar as demais tarefas nas mãos de terceiros, fez surgir novas empresas em setores como limpeza, vigilância, e ampliar os escritórios contábeis, advocacias e de recursos humanos, dentro outros. Inclusive, vale lembrar que as organizações empresariais dispensavam seus funcionários para depois contrata-los como “empreendedores terceirizados”, sem direitos trabalhistas e previdenciários.

A palavra privatização passou, também, a fazer parte do vocabulário popular, pautada pela agenda neoliberal do governo FHC (Fernando Henrique Cardoso) que colocou grandes empresas nacionais como as siderúrgicas, empresas de exploração de minérios, os bancos estatais e as telecomunicações à venda. Os compradores foram conglomerados internacionais que conseguiram arrematar por valores inferiores aos que as empresas valiam. Inclusive, há dúvidas para a destinação dos valores recebidos pelo governo FHC. De uma hora pra outra, as vidas, o dinheiro e as comunicações brasileiras ficaram nas mãos de empresas estrangeiras.

No caso das empresas de exploração de minérios, as tragédias de Brumadinho e Mariana, nos quais morreram centenas de brasileiras e brasileiras mostram, claramente, o uso do território brasileiro como mera exploração sem respeitar as leis e sem manutenção da infra-estrutura. As comunicações causam espanto e preocupação pois o país está na mão de empresas estrangeiras que dominam o setor. Teve também o caso das ferrovias privatizadas, que quiseram devolver ao governo pois não estavam dando o lucro esperado ou dos bancos e outros que sempre recorrem aos governos, numa demonstração que a ideia do Estado Mínimo não passa de uma falácia.

Durante as décadas seguintes, houve a onda da terceirização, também no setor público, com a contatação de empresas de limpeza e conservação, vigilância etc. Chama-se esse processo de “privatização pelas beiradas” pois não se usa o processo de privatização, mas na prática, muitas atividades públicas tem sua execução realizadas por empresas do setor privado.

Instalada a terceirização, o ataque pela privatização se volta para direitos básicos e essenciais, como a saúde e a educação, os quais são garantidos pela Constituição Federal. Assim, muitas organizações empresariais executam serviços de gestão de hospitais públicos e escolas públicas, vendas de vagas em creches privadas e tantas outras formas criadas para essa “terceirização”. Inúmeros são os exemplos desse tipo de gestão, o qual tem sido colocado “goela a baixo” da população.

O caso mais recente, aconteceu no Paraná, quando mascarado sobre o nome de “”Parceiros da escola”, o governo estadual coloca 200 escolas públicas para o processo de gestão por parte de empresas. Ao olhar mais a fundo, depara-se com famílias de deputados que votaram a favor do projeto como proprietárias de escolas privadas, as quais poderão participar do processo, com o recebimento de R$ 800,00  por aluno, ou seja, há um grupo de políticos e cargos comissionados do Governador do Paraná que se beneficiarão desse projeto. Afinal se  tem tanto recurso financeiro pra dar para empresas porque não direcionar para as escolas públicas diretamente ao invés de privatizar a gestão escolar?

Além de famílias de políticos proprietários de escolas particulares, a pressa do Governo em aprovar o projeto chamou bastante atenção da mesma forma que tem chamado a atenção as reformas realizadas pelo projeto governamental “Paraná em Obras”, o qual está reformando as escolas, também nas calçadas no entorno delas. Não seria estranho se estas escolas não estivessem entre as 200 selecionadas pelo governo para o projeto de privatização da gestão das escolas.

Numa lógica simples, dá pra inferir que o governo irá entregar escolas com infraestrutura reformada com dinheiro público para dar a iniciativa privada lucrar mais ainda pois não terá que arcar com essas reformas. Portanto, a privatização não passa de uma grande mentira contada ao povo com o objetivo de agradar empresários e políticos amigos com a destinação  do dinheiro público para o privado.

Assim fica fácil...o governo não precisa gerenciar e os empresários amigos recebem uma estrutura pronta.

 

 

 

 

 

 

sexta-feira, 31 de maio de 2024

Maio: de mês das mães e das noivas à mês das tragédias

 

Desde que me lembro dos tempos da infância e adolescência, o mês de maio era muito esperado e reverenciado, principalmente pelo dia das mães. Havia, também, uma grande procura para casamentos no mês de maio, visto como um mês abençoado.

Hoje é o último dia de maio e me ocorreu que, neste mês, houve muitos acontecimentos, além das comemorações do dia das mães. Acontecimentos trágicos como as enchentes no Rio Grande do Sul (RS), feminicídios, acidentes automobilísticos, desaparecimento de pessoas, mais ataques matando crianças na Faixa de Gaza, dentre outros. Além disso tudo, houve bombardeios de desinformação e mentiras (as famosas fake news) propagadas amplamente pela Internet.

Ao mesmo tempo que as tragédias aconteceram, tivemos como saldo positivo a solidariedade para com a população gaúcha, tanto por parte dos governos como pela população no Brasil todo. Por mais que alguns insistam que houve ausência dos governos, é sabido que os governos se empenharam para auxiliar a população com medidas diretas como criar corredores humanitários, auxiliar financeiramente, colocar a estrutura de logística para recebimento e encaminhamento das doações e abrigar a população. O papel da população, também, merece ser valorizado por sua solidariedade e atendimento rápido para ajudar as pessoas que necessitam de tudo perdido na enchente. Claro, não sejamos ingênuos, pois, no episódio do RS,  houve desvio de doações, saques em supermercados e uso eleitoreiro da tragédia.

Sabemos, também, que problemas que fazem parte das nossas vidas como as mudanças climáticas e as fakenews continuarão a existir em nosso cotidiano, em todos os meses do ano. Tanto uma como a outra precisam da colaboração entre os 3 poderes (executivo, legislativo e judiciário) para que sejam controladas pois não se pode mais ignorar os efeitos nocivos destas nem desconhecimento da realidade.

No entanto, como todo ciclo que se encerra, ao terminar o mês, os corações se enchem de esperança para que o novo mês que se aproxima seja repleto de bons acontecimentos, boas e verdadeiras notícias e muita paz e sabedoria.

Que venha junho, o mês das festas juninas, muita pipoca e quentão para aquecer nossos corações.


 

 

sábado, 27 de abril de 2024

Memórias afetivas da vida de estudante: a biblioteca central da UEM

Dias atrás caminhando pela passarela central da UEM, me deparei com o desmanche do bloco que abrigou a biblioteca antiga até o início dos anos 1990, quando foi transferida para o novo prédio. Posteriormente, no espaço foi alojada a Pró-reitoria de Recursos Humanos e, por alguns anos, os novos cursos como Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção.

Foi estranho ver toda aquela estrutura no chão e me veio à mente lembrança de quando cursei Processamento de Dados (vestibular 1/1979) e Administração de Empresas (vestibular 1982) na UEM.

Naqueles anos, a biblioteca funcionava os 3 períodos de segunda a sexta-feira, durante o dia, aos sábados e no domingo, abria pela manhã.

Não havia Internet nem os recursos tecnológicos da atualidade. Os nossos instrumentos de estudos e pesquisas eram os livros. Sabíamos das dificuldades na compra de livros novos, de manutenção da estrutura física, mas ali era, afinal, um espaço de convivência.

Quem daquela época nunca brincou que a biblioteca era a mais “destacada” do Paraná diante dos tacos do assoalho que se soltavam?

Quem nunca trocou olhares interessados e nem sempre discretos, durante os estudos, sentados e sentadas nas mesas da biblioteca ou entre suas prateleiras nas buscas de livros?

Quem nunca se encantou com a quantidade de livros à disposição quando começou a faculdade?

Quem nunca iniciou um romance ou uma amizade naquelas mesas e prateleiras?

Quem nunca guardou pequenos diálogos e olhares naquele espaço de jovens estudantes?

- Você é de Maringá?

- Qual seu curso?

-  Podemos estudar juntos?

- Você encontrou o livro de cálculo?

- Tem alguém aqui? Posso sentar ao seu lado?

O espaço foi ao chão pois estava com prazo de validade de construção vencido, mas certamente, as memórias continuam intactas e presentes em cada estudante que teve a oportunidade de passar por ali, na biblioteca mais destacada do Paraná.

Senti emoção ao passar por lá e ver os destroços, no entanto, me peguei sorrindo ao lembrar que, afinal, está tudo aqui, na memória e no sentimento.




  Fotos: a autora, abril de 2024

quarta-feira, 17 de abril de 2024

O desenvolvimento sustentável e os detalhes do dia a dia

O mundo todo percebeu que as mudanças climáticas e o aquecimento global são realidade. Também não é por acaso que a ONU instituiu os ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável para alavancar a sustentabilidade no mundo todo.

Os 17 objetivos (https://brasil.un.org/pt-br/sdgs) foram criados em diversas áreas pela combinação do humano e técnico. No entanto, a despeito de esforços de organizações e pessoas, alguns detalhes estão passando desapercebidos.

Chamo de detalhes as situações do dia a dia que não são cuidadas e que contribuem para impactar na poluição, no aquecimento e na qualidade de vida. Impacta também na proliferação do mosquito da dengue. Ou seja, tudo tem ligação.

Nas cidades, percebem-se alguns desses detalhes, tais como calçadas sem árvores, bueiros com entulhos, pouca reciclagem de lixo e terrenos particulares sem limpeza.

Para exemplificar a situação, na cidade considerada uma das mais arborizadas do Brasil, Maringá, se encontra, caminhando pelas ruas, calçadas nas quais as árvores foram retiradas e foi feito novo calçamento sem espaço para o plantio de novas árvores. Isso acontece, principalmente em estabelecimento comerciais, mas tem casos em prédios públicos também.

A despeito dos esforços dos movimentos para a implantação dos ODS, algumas empresas tem buscado certificação ODS mais como forma de divulgação e propaganda do que por estar, realmente, de acordo com os princípios para a sustentabilidade. Pode-se pensar que, pelo menos, estão buscando realizar algumas atividades em prol do bem comum, no entanto, torna-se necessário mudar o comportamento organizacional em todas as áreas.

E como ficam as empresas que sequer cumprem o básico como ter uma calçada ecológica ou replantar as árvores que porventura foram retiradas ou por representarem perigo ou por estética? Mesmo que uma árvore seja retirada por trazer perigo ou estar doente, uma outra árvore de menor porte pode ser plantada no local.

E os exemplos em prédios públicos, em escolas, pelos quais circulam muitas pessoas, como ensinar que cada detalhe como plantar uma árvore faz toda a diferença?

Não está escrito especificamente “PLANTAR ÁRVORES nas calçadas” dentro das ações dos ODS, no entanto, ao conhecer cada um deles, vê-se que cada detalhe faz a diferença para haja desenvolvimento com sustentabilidade. Cito apenas 4 deles que lembram a necessidade das árvores:

Objetivo 3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas e todos, em todas as idades

Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis

Objetivo 13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança climática e seus impactos

Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade

É mais ou menos como a história de espalhar sementinhas que um dia se tornarão frutos, no caso, realizar pequenas ou grandes ações que impactarão no mundo que habitamos, afinal, nosso mundo é esse. Não temos outro mundo, a despeito das corridas espaciais que buscam cenário habitável em outros planetas ao invés de envidar esforços para garantir a existência deste chamado "Terra".

 

 
 

 

Fotos: a autora, abril de 2024

 

 

 

sábado, 30 de março de 2024

Ditadura Nunca Mais!!!

60 anos do golpe que instaurou o governo da ditadura militar no Brasil em 31 de março de 1964. Foram 21 anos (de 1964 até 1985) de retrocessos no desenvolvimento econômico e social, na cultura, nos campos e nas cidades,  marcado por crimes e atrocidades contra a população que se opunha ao regime. Tudo patrocinado pela subserviência do governo militar brasileiro aos interesses norte-americanos. Nas mesmas décadas (1960-1970), em vários países da América Latina aconteceram os golpes e a tomada do poder por militares.

A maioria das pessoas presas, assassinadas e torturadas pela polícia da ditadura militar eram jovens (mulheres e homens) na faixa dos 20 a 35 anos, estudantes, professores (as), jornalistas, ativistas sociais, políticos, religiosos e militares que não concordavam com o regime.

É um período triste que não podemos permitir que retorne quando as pessoas sentiam medo de se posicionar, de comentar o que pensavam pois poderiam ser mortas.

Coisas terríveis como os assassinatos, a ocultação de cadáveres, o desaparecimento de militantes e as torturas rondam a vida das pessoas que vivenciaram aquele período. Hoje, se sabe, a partir das narrativas da Comissão Nacional da Verdade que as torturas usavam a famosa cadeira de dragão para choques elétricos, paus de arara e para as mulheres, estupros, a colocação de ratos em suas vaginas, abortos forçados, torturas na frente dos filhos, ejaculação por parte da polícia política em cima de seus corpos dilacerados pelas torturas...

Pra quem não conhece ou não acredita que isso tudo aconteceu, sugiro que busque se informar. Comece com o livro BRASIL NUNCA MAIS.  O projeto Brasil: Nunca Mais foi desenvolvido pelo Conselho Mundial de Igrejas e pela Arquidiocese de São Paulo nos anos 1980, sob a coordenação do Reverendo Jaime Wright e de Dom Paulo Evaristo Arns. O relatório apresenta a gravidade da violação dos direitos humanos a partir da análise em vários processos da ditadura militar.

Lei também Batismo de Sangue, do Frei Beto que conta a triste história do Frei Tito, torturado pela polícia da ditadura militar.

Tem também os relatórios da Comissão Nacional da Verdade em https://www.gov.br/memoriasreveladas/pt-br/assuntos/comissoes-da-verdade/cnv

Com certeza, depois de conhecer toda essa narrativa, você se somara as vozes por:

DITADURA NUNCA MAIS!


 

terça-feira, 12 de março de 2024

O Dia Internacional da Mulher passou e agora?


O 08 de março foi instituído pela ONU em 1975 como o Dia Internacional da Mulher, configurando o mês de março como o “Mês da Mulher”. De lá pra cá, são 49 anos de comemorações, celebrações e manifestações com o tema da necessária e urgente igualdade entre mulheres e homens.

Assim, na sociedade o 08 de março é tratado de duas formas. A primeira com a parabenização e flores para as mulheres por serem mulheres, principalmente pelo comércio que se utiliza do dia para vender seus produtos. A segunda forma é dada pelo movimento feminista, o qual considera o dia como um marco de lutas a serem travadas  e conquistas obtidas pelas mulheres

Independente do tipo de comemoração, o dia 08 de março passa e o que vemos?

As mulheres continuam sendo violentadas, agredidas e mortas no mundo todo. A diferença salarial continua existindo no exercício da mesma função, as mulheres são as que menos recebem bolsas de pesquisa científica, não tem presença na política condizente com sua parcela populacional e sua atuação na sociedade, ainda estão sobrecarregadas com as tarefas domésticas, o casamento infantil é tolerado como se não fosse pedofilia, existe estupro de mulheres e meninas como arma de guerra, entre tantas mazelas.

A despeito das conquistas com leis de proteção e dos direitos femininos, vemos um esforço enorme tanto por parte dos movimentos de mulheres como de uma parcela do poder público em fazer valer as leis, no entanto, a desigualdade continua presente no dia-a-dia das mulheres, seja nas escolas, no local de trabalho ou nas ruas.

No caso do Brasil, considerado um dos mais inseguros para as mulheres e meninas viverem, os feminicídios têm aumentado de forma alarmante e a discriminação contra as mulheres continua em todos os setores da sociedade. A situação se agravou nos anos de governos conservadores (de 2016 a 2022), com retrocessos na redução do orçamento de combate à violência e de políticas públicas para mulheres bem como na disseminação de ódio às mulheres (misoginia).  

A propalada mensagem “recatada e do lar” trouxe inúmeros prejuízos às políticas públicas, as quais foram reduzidas para o protagonismo e empoderamento das mulheres para serem o que desejarem e estarem onde quiserem, da mesma forma que esse direito é dado aos homens. Esse período trouxe como consequência nefasta o aumento da violência contra a mulher estimulado por ações como o armamento da população.  Enfim, o período findou, mas seu reflexo continua na sociedade brasileira e precisa de mais força do poder público e dos movimentos de mulheres para ser combatido.

No ano que vem serão 50 anos da instituição do Dia Internacional da Mulher e aí o que terá mudado?

Será que precisaremos de mais 50 anos pra que possamos, realmente:

andar pelas ruas nos sentindo seguras;

sair de um relacionamento sem medo de sermos mortas;

receber  salário igual pelo exercício da mesma função do homem;

estar na política sendo respeitadas e sem agressões de todo modo;

receber tratamento nas ciências como os homens recebem;

alcançar a igualdade em todos os locais, inclusive nas tarefas domésticas;

enfim ter uma vida digna, feliz, sem violência de qualquer tipo e sem medo?

Vamos continuar firmes, mulheres e homens que atuam pela igualdade. Igualdade que está declarada na Constituição Brasileira, mas que precisa de nós em todos os momentos:

Artigo 5.

Homens e Mulheres são iguais em direitos e obrigações.