Para compartilhar idéias!







quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Emoção de ser vovó...

Sempre fui uma neta muito paparicada, daquelas que visitam os avós, conversam e brincam com eles. Eles se foram quando eu já era adulta. Deixaram um legado de energia, sabedoria, dignidade e alegria. Agora, eu me tornei avó. Estou sentindo uma emoção e uma alegria enormes e me lembrei deles. Espero que consiga transmitir ao meu neto o que foi transmitido pelos meus avós para mim.
E, olha que virei "vovó coruja" no momento que o vi na saída do centro cirurgico.
Estou tendo uma sensação deliciosa.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Lei Maria da Penha: o que estão fazendo com ela?

A Lei Maria da Penha a lei (Lei 11.340) foi decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em 7 de agosto de 2006. Os movimentos organizados de mulheres e as mulheres brasileiras comemoram a criação da Lei Maria da Penha, que entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006. No dia seguinte, o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.
A Lei Maria da Penha cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal.
Resumindo, a Lei Maria da Penha foi promulgada para coibir a violência contra à mulher, no entanto, nesses cinco anos de existência da Lei, temos visto assombradas (os) o número de assassinatos de mulher e atos de violência aumentarem.
Segundo especialistas no assunto, existe uma frouxidão da aplicação da Lei Maria da Penha principalmente pela falta de mecanismos para sua aplicação tais como as varas especiais para mulheres e a falta de qualificação dos profissionais para o atendimento às vítimas de violência.
E agora vemos piadas de muito mau gosto chamando a Lei de “Mario da Penha” descaracterizando a formalização e a aplicação da Lei que tem como objetivo principal coibir atos de violência. Somos contra qualquer forma de violência, no entanto, banalizar a lei Maria da Penha implica em retornar à estaca zero na luta pelo fim da violência contra à mulher. Para exemplificar, apenas em Maringá, todo ano são mais de 1000 queixas de atos de violência. A violência contra a mulher se tornou um problema de saúde pública e envolve aspectos físicos e mais que tudo, emocionais.
A Lei Maria da Penha, cujo nome lembra o caso de uma mulher que foi covardemente atacada pelo marido, tornou-se símbolo de esperança para as mulheres que sofrem silenciosamente de atos de violência cometidos por seus companheiros.
No entanto, os instrumentos legais para aplicação da lei precisam ser implantados e a lei deve ser tratada com a seriedade que a situação exige.
Enquanto isso não ocorre vemos nossas mulheres covardemente assassinadas como aconteceu com a cabeleireira, com a advogada, com a modelo, com a dona de casa...crimes cometidos por ex-namorados ou ex-maridos que se sentem donos do corpo e da alma da mulher e, por isso, se sentem no direito de tirar-lhes a vida.
Se há casos de homens que são atacados por mulheres, estas devem ser punidas também pelos instrumentos legais, mas que não se compare e nem se descaracterize a Lei Maria da Penha para que não seja banalizada a covardia de homens que por séculos têm cometido atos de violência contra as mulheres.
Como presidente do Conselho da Mulher (gestão 2004-2006) pude acompanhar as discussões sobre a Lei Maria da Penha e fico indignada com as piadas que fazem de um assunto tão sério e triste.
Não podemos, de forma alguma, permitir que conquistas como a Lei Maria da Penha sejam jogadas na vala das piadas e sim garantir a seriedade que o assunto exige.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Roquinho...

Hoje faleceu o Roquinho (professor Veldocir Roque Amboni). Ele foi diretor administrativo da Secretaria de Esportes de Maringá na administração do PT (2001-2004). Lembro sempre de todos e de todas nós participando das campanhas eleitorais, das nossas comemorações e do nosso trabalho na prefeitura. E o Roquinho sempre presente ao lado do Zé Cláudio, do Jadilson e do Mario Verri.
Fica a sensação de que alguns estão indo embora muito cedo.
Valeu Roquinho...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O uso das ferramentas de Redes Sociais

Elaborei o texto abaixo para colaborar com alunos do curso de Jornalismo. O texto trata, também, do uso das redes sociais por empresas do comércio varejista.

O conceito de Rede Social, a partir da Wikipédia (www.wikipedia.com.br), indica que se trata de “uma das formas de representação dos relacionamentos afetivos ou profissionais dos seres humanos entre si ou entre seus agrupamentos de interesses mútuos.” Isso significa que redes sociais existem na sociedade desde tempos remotos. Com a disseminação da Internet, o conceito de rede social passa a incluir o “relacionamento digital”, ou seja, um relacionamento no qual as pessoas estão fisicamente dispersas e se comunicam por meio de tecnologia da informação, no caso, a rede mundial de computadores, a Internet.
A Internet, presente em nossas vidas, desde meados dos anos 1990 contribui para a disseminação da informação em várias áreas: lazer, negócios, pesquisas, relacionamentos de amizade e amorosos.
Na área de negócios, as organizações procuram expandir seus negócios a partir do comércio eletrônico alcançando novos públicos.
Com o advento das redes sociais, novas formas de negócios surgem tais como a divulgação de produtos e o contato com os clientes via as ferramentas de redes sociais na Internet. As redes são vistas como canais para realizar pesquisa de mercado, de público-alvo e lançamento de novos produtos.
Entretanto, segundo uma pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo com 500 empresas da cidade de São Paulo de micro a grande porte de vários setores, 83% das empresas não possuem cadastro em redes sociais. As instituições financeiras são as que mais utilizam as redes sociais (26%) e o comércio varejista é o setor que menos as utiliza (representa 12%). As redes sociais mais utilizadas pelas empresas são: Orkut, Twitter e Facebook. Mais detalhes da pesquisa são encontrados em http://www.agenciasebrae.com.br)
Apesar do segmento de pequenas empresas ser o que menos utiliza as redes sociais, de acordo com a pesquisa, os empreendedores já conhecem e valorizam o potencial do uso da Internet.
Dentro desse universo, o qual chamamos sociedade da informação, as empresas de qualquer porte não podem ignorar as potencialidades a partir das redes sociais. Principalmente, as pequenas empresas, tradicionalmente castigadas por dificuldades em aquisição de tecnologia da informação, tem agora a possibilidade de divulgar seus produtos e se relacionar com seus clientes de uma maneira rápida e sem alto custo. Nesse setor, as empresas do comércio varejista podem usufruir das facilidades tecnológicas para divulgar seus produtos, se relacionar com seus clientes e expandir sua área de abrangência.
Um outro papel que ganha espaço nas redes sociais é a educação e mobilização de consumidores em todo o mundo, pois a Internet torna-se um canal de recebimento de reclamações e queixas contra produtos e empresas. Algumas iniciativas na Internet discutem, inclusive, o consumo consciente e sustentável, contribuindo para a melhoria de qualidade de vida e cuidando do meio ambiente.
Percebe-se que a Internet ampliou o uso e a disseminação da informação em todas as áreas e que, com as ferramentas de redes sociais, um público cada vez maior se encontra na rede. Esse público se torna, assim, cada vez mais exigente e fortalecido pelo alcance das informações ali colocadas.
Mas, não se pode esquecer dos problemas que ainda existem a partir do uso da Internet tais como: a exclusão digital que alija milhões de pessoas do acesso à tecnologias da informação; o uso da rede para fins ilícitos, roubos, difamação, discriminação, pedofilia etc; o vício eletrônico e o isolamento social.
Mesmo diante dos problemas apresentados, saber usar de forma adequada as ferramentas das redes sociais torna-se, assim, um desafio e uma oportunidade para as pequenas empresas, as quais podem expandir seus negócios.
As ferramentas de redes sociais disponíveis na Internet são pautadas por facilidade de acesso e gratuidade, o que possibilita que as pessoas e as organizações se conectem para estreitar laços e criar vínculos em interesses comuns, criando, assim, novas formas de relacionamento desde amizade até negócios.

Sugestão de leitura:
Recuero, Raquel. Redes Sociais na Internet. Ed. Sulina, Porto Alegre: 2009.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Cenas do Parque III...

Continuo caminhando no Parque Alfredo Nyffler. Já escrevi sobre as cenas que vejo no parque, tanto as bonitas como as ruins. As cenas bonitas continuam enchendo nossos olhos e corações de alegria, mas infelizmente as cenas ruins permanecem por lá. Segundo os comentários dos moradores, durante a noite o local é palco de todo tipo de coisa: drogas, baderna, sujeira (fazem as necessidades básicas), etc etc...Além do que falta iluminação no local e o número de vigias é pouco para dar segurança aos moradores da redondeza e aos frequentadores do local. Ah! o portão não tem tranca e tem partes da grade que foram retiradas. É uma pena, que um local de lazer, incluído como ponto turístico da cidade esteja sendo deixado ao acaso. E, vamos lembrar que o parque não é de graça, afinal de contas a população paga impostos. Portanto, o parque deve ser cuidado para beneficiar as pessoas.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Em Aparecida...

Fomos à Aparecida no final de semana. Incrível ver a manifestação de fé das pessoas. Pessoas vindas de todos os cantos, algumas subindo e descendo de joelhos a passarela que liga as duas Igrejas como forma de agradecer alguma graça alcançada ou pedir algo.
Chama a atenção, também, a quantidade de barracas e os diversos produtos à venda, desde roupas até lembranças religiosas.
Em todas as missas, além dos pedidos e agradecimentos pessoais, foram feitos pedidos pelas famílias vitimadas pelas enchentes.
A palavra para nossa ida à Aparecida é agradecimento. Aproveitamos pra pedir bençãos para as pessoas que precisam de apoio.
Certamente, os corações das pessoas ficam repletos de esperança e alegria por estar ali.
Assim, é com todos. Assim, foi conosco também.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Sobre Comer, Rezar, Amar

Conclui a leitura do livro "Comer, Rezar, Amar"*. A história é contada em 3 partes. A primeira parte se passa na Itália, com valorização do comer pelo prazer de comer. Aliás, nunca me senti tao ítalo-brasileira lendo essa parte, principalmente pela familiaridade do que era novidade para a autora norte-americana. A segunda parte, Rezar, é na Índia, com mantras, meditações e sliêncios. A terceria, na Indonésia, onde a autora conhece um brasileiro e se apaixona. Apesar da autora ter dividido esse período de sua vida em três parte distintas, eu não consigo enxergar assim. Parece que, na realidade, tudo pode ser misturado e vivido ao mesmo tempo. E qualquer época voce pode se apaixonar, rezar e comer. Afinal, quando alguém sabe o momento em que vai se apaixonar...? Agora, tem um trecho na página 268 que fala sobre a felicidade e sua manutenção que nos leva a refletir sobre nossos pequenos grandes momentos e nossos grandes pequenos momentos. Enfim, foi uma leitura prazeirosa. A autora tem senso de humor, mesmo em suas tragédias.
* Gilbert, Elizabeth. Comer, Rezar, Amar. Tradução: Fernanda Abreu. Rio de Janeiro: 2008.