Cleide Santiago é conselheira do Conselho dos Direitos da Criança e do Adolescente, membro da Pastoral da Criança, líder comunitária e faz parte do Conselho Local de Saúde. Sempre atua com seriedade e dedicação.
A eleição para o Conselho Tutelar é dia 27/02 (domingo), das 8 as 17 h.
Para compartilhar idéias!
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
VII Workshop de Olhar Sociotécnico sobre a Engenharia de Software (WOSES 2011)
VII Workshop de Olhar Sociotécnico sobre a Engenharia de Software (WOSES 2011)
Curitiba/PR – 06 de junho de 2011
Evento paralelo ao X Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software (SBQS 2011)
Chamada de Artigos
Deadline de Submissão: 03/04/2011
MOTIVAÇÃO
O WOSES se propõe como um espaço pioneiro no Brasil dedicado a investigar as possibilidades e potencialidades de um olhar sociotécnico especificamente lançado sobre as práticas de desenvolvimento e uso de software, em sua busca de projetar e desenvolver software de alta qualidade. Um olhar que busca apreender o desenvolvimento de software sem fragmentá-lo em "fatores ou aspectos técnicos" de um lado, e "fatores ou aspectos não-técnicos" de outro, sem fatorá-lo em quaisquer outras dualidades ("fatores técnicos" versus "fatores humanos, organizacionais, éticos, políticos, sociais, etc.") que terminem por desfigurar o "pano sem costura" que imbrica no desenvolvimento e uso de software o técnico e o social em um mesmo e indivisível tecido.
Nesta sétima edição do WOSES, pretendemos discutir os “Rumos do Olhar Sócio-técnico”, a partir do que já acumulamos de discussões e práticas à luz do enfoque sociotécnico. Para tanto, manteremos o mesmo formato da edição anterior, no qual tivemos duas sessões: artigos e artigos de opinião. Os artigos de opinião serão apresentados a partir da chamada do evento “Rumos do Olhar Sociotécnico” e serão apresentados pelos autores em uma sessão de debate. Os demais artigos serão na forma de artigos tradicionalmente apresentados no WOSES.
Para conhecer sobre as discussões realizadas no WOSES, consulte as edições vol. 18 no. 1 e vol. 19 no. 2 da revista Scientia com artigos selecionados das edições 2006, 2007 e 2008 em http://www.unisinos.br/publicacoes_cientificas/scientia/) e o vol. 14 da Revista de Informática Teórica e Aplicada (RITA), que traz dois artigos relacionados ao WOSES. Os melhores artigos do WOSES 2009 estão disponíveis na edição especial da revista INFOCOMP, edição especial, Fev/ 2010 em http://www.dcc.ufla.br/infocomp/.
Sensível às recomendações recorrentes na literatura em geral sobre a abordagem sociotécnica, e nos modelos de qualidade de software, o workshop buscará, através da exposição de trabalhos e dos debates entre os participantes e expositores:
Promover novas e melhores formas de interação entre o técnico e o social, buscando superar fronteiras entre a ES e outros saberes, especialmente aqueles oriundos das ciências humanas e sociais;
Buscar novas compreensões para o sucesso/fracasso dos projetos de desenvolvimento, implantação e melhoria de processos de produção de software à luz das relações éticas, sociais, políticas, econômicas e históricas indissociáveis da prática de desenvolvimento de software;
Consolidar a formação de uma rede de pesquisadores interessados pelo desafio de construir uma abordagem sociotécnica da ES, procurando socializar as experiências dos grupos de pesquisa já envolvidos com o tema no Brasil e na comunidade internacional, bem como estimular a formação de novos grupos;
Entender a atual configuração do software no Brasil e no mundo, através da contextualização histórica de seu ensino e prática;
Contribuir para a produção de novos saberes capazes de enriquecer o debate sobre a ES, potencialmente aptos a agregar eficiência e qualidade ao desenvolvimento, manutenção e implantação de sistemas de software.
Construir e fortalecer os vínculos entre a abordagem sociotécnica e a demanda por qualidade de software, especialmente à luz de estudos de caso de desenvolvimento, manutenção e implantação de sistemas de software em organizações.
Discutir estudos de caso, relacionados a projetos de software e projetos de melhoria/implantação de processos de software, tratados à luz do olhar sociotécnico, no qual a prática do desenvolvimento de software é constituída de forma indissociavelmente técnica, social, histórica, econômica, ética e política.
Refletir sobre as questões de ensino e ética em software à luz do olhar sociotécnico.
DATAS IMPORTANTES
Submissão de artigos (relatos de experiência): 03/04/2011 – 23:59h
Notificação aos autores: 02/05/2011 – 23:59h
Versão final dos artigos (camera-ready): 08/05/2011 – 23:59h
Realização do workshop: 10/06/2011
TÓPICOS DE INTERESSE
Além do tema principal, estamos interessados em artigos completos nos temas a seguir:
O processo de software e as questões sociotécnicas;
História da ES;
Abordagens de ciências sociais aplicadas à ES;
Relações entre stakeholders do processo de software: analistas, usuários e clientes, entre outros;
Elicitação de requisitos e suas necessidades sociotécnicas: desafios, dificuldades e soluções;
Customização e uso de pacotes de software;
Relações sociotécnicas em fábricas de software;
Aspectos da qualidade em uso;
Ética em ES;
O Direito, a propriedade intelectual e a ES;
Cultura, política, comportamento social e organizacional na gerência de projetos;
Cultura, política, comportamento social e organizacional em processos de melhoria de qualidade;
Complexidade sociotécnica na gestão de conhecimento em ES;
A prática da ES frente às pressões do mercado;
Estudos de caso de projetos de software, e de projetos de implantação e melhoria de processos de software, nos quais se possam evidenciar os efeitos de determinados enredamentos (culturais, políticos, organizacionais, econômicos, etc.).
SUBMISSÃO DOS TRABALHOS
Os trabalhos devem ser submetidos diretamente de forma eletrônica pelo sistema JEMS, utilizando a seguinte página: https://submissoes.sbc.org.br/sbqs2011.
COORDENAÇÃO GERAL
Dra. Tania Tait (UEM)
COORDENAÇÃO DE PROGRAMA
Dra. Tayana Conte (UFAM)
COMITÊ DIRETIVO
Henrique Cukierman (COPPE/UFRJ)
João Porto de Albuquerque(EACH-USP)
Heitor Costa (UFLA)
Cassio Teixeira (BNDES)
Tania Tait (UEM-Maringá)
Tayan Conte (UFAM)
Rafael Prikladnicki (PUCRS)
COMITÊ DE PROGRAMA
Em formação
Curitiba/PR – 06 de junho de 2011
Evento paralelo ao X Simpósio Brasileiro de Qualidade de Software (SBQS 2011)
Chamada de Artigos
Deadline de Submissão: 03/04/2011
MOTIVAÇÃO
O WOSES se propõe como um espaço pioneiro no Brasil dedicado a investigar as possibilidades e potencialidades de um olhar sociotécnico especificamente lançado sobre as práticas de desenvolvimento e uso de software, em sua busca de projetar e desenvolver software de alta qualidade. Um olhar que busca apreender o desenvolvimento de software sem fragmentá-lo em "fatores ou aspectos técnicos" de um lado, e "fatores ou aspectos não-técnicos" de outro, sem fatorá-lo em quaisquer outras dualidades ("fatores técnicos" versus "fatores humanos, organizacionais, éticos, políticos, sociais, etc.") que terminem por desfigurar o "pano sem costura" que imbrica no desenvolvimento e uso de software o técnico e o social em um mesmo e indivisível tecido.
Nesta sétima edição do WOSES, pretendemos discutir os “Rumos do Olhar Sócio-técnico”, a partir do que já acumulamos de discussões e práticas à luz do enfoque sociotécnico. Para tanto, manteremos o mesmo formato da edição anterior, no qual tivemos duas sessões: artigos e artigos de opinião. Os artigos de opinião serão apresentados a partir da chamada do evento “Rumos do Olhar Sociotécnico” e serão apresentados pelos autores em uma sessão de debate. Os demais artigos serão na forma de artigos tradicionalmente apresentados no WOSES.
Para conhecer sobre as discussões realizadas no WOSES, consulte as edições vol. 18 no. 1 e vol. 19 no. 2 da revista Scientia com artigos selecionados das edições 2006, 2007 e 2008 em http://www.unisinos.br/publicacoes_cientificas/scientia/) e o vol. 14 da Revista de Informática Teórica e Aplicada (RITA), que traz dois artigos relacionados ao WOSES. Os melhores artigos do WOSES 2009 estão disponíveis na edição especial da revista INFOCOMP, edição especial, Fev/ 2010 em http://www.dcc.ufla.br/infocomp/.
Sensível às recomendações recorrentes na literatura em geral sobre a abordagem sociotécnica, e nos modelos de qualidade de software, o workshop buscará, através da exposição de trabalhos e dos debates entre os participantes e expositores:
Promover novas e melhores formas de interação entre o técnico e o social, buscando superar fronteiras entre a ES e outros saberes, especialmente aqueles oriundos das ciências humanas e sociais;
Buscar novas compreensões para o sucesso/fracasso dos projetos de desenvolvimento, implantação e melhoria de processos de produção de software à luz das relações éticas, sociais, políticas, econômicas e históricas indissociáveis da prática de desenvolvimento de software;
Consolidar a formação de uma rede de pesquisadores interessados pelo desafio de construir uma abordagem sociotécnica da ES, procurando socializar as experiências dos grupos de pesquisa já envolvidos com o tema no Brasil e na comunidade internacional, bem como estimular a formação de novos grupos;
Entender a atual configuração do software no Brasil e no mundo, através da contextualização histórica de seu ensino e prática;
Contribuir para a produção de novos saberes capazes de enriquecer o debate sobre a ES, potencialmente aptos a agregar eficiência e qualidade ao desenvolvimento, manutenção e implantação de sistemas de software.
Construir e fortalecer os vínculos entre a abordagem sociotécnica e a demanda por qualidade de software, especialmente à luz de estudos de caso de desenvolvimento, manutenção e implantação de sistemas de software em organizações.
Discutir estudos de caso, relacionados a projetos de software e projetos de melhoria/implantação de processos de software, tratados à luz do olhar sociotécnico, no qual a prática do desenvolvimento de software é constituída de forma indissociavelmente técnica, social, histórica, econômica, ética e política.
Refletir sobre as questões de ensino e ética em software à luz do olhar sociotécnico.
DATAS IMPORTANTES
Submissão de artigos (relatos de experiência): 03/04/2011 – 23:59h
Notificação aos autores: 02/05/2011 – 23:59h
Versão final dos artigos (camera-ready): 08/05/2011 – 23:59h
Realização do workshop: 10/06/2011
TÓPICOS DE INTERESSE
Além do tema principal, estamos interessados em artigos completos nos temas a seguir:
O processo de software e as questões sociotécnicas;
História da ES;
Abordagens de ciências sociais aplicadas à ES;
Relações entre stakeholders do processo de software: analistas, usuários e clientes, entre outros;
Elicitação de requisitos e suas necessidades sociotécnicas: desafios, dificuldades e soluções;
Customização e uso de pacotes de software;
Relações sociotécnicas em fábricas de software;
Aspectos da qualidade em uso;
Ética em ES;
O Direito, a propriedade intelectual e a ES;
Cultura, política, comportamento social e organizacional na gerência de projetos;
Cultura, política, comportamento social e organizacional em processos de melhoria de qualidade;
Complexidade sociotécnica na gestão de conhecimento em ES;
A prática da ES frente às pressões do mercado;
Estudos de caso de projetos de software, e de projetos de implantação e melhoria de processos de software, nos quais se possam evidenciar os efeitos de determinados enredamentos (culturais, políticos, organizacionais, econômicos, etc.).
SUBMISSÃO DOS TRABALHOS
Os trabalhos devem ser submetidos diretamente de forma eletrônica pelo sistema JEMS, utilizando a seguinte página: https://submissoes.sbc.org.br/sbqs2011.
COORDENAÇÃO GERAL
Dra. Tania Tait (UEM)
COORDENAÇÃO DE PROGRAMA
Dra. Tayana Conte (UFAM)
COMITÊ DIRETIVO
Henrique Cukierman (COPPE/UFRJ)
João Porto de Albuquerque(EACH-USP)
Heitor Costa (UFLA)
Cassio Teixeira (BNDES)
Tania Tait (UEM-Maringá)
Tayan Conte (UFAM)
Rafael Prikladnicki (PUCRS)
COMITÊ DE PROGRAMA
Em formação
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Emoção de ser vovó...
Sempre fui uma neta muito paparicada, daquelas que visitam os avós, conversam e brincam com eles. Eles se foram quando eu já era adulta. Deixaram um legado de energia, sabedoria, dignidade e alegria. Agora, eu me tornei avó. Estou sentindo uma emoção e uma alegria enormes e me lembrei deles. Espero que consiga transmitir ao meu neto o que foi transmitido pelos meus avós para mim.
E, olha que virei "vovó coruja" no momento que o vi na saída do centro cirurgico.
Estou tendo uma sensação deliciosa.
E, olha que virei "vovó coruja" no momento que o vi na saída do centro cirurgico.
Estou tendo uma sensação deliciosa.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
Lei Maria da Penha: o que estão fazendo com ela?
A Lei Maria da Penha a lei (Lei 11.340) foi decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em 7 de agosto de 2006. Os movimentos organizados de mulheres e as mulheres brasileiras comemoram a criação da Lei Maria da Penha, que entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006. No dia seguinte, o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.
A Lei Maria da Penha cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal.
Resumindo, a Lei Maria da Penha foi promulgada para coibir a violência contra à mulher, no entanto, nesses cinco anos de existência da Lei, temos visto assombradas (os) o número de assassinatos de mulher e atos de violência aumentarem.
Segundo especialistas no assunto, existe uma frouxidão da aplicação da Lei Maria da Penha principalmente pela falta de mecanismos para sua aplicação tais como as varas especiais para mulheres e a falta de qualificação dos profissionais para o atendimento às vítimas de violência.
E agora vemos piadas de muito mau gosto chamando a Lei de “Mario da Penha” descaracterizando a formalização e a aplicação da Lei que tem como objetivo principal coibir atos de violência. Somos contra qualquer forma de violência, no entanto, banalizar a lei Maria da Penha implica em retornar à estaca zero na luta pelo fim da violência contra à mulher. Para exemplificar, apenas em Maringá, todo ano são mais de 1000 queixas de atos de violência. A violência contra a mulher se tornou um problema de saúde pública e envolve aspectos físicos e mais que tudo, emocionais.
A Lei Maria da Penha, cujo nome lembra o caso de uma mulher que foi covardemente atacada pelo marido, tornou-se símbolo de esperança para as mulheres que sofrem silenciosamente de atos de violência cometidos por seus companheiros.
No entanto, os instrumentos legais para aplicação da lei precisam ser implantados e a lei deve ser tratada com a seriedade que a situação exige.
Enquanto isso não ocorre vemos nossas mulheres covardemente assassinadas como aconteceu com a cabeleireira, com a advogada, com a modelo, com a dona de casa...crimes cometidos por ex-namorados ou ex-maridos que se sentem donos do corpo e da alma da mulher e, por isso, se sentem no direito de tirar-lhes a vida.
Se há casos de homens que são atacados por mulheres, estas devem ser punidas também pelos instrumentos legais, mas que não se compare e nem se descaracterize a Lei Maria da Penha para que não seja banalizada a covardia de homens que por séculos têm cometido atos de violência contra as mulheres.
Como presidente do Conselho da Mulher (gestão 2004-2006) pude acompanhar as discussões sobre a Lei Maria da Penha e fico indignada com as piadas que fazem de um assunto tão sério e triste.
Não podemos, de forma alguma, permitir que conquistas como a Lei Maria da Penha sejam jogadas na vala das piadas e sim garantir a seriedade que o assunto exige.
A Lei Maria da Penha a lei (Lei 11.340) foi decretada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em 7 de agosto de 2006. Os movimentos organizados de mulheres e as mulheres brasileiras comemoram a criação da Lei Maria da Penha, que entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006. No dia seguinte, o primeiro agressor foi preso, no Rio de Janeiro, após tentar estrangular a ex-esposa.
A Lei Maria da Penha cria mecanismos para coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do art. 226 da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Mulheres e da Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher; dispõe sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher; altera o Código de Processo Penal, o Código Penal e a Lei de Execução Penal.
Resumindo, a Lei Maria da Penha foi promulgada para coibir a violência contra à mulher, no entanto, nesses cinco anos de existência da Lei, temos visto assombradas (os) o número de assassinatos de mulher e atos de violência aumentarem.
Segundo especialistas no assunto, existe uma frouxidão da aplicação da Lei Maria da Penha principalmente pela falta de mecanismos para sua aplicação tais como as varas especiais para mulheres e a falta de qualificação dos profissionais para o atendimento às vítimas de violência.
E agora vemos piadas de muito mau gosto chamando a Lei de “Mario da Penha” descaracterizando a formalização e a aplicação da Lei que tem como objetivo principal coibir atos de violência. Somos contra qualquer forma de violência, no entanto, banalizar a lei Maria da Penha implica em retornar à estaca zero na luta pelo fim da violência contra à mulher. Para exemplificar, apenas em Maringá, todo ano são mais de 1000 queixas de atos de violência. A violência contra a mulher se tornou um problema de saúde pública e envolve aspectos físicos e mais que tudo, emocionais.
A Lei Maria da Penha, cujo nome lembra o caso de uma mulher que foi covardemente atacada pelo marido, tornou-se símbolo de esperança para as mulheres que sofrem silenciosamente de atos de violência cometidos por seus companheiros.
No entanto, os instrumentos legais para aplicação da lei precisam ser implantados e a lei deve ser tratada com a seriedade que a situação exige.
Enquanto isso não ocorre vemos nossas mulheres covardemente assassinadas como aconteceu com a cabeleireira, com a advogada, com a modelo, com a dona de casa...crimes cometidos por ex-namorados ou ex-maridos que se sentem donos do corpo e da alma da mulher e, por isso, se sentem no direito de tirar-lhes a vida.
Se há casos de homens que são atacados por mulheres, estas devem ser punidas também pelos instrumentos legais, mas que não se compare e nem se descaracterize a Lei Maria da Penha para que não seja banalizada a covardia de homens que por séculos têm cometido atos de violência contra as mulheres.
Como presidente do Conselho da Mulher (gestão 2004-2006) pude acompanhar as discussões sobre a Lei Maria da Penha e fico indignada com as piadas que fazem de um assunto tão sério e triste.
Não podemos, de forma alguma, permitir que conquistas como a Lei Maria da Penha sejam jogadas na vala das piadas e sim garantir a seriedade que o assunto exige.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
Roquinho...
Hoje faleceu o Roquinho (professor Veldocir Roque Amboni). Ele foi diretor administrativo da Secretaria de Esportes de Maringá na administração do PT (2001-2004). Lembro sempre de todos e de todas nós participando das campanhas eleitorais, das nossas comemorações e do nosso trabalho na prefeitura. E o Roquinho sempre presente ao lado do Zé Cláudio, do Jadilson e do Mario Verri.
Fica a sensação de que alguns estão indo embora muito cedo.
Valeu Roquinho...
Fica a sensação de que alguns estão indo embora muito cedo.
Valeu Roquinho...
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
O uso das ferramentas de Redes Sociais
Elaborei o texto abaixo para colaborar com alunos do curso de Jornalismo. O texto trata, também, do uso das redes sociais por empresas do comércio varejista.
O conceito de Rede Social, a partir da Wikipédia (www.wikipedia.com.br), indica que se trata de “uma das formas de representação dos relacionamentos afetivos ou profissionais dos seres humanos entre si ou entre seus agrupamentos de interesses mútuos.” Isso significa que redes sociais existem na sociedade desde tempos remotos. Com a disseminação da Internet, o conceito de rede social passa a incluir o “relacionamento digital”, ou seja, um relacionamento no qual as pessoas estão fisicamente dispersas e se comunicam por meio de tecnologia da informação, no caso, a rede mundial de computadores, a Internet.
A Internet, presente em nossas vidas, desde meados dos anos 1990 contribui para a disseminação da informação em várias áreas: lazer, negócios, pesquisas, relacionamentos de amizade e amorosos.
Na área de negócios, as organizações procuram expandir seus negócios a partir do comércio eletrônico alcançando novos públicos.
Com o advento das redes sociais, novas formas de negócios surgem tais como a divulgação de produtos e o contato com os clientes via as ferramentas de redes sociais na Internet. As redes são vistas como canais para realizar pesquisa de mercado, de público-alvo e lançamento de novos produtos.
Entretanto, segundo uma pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo com 500 empresas da cidade de São Paulo de micro a grande porte de vários setores, 83% das empresas não possuem cadastro em redes sociais. As instituições financeiras são as que mais utilizam as redes sociais (26%) e o comércio varejista é o setor que menos as utiliza (representa 12%). As redes sociais mais utilizadas pelas empresas são: Orkut, Twitter e Facebook. Mais detalhes da pesquisa são encontrados em http://www.agenciasebrae.com.br)
Apesar do segmento de pequenas empresas ser o que menos utiliza as redes sociais, de acordo com a pesquisa, os empreendedores já conhecem e valorizam o potencial do uso da Internet.
Dentro desse universo, o qual chamamos sociedade da informação, as empresas de qualquer porte não podem ignorar as potencialidades a partir das redes sociais. Principalmente, as pequenas empresas, tradicionalmente castigadas por dificuldades em aquisição de tecnologia da informação, tem agora a possibilidade de divulgar seus produtos e se relacionar com seus clientes de uma maneira rápida e sem alto custo. Nesse setor, as empresas do comércio varejista podem usufruir das facilidades tecnológicas para divulgar seus produtos, se relacionar com seus clientes e expandir sua área de abrangência.
Um outro papel que ganha espaço nas redes sociais é a educação e mobilização de consumidores em todo o mundo, pois a Internet torna-se um canal de recebimento de reclamações e queixas contra produtos e empresas. Algumas iniciativas na Internet discutem, inclusive, o consumo consciente e sustentável, contribuindo para a melhoria de qualidade de vida e cuidando do meio ambiente.
Percebe-se que a Internet ampliou o uso e a disseminação da informação em todas as áreas e que, com as ferramentas de redes sociais, um público cada vez maior se encontra na rede. Esse público se torna, assim, cada vez mais exigente e fortalecido pelo alcance das informações ali colocadas.
Mas, não se pode esquecer dos problemas que ainda existem a partir do uso da Internet tais como: a exclusão digital que alija milhões de pessoas do acesso à tecnologias da informação; o uso da rede para fins ilícitos, roubos, difamação, discriminação, pedofilia etc; o vício eletrônico e o isolamento social.
Mesmo diante dos problemas apresentados, saber usar de forma adequada as ferramentas das redes sociais torna-se, assim, um desafio e uma oportunidade para as pequenas empresas, as quais podem expandir seus negócios.
As ferramentas de redes sociais disponíveis na Internet são pautadas por facilidade de acesso e gratuidade, o que possibilita que as pessoas e as organizações se conectem para estreitar laços e criar vínculos em interesses comuns, criando, assim, novas formas de relacionamento desde amizade até negócios.
Sugestão de leitura:
Recuero, Raquel. Redes Sociais na Internet. Ed. Sulina, Porto Alegre: 2009.
O conceito de Rede Social, a partir da Wikipédia (www.wikipedia.com.br), indica que se trata de “uma das formas de representação dos relacionamentos afetivos ou profissionais dos seres humanos entre si ou entre seus agrupamentos de interesses mútuos.” Isso significa que redes sociais existem na sociedade desde tempos remotos. Com a disseminação da Internet, o conceito de rede social passa a incluir o “relacionamento digital”, ou seja, um relacionamento no qual as pessoas estão fisicamente dispersas e se comunicam por meio de tecnologia da informação, no caso, a rede mundial de computadores, a Internet.
A Internet, presente em nossas vidas, desde meados dos anos 1990 contribui para a disseminação da informação em várias áreas: lazer, negócios, pesquisas, relacionamentos de amizade e amorosos.
Na área de negócios, as organizações procuram expandir seus negócios a partir do comércio eletrônico alcançando novos públicos.
Com o advento das redes sociais, novas formas de negócios surgem tais como a divulgação de produtos e o contato com os clientes via as ferramentas de redes sociais na Internet. As redes são vistas como canais para realizar pesquisa de mercado, de público-alvo e lançamento de novos produtos.
Entretanto, segundo uma pesquisa realizada pela Associação Comercial de São Paulo com 500 empresas da cidade de São Paulo de micro a grande porte de vários setores, 83% das empresas não possuem cadastro em redes sociais. As instituições financeiras são as que mais utilizam as redes sociais (26%) e o comércio varejista é o setor que menos as utiliza (representa 12%). As redes sociais mais utilizadas pelas empresas são: Orkut, Twitter e Facebook. Mais detalhes da pesquisa são encontrados em http://www.agenciasebrae.com.br)
Apesar do segmento de pequenas empresas ser o que menos utiliza as redes sociais, de acordo com a pesquisa, os empreendedores já conhecem e valorizam o potencial do uso da Internet.
Dentro desse universo, o qual chamamos sociedade da informação, as empresas de qualquer porte não podem ignorar as potencialidades a partir das redes sociais. Principalmente, as pequenas empresas, tradicionalmente castigadas por dificuldades em aquisição de tecnologia da informação, tem agora a possibilidade de divulgar seus produtos e se relacionar com seus clientes de uma maneira rápida e sem alto custo. Nesse setor, as empresas do comércio varejista podem usufruir das facilidades tecnológicas para divulgar seus produtos, se relacionar com seus clientes e expandir sua área de abrangência.
Um outro papel que ganha espaço nas redes sociais é a educação e mobilização de consumidores em todo o mundo, pois a Internet torna-se um canal de recebimento de reclamações e queixas contra produtos e empresas. Algumas iniciativas na Internet discutem, inclusive, o consumo consciente e sustentável, contribuindo para a melhoria de qualidade de vida e cuidando do meio ambiente.
Percebe-se que a Internet ampliou o uso e a disseminação da informação em todas as áreas e que, com as ferramentas de redes sociais, um público cada vez maior se encontra na rede. Esse público se torna, assim, cada vez mais exigente e fortalecido pelo alcance das informações ali colocadas.
Mas, não se pode esquecer dos problemas que ainda existem a partir do uso da Internet tais como: a exclusão digital que alija milhões de pessoas do acesso à tecnologias da informação; o uso da rede para fins ilícitos, roubos, difamação, discriminação, pedofilia etc; o vício eletrônico e o isolamento social.
Mesmo diante dos problemas apresentados, saber usar de forma adequada as ferramentas das redes sociais torna-se, assim, um desafio e uma oportunidade para as pequenas empresas, as quais podem expandir seus negócios.
As ferramentas de redes sociais disponíveis na Internet são pautadas por facilidade de acesso e gratuidade, o que possibilita que as pessoas e as organizações se conectem para estreitar laços e criar vínculos em interesses comuns, criando, assim, novas formas de relacionamento desde amizade até negócios.
Sugestão de leitura:
Recuero, Raquel. Redes Sociais na Internet. Ed. Sulina, Porto Alegre: 2009.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Cenas do Parque III...
Continuo caminhando no Parque Alfredo Nyffler. Já escrevi sobre as cenas que vejo no parque, tanto as bonitas como as ruins. As cenas bonitas continuam enchendo nossos olhos e corações de alegria, mas infelizmente as cenas ruins permanecem por lá. Segundo os comentários dos moradores, durante a noite o local é palco de todo tipo de coisa: drogas, baderna, sujeira (fazem as necessidades básicas), etc etc...Além do que falta iluminação no local e o número de vigias é pouco para dar segurança aos moradores da redondeza e aos frequentadores do local. Ah! o portão não tem tranca e tem partes da grade que foram retiradas. É uma pena, que um local de lazer, incluído como ponto turístico da cidade esteja sendo deixado ao acaso. E, vamos lembrar que o parque não é de graça, afinal de contas a população paga impostos. Portanto, o parque deve ser cuidado para beneficiar as pessoas.
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