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domingo, 22 de dezembro de 2024

Faz o L!

Faz o L se tornou uma disputa por dois lados: aqueles(as) que realmente votaram em Lula nas eleições 2022 e aqueles (as) que continuam defendendo o ex-presidente inelegível.  Nessa disputa, quem não fez o L criou uma espécie de "eu falei", não importando se o governo faz bem ou não, o negócio dessa turma é ser do contra e trabalhar pela volta do ex-presidente.


Parece bobagem, mas não é. Como a disputa de versões faz parte da batalha nas redes digitais, quem criar e usar slogans ou memes de forma que grude, se sairá melhor na conquista do público para sua versão, a qual pode não ser verdadeira, mas pode impactar sobremaneira.  

De toda forma, o "Faz o L" colou tanto para um lado como para o outro.  Os eleitores do presidente Lula se orgulham do L e de forma explícita usam o L em postagens e fotos. Entretanto, é sabido que nem todos que fizeram o L queriam fazer, mas o fizeram para tirar do poder o "B" que estava minando o Brasil e corroendo com disseminação de ódio, armamento e fakenews. 

Assim, o "Faz o L" mais do que tudo é a defesa da democracia, da colocação respeitada do Brasil no cenário internacional e a volta do respeito às diferenças.

 Claro que "Fiz o L" e farei quantas vezes forem necessárias para que o povo brasileiro não precise passar pela onda de ódio exalada por palavras e ações em governos autoritários.


 

domingo, 15 de dezembro de 2024

Desafiada sobre o que me motiva

Fui desafiada a dizer o que me motiva. Penso que a motivação vem de um conjunto, a partir da minha história. Tive poliomielite (paralisia infantil) com 1 aninho. Fui atendida rapidamente pois meu priminho irmão Waltinho falecera um mês antes de meningite ou erro médico e meus pais pensaram que poderia ser meningite por causa da febre. Minha mãe conta que o médico fazia testes nas minhas perninhas e eu só mexia a perna esquerda. Voltei a andar, usei botas ortopédicas até os 10 anos de idade. Usava calças compridas pois sentia friagem nas pernas. Imagina ter paralisia numa cidade com 14 anos como era Maringá. Tive sorte e muitos cuidados. Minha mãe fazia massagem e exercícios nas minhas pernas. Meus pais sofriam quando eu caia. Ganhei bicicleta da minha madrinha, tia Cida, ainda criança. Comecei a nadar aos 12 anos num projeto do Clube Olímpico. Fiz Ginástica Rítmica dos 15 aos 17 anos. Sempre fiz e faço alguma atividade física. Uso óculos desde os 5 aninhos, era muito estrabica e hipermetrope (sou, agora uso óculos multifocal). Enfim, fui uma criança e adolescente diferente das demais, mas me diverti como todas. Sou de família grande e amorosa. Curti muito meus avós, tios e tias. Passeei e brinquei com primas e primos, irmã e irmão. Pela época e pela doença que tive, poderia ter morrido ou ficado de cadeira de rodas ou com dificuldades para andar. Não fiquei. Só por isso tudo, sou sempre muito grata e aprendi a compreender as dificuldades e limitaçoes das pessoas. Talvez, boa parte do meu trabalho voluntário venha da gratidão e a outra parte venha da participação na Pastoral Universitária quando aprendemos que a fé sem obras é morta. No final das contas, nem o uso dos óculos nem o 1,6 cm a menos na perna direita foram impedimentos. Inclusive, sempre fui dona de um belo par de pernas grossas e lindos olhos cor de mel..rsrs
@marevivacomunica