Quando cursei doutorado,
estudei sobre sistemas de informação no setor público e me deparei com o tema
descontinuidade administrativa. A partir daí, comecei a observar mais a situação.
As referências eram direcionadas aos administradores que assumem os governos e mudam as marcas, programas e projetos. Com o intuito de apagar a imagem do gestor anterior trocam a marca do setor nas obras, nos programas etc. Às vezes, chegam a cancelar os programas anteriores que davam certo trazendo melhorias para a população.
Essa troca toda gera gastos, pagos com nossos impostos, ou seja, nós quem pagamos por esse gasto desnecessário, mas que na política é extremamente comum.
Um exemplo emblemático dessa situação são as construções na Universidade Estadual de Maringá (UEM). Mantida pelo governo do Estado, as obras paradas chamam a atenção de que passa pela UEM. Anos a fio, os esqueletos dos prédios continuam por lá, sem continuidade, sem explicação. Apenas estão lá, misturados a paisagem.
Quando, se por ventura, essas obras forem concluídas, muitas partes terão de ser refeitas, ocasionando assim mais gastos do que os previstos inicialmente.
Seja com financiamento da Caixa Econômica, do BNDES, ou qualquer outra, no final das contas, quem paga a conta é o povo.
As fotos são do campus da
UEM. A construção seria a Casa do Estudante e está assim por muitos anos. Fotos tiradas em 18/09/2021
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