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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Meu depoimento sobre a ditadura militar.

Agora é o meu depoimento sobre a ditadura militar: Não fui torturada, nem perseguida e nem marcada. Talvez tenha meu nome em algum papel por aí por ter participado do movimento estudantil no anos início dos anos 1980, final da ditadura militar. Terminei minhas duas faculdades tranquilamente (Processamento de Dados e Administração), meu mestrado e doutorado, sem problemas. Portanto, antes que alguém pense bobagem: não sou militante perseguida pela ditadura militar e, muito menos sou a favor da corrupção. Mas, me sinto na obrigação de dar meu depoimento. Eu era criança e adolescente na ditadura militar, que foi instaurada no Brasil em 1964, e me lembro de algumas coisas como: professores que eram vigiados e não podiam falar sobre política econômica, governador era indicado, meu pai comentando que as pessoas simplesmente sumiam quando falavam mal dos governos militares e nos desfiles a gente usava uma fitinha no braço verde amarela escrito "Brasil Ame-o ou deixe-o" que a gente não entendia. Teve professores da UEM que, também, foram presos e torturados. Tínhamos aquelas aulas estranhas de "Educação Moral e Cívica" em que se falava mal do comunismo, de Cuba, da Russia (que era URSS - União das Repúblicas Socialistas Soviéticas)e se falava muito bem dos EUA. E quando perguntávamos alguma coisa diferente sobre eleições, por exemplo, o professor desconversava. Agora entendo que se ele falasse alguma coisa, ia preso. Anos depois eu li Batismo de Sangue do Frei Beto e Brasil Nunca Mais de D. Helder Câmara. E li As veias abertas da América Latina de Eduardo Galeano. Aí comecei a entender algumas coisas que não compreendia, apenas achava estranho. Agora acompanho o trabalho da Comissão da Verdade sobre o que aconteceu na ditadura militar. E pra mim está bem claro: DITADURA NUNCA MAIS, DEMOCRACIA SEMPRE, POR MAIS QUE DOA NOSSOS CANDIDATOS PERDEREM AS ELEIÇÕES, É SEMPRE MELHOR TER O DIREITO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E DE ESCOLHA.

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

E na Câmara de Vereadores de Maringá...

Fomos (Irma, Zica e eu) na sessão da Câmara de Vereadores de Maringá para tratar do projeto de restruturação do Conselho da Mulher, o qual foi suspenso por duas sessões para apreciar o substitutivo do vereador Humberto Henrique que encampou a proposta do Forum Maringaense de Mulheres e a nova proposta do Executivo Municipal. Aliás, a nova proposta do executivo detalha os seguimentos que devem compor o Conselho que não constava no projeto anterior. Voltaremos na semana que vem...Participamos da entrega do prêmio de cidadã benemérita para a primeira vereadora de Maringá, Sebastiana Costa, que assume o nome de Tania Costa. Aproveitamos e permanecemos para a pauta das eleições das direções nas escolas municipais. E, junto com os Sismmar e professoras presentes ficamos frustrados e indignados. Nove vereadores assinaram o projeto para voltar as eleições nas escolas, mais de 2500 trabalhadores da educação assinaram o projeto e na hora da votação: 7 a favor e 8 contrários; Como assim? Dois vereadores (Da Silva e Bravin) que assinaram o projeto pelas eleições votaram contra o próprio projeto. E pra fechar com chave de ouro tinha três diretoras aplaudindo a votação, em pleno horário de trabalho, já que a sessão começou as 16 hs.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Conselho da Mulher de Maringá

Sem trégua nem descanso! Na luta, sempre! Projeto de alteração do Conselho da Mulher de Maringá proposto pelo Executivo Municipal será discutido na Câmara de Vereadores amanhã - quinta-feira, as 16 hs, Quem puder, (nesse horário absurdo para participação popular), participe. A nossa presença sempre é garantia de nossas conquistas.

sábado, 1 de novembro de 2014

Novembro: pelo fim da violência contra a mulher

Agora entramos em novembro. Mes que marca a luta pelo fim da violência contra a mulher. Dia 25 de novembro é o Dia Internacional pelo fim da violência contra a mulher. De 25 de novembro a 10 de dezembro participamos do evento internacional "16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher". Sempre alertas! Nessa luta que é de todas e todos nós que lutamos pelo fim da violência contra a mulher e pelo fim de todas as formas de discriminação.

domingo, 26 de outubro de 2014

Dilma 13! Coraçao Valente!

Com alegria, vamos votar Dilma 13! Coração Valente!

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Mensagem da presidenta Dilma Rousseff

"Todos os eleitores sabem da campanha sistemática que esta revista move há anos contra Lula e contra mim. Mas desta vez a Veja excedeu todos os limites. Desde que começaram as investigações sobre ações criminosas do senhor Paulo Roberto Costa, tenho dado total respaldo ao trabalho da Polícia Federal e do Ministério Público. Até a sua edição de hoje, às vésperas da eleição em que todas as pesquisas apontam minha nítida vantagem sobre meu adversário, a maledicência da revista Veja se limitava a insinuar que eu poderia ter sido omissa na apuração dos fatos. Isso já era um absurdo, isso já era uma tremenda injustiça. Hoje, a revista excedeu todos os limites da decência e da falta de ética, pois insinua que eu teria conhecimento prévio dos malfeitos na Petrobras, e que o presidente Lula seria um dos seus articuladores. A revista comete essa barbaridade, esta infâmia contra mim e Lula sem apresentar a mínima prova. Isso é um absurdo. Isso é um crime. É mais do que clara a intenção da Veja de interferir de forma desonesta e desleal nos resultados das eleições, a começar pela antecipação da sua edição semanal para hoje, sexta-feira, quando normalmente chega as bancas no domingo. Mas como das outras vezes, e em outras eleições, Veja vai fracassar no seu intento criminoso. A única diferença é que ela não ficará impune. A justiça livre deste país seguramente vai condená-la por este crime. Ela e seus cúmplices tampouco conseguiram sucesso no seu intento de confundir o eleitor. O povo brasileiro tem maturidade suficiente para discernir entre a mentira e a verdade. O povo brasileiro sabe que não compactuo nem nunca compactuei com a corrupção. A minha história é um testemunho disso, e sabe que farei o necessário, doa a quem doer, toda vez em que houver necessidade de investigar e de punir os que mexem com o patrimônio do povo. Sou uma defensora intransigente da liberdade de imprensa. Mas a consciência livre da nação não pode aceitar que, mais uma vez, se divulgue falsas denúncias no meio de um processo eleitoral em que o que está em jogo é o futuro do Brasil. Os brasileiros darão sua resposta à Veja e seus cúmplices nas urnas. E eu darei a minha resposta a eles na Justiça."

Mulheres com Dilma!