Para compartilhar idéias!







domingo, 7 de novembro de 2010

Estatísticas das eleições 2010: mulheres eleitas

Resolvi atualizar os dados que temos das eleições 2006 sobre a participação e eleição das mulheres nas eleições 2010. Do total de 1059 deputados estaduais, apenas 136 são mulheres, o que faz um total de 12,8% das cadeiras. Especificamente no Paraná, temos 54 cadeiras na Assembléia Legislativa, sendo 4 ocupadas por mulheres. Para a Câmara Federal são 513 cadeiras, das quais 44 são ocupadas por mulheres (8,57%). E no Paraná, temos 30 cadeiras na Câmara Federal, sendo 2 ocupadas por mulheres. Entre os governadores, são duas eleitas. No Senado, temos 8 mulheres eleitas. Apesar de termos eleito a primeira mulher presidente do Brasil é fácil perceber, pelos dados apresentados, que ainda temos muito que atuar para equilibrar a participação e eleição de nossas mulheres. Nota-se, também, que pouco mudou das eleições 2006 para 2010.
Os dados apresentados foram extraídos do TSE (www.tse.gov.br). Os sites: www.maismulheresnopoderBrasil.com.br e www.cfemea.org.br adicionam informações sobre a participação das mulheres nas eleições 2010

sábado, 6 de novembro de 2010

E o Parque do Ingá, heim?

Ontem vi a reportagem sobre a abertura do Parque do Ingá. Foi uma abertura de poucas horas para mostrar as obras do Parque para jornalistas e vereadores. Passaram dois anos e nós, maringaenses, estamos sem a nossa tradicional área de lazer. A reporter informou que não há previsão de abertura devido a conclusão das obras. Mas, o silêncio em torno do fechamento do parque é o que mais me impressionou. Estranho que em muitas ocasiões houve muita movimentação e comentários em Maringá. Escrevi especificamente sobre dois episódios: do cedro e da canfístula. Conto a história em "A Canafístula e o Cedro", está em http://www.din.uem.br/~tait no item artigos e textos em jornais.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Lá se vai a nossa velha rodoviária...

Cada vez que passo na frente da rodoviária velha sinto aperto no coração. Acabei de receber a notícia de que recomeçaram a demolição. Me lembra a música: "cada tábua que caia doía no coração". Pena que não aproveitaram a oportunidade para manter um patrimônio histórico e ao mesmo tempo criar um centro cultural.
Agora nossas lembranças ficarão nas fotos e na memória de cada um.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Dilma Presidente do Brasil

Gostaria de começar agradecendo aos que compartilharam suas idéias no blog durante o período eleitoral. Muitos preferiram enviar e-mails para o endereço que divulgo aqui outros me paravam na rua para comentar. Ouvi frases de todos os tipos e mesmo não gostando de algumas delas, tudo contribui para que possamos refletir.
Claro que estou muito feliz e acredito que a Dilma fará um grande governo e desmistifique o tal do "será que mulher dá conta?".
Como mulher, como petista e como feminista, torço muito para que se abra, cada vez mais, espaço para a igualdade entre mulheres e homens.
Viva a democracia!

sábado, 30 de outubro de 2010

Eleições 2010

Amanhã é o dia das eleições. Mesmo diante de tanto disse me disse, vale a pena exercer o direito ao voto e poder escolher nossos representantes. A história do voto nos mostra que primeiro votavam os homens ricos, depois os homens sem posse, depois as mulheres quando os maridos autorizavam. Quase 50 anos depois de República é que todas as mulheres brasileiras puderam votar. As mulheres tiveram que lutar para exercer sua cidadania e poder escolher seus representantes, não só apenas no Brasil como em vários lugares do mundo. Muitas mulheres foram presas e excluídas. Graças a luta dessas mulheres, nós mulheres podemos amanhã sair de casa e ir votar tranquilamente. E, temos também a possibilidade de escolher a primeira Presidente do Brasil.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

MANIFESTO DE MEMBROS DA COMUNIDADE DA UEM - APOIO À DILMA 13

Nós, docentes, técnicos universitários e estudantes da UEM, dotados de identidade
suprapartidária, manifestamos nosso voto e apoio à candidata Dilma Rousseff neste
segundo turno da eleição presidencial, pelos motivos que seguem:
• O Brasil mudou nos oito anos do governo Lula. A redução marcante da miséria e
da pobreza e a inclusão social de milhões de brasileiros mostraram que é
possível combinar desenvolvimento com justiça social;
• Mudou a qualidade das políticas educacionais brasileiras em todos os níveis,
da pré-escola ao pós-doutoramento, considerando as fases intermediárias de
formação, graças às políticas e aos investimentos e programas implementados;
• Em nossa história, esse foi o período em que mais investimento houve em
educação pública: foram criadas e consolidadas 14 novas universidades federais;
instituiu-se a Universidade Aberta do Brasil; foram construídos mais de 100 campi
universitários pelo interior do país; e ocorreram a criação e a ampliação, sem
precedentes históricos, de escolas técnicas e institutos federais. Por meio do
ProUni, possibilitou-se o acesso ao ensino superior a mais de 700.000 jovens;
• A política do governo Lula não considerou investimentos em educação,
ciência e tecnologia como “gastos”. Na UEM, a maioria de nós foi beneficiada,
direta ou indiretamente, com recursos federais e estaduais por meio de financiamento
de projetos, infraestrutura, bolsas em todos os níveis, iniciação científica ao
pós-doutorado e professor pesquisador;
• A Universidade Estadual de Maringá, embora vinculada à política do governo
estadual, conquistou o reconhecimento das agências de fomento federais e inúmeros
projetos captaram recursos do Ministério da Ciência e Tecnologia, do próprio MEC
e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep)/Fundo Setorial de Infra-estrutura.
Exemplo foi a captação de recursos, nesses anos, por meio do Complexo de Centrais
de Apoio à Pesquisa. Outra referência importante é o aumento do número de bolsas
de iniciação científica, além do reconhecimento nacional da seriedade e rigor do
nosso programa nessa área;
• Conscientes de nossa responsabilidade como educadores, dirigentes, agentes
universitários e cidadãos que desejam ver o país continuar avançando, sem risco
de retrocessos, dirigimo-nos à sociedade para afirmar nossa convicção de que,
neste segundo turno, a alternativa mais consequente para aprofundar as
transformações em curso é representada pela candidata DILMA ROUSSEFF.



• Décio Sperandio (ex-reitor/2006-2010)
• Mario Azevedo (ex-vice-reitor/2006-2010)
• Ângelo Priori (ex-reitor/2006)
• José Tarcísio Trindade (ex-Pres. Fund. Araucária/2006-2010)
• Eder Rossato (dirigente sindical)
• Wilson Rinaldi (dirigente sindical)
• Lucas Okado (dirigente estudantil)
• Enio Verri (docente/dep.estadual)
• Gilberto Pucca Jr.(docente/Minist. Saúde)
• Amauri de Oliveira (docente/Min. Esportes)
• Magda Lucia Felix de Oliveira (docente)
• Mauro Ravagnani (docente)
• Fábio A.L. Tôha (docente)
• Cláudia C. Bonecker (bióloga)
• Horácio F. Júlio Junior (docente)
• Luiz Felipe M. Velho (biólogo)
• Igor S. S. Borck (estudante)
• Luzia Cleide Rodrigues (bióloga)
• Maria C. Olher (técnica administrativa)
• Marlyze C. Tenório (técnica administrativa)
• Rosemara Fugi (bióloga)
• Marina Periotto Maranho Jacintho (estudante)
• Samuel Veríssimo (biólogo)
• Alaércio Cardoso (docente)
• Alexandra O. A. Cousin (docente)
• Amélia K. Noma (docente)
• André Gasparetto (docente)
• Ana Lucia Rodrigues (docente)
• Andrea Paesano Jr. (docente)
• Carla Ayres (docente)
• Rivail Carvalho Rolim (docente)
• Carolina P. Machado (estudante)
• Carlos Emar Jr. (estudante)
• Alfredo Tadeu Cousin (docente)
• Celene Tonella (docente)
• Célio Juvenal da Costa (docente)
• César Augusto Silva (estudante)
• César C. Colocci (docente)
• Clarice Gravena (bióloga)
• Ednaldo Michellon (docente)
• Cláudio A. Moreira (estudante)
• Edna de Lourdes Machado (docente)
• Edvard E. Souza Filho (docente)
• Elaine R. Lepri (docente)
• Elza Mariucci (estudante/pós-graduação)
• Eneias Ramos de Oliveira (técnico-universitário)
• Eneri Vieira de Souza L.Mello (docente)
• Erivelto Prudêncio (técnico-universitário)
• Amanda Lemes (estudante)
• Ezeni Claro Silva (técnica-universitária)
• Flávio Arnaldo Braga da Silva (docente)
• Rodrigo Contessotto (estudante)
• Francisco Geovanni Vieira (docente)
• Geovanio Rossato (docente)
• Zélia Leonel (docente)
• Francisco Verri (estudante)
• Gilson P. Garcia (técnico-universitário)
• Jaime Trintin (docente)
• Jhonatan Souza (estudante)
• Adriane Siegas (técnica-universitária)
• João Carlos Palazzo de Mello (docente)
• João Mura (docente)
• José Antonio Moura (técnico-universitário)
• José Eduardo Olivo (docente)
• José Márcio Peluso (docente)
• Larissa Garcia Siqueira (estudante)
• Laura Chaves Pelusso (técnica-universit.)
• Lucio Tadeu Motta (docente)
• Luis D. Leal (psicólogo)
• Luis Felipe Viel Moreira (docente)
• Maria Eugênia Costa Ferreira (docente)
• Luis Miguel de Oliveira (docente)
• Marcilia Periotto (docente)
• Marcio Mendes da Rocha (docente)
• Maria Célia Passetti (docente)
• Maria de Fátima Garcia (docente)
• Marino Gonçalves (docente)
• Marco Alexandre Serra (docente)
• Raphael Camarão (est./pós-graduação)
• Nelma de Oliveira Pereira (docente)
• Ozório Matsuda (docente)
• Paulo César Pupin (jornalista)
• Paulo C. F. Mathias (docente)
• Paulo Petrini (técnico-universitário)
• Paulo Roberto Paraízo (docente)
• Maria Lourdes Perioto Guhur (docente)
• Pedro Arroyo (docente)
• Maria Nezilda Culti (docente)
• Priscila Borba da Costa (estudante)
• Rafael Campos Bezerra (docente)
• Rafael Zanatta (estudante)
• Raymundo de Lima (docente)
• Reginaldo Benedito Dias (docente)
• Rosangela Celia Faustino (docente)
• Samir Jorge (engenheiro)
• Hudson S. Amaro (docente)
• Sara Fachini Gomes (docente)
• Sandra Ferrari (docente)
• Sidnei José Munhoz (docente)
• Sueli Castillo Caparroz (docente)
• Tania Tait (docente)
• Thais A. F. Mathias (docente)
• Wania Rezende Silva (docente)
• Verônica Regina Müller (docente)
• Stefany F. Fenimam (estudante)
• William Scaliante (estudante)
• Cleyde Amorim (docente)
• Marivânia C. Araújo (docente)
• Donizete Carlos Bruzarosco (docente)
• Maria Madalena Dias (docente)
• Márcia Campos Andrade (docente)
• Jean Vicent Marie Guhur (docente)
• Ângelo Jose Pavan (docente)
• Rosalina Lima Izepão (docente)
• Telma M. Gomes (Assistente Social)
• José Usan Brandão Filho (docente)
• José Marcos Bastos Andrade (docente)
• Maria Eugenia Silva Cruz (docente)
• Marilza Paraizo (técnica-universitária)
• Orisvaldo Reis (técnico-universitário)
• Virgilio Almeida (docente)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Desinformação pela Internet

Muitos pensadores enxergavam na Internet uma forma de democratizar a informação e torná-la acessível a todas as pessoas. Com os avanços tecnológicos e o barateamento dos equipamentos cada vez mais pessoas puderam entrar no que chamamos sociedade da informação. Muito já se escreveu sobre o uso da Internet e seus reflexos no mundo em que vivemos. Também, escreve-se e fala-se sobre o mau uso da rede, com disseminação de pedofilia, crimes, discriminação, entre outros.
Infelizmente para todos nós, o uso indevido da Internet começou há alguns anos, inclusive com mensagens que contribuem para confundir as pessoas. Basta lembrar no ano passado das mensagens divulgadas para as pessoas não se vacinarem contra a Gripe H1N1, o que levou alguns crédulos no que recebem pela rede a não se vacinarem.
Agora, nas eleições 2010 no Brasil, a Internet, considerada a grande novidade para divulgação das idéias e contato direto com os candidatos, passou a ser um veículo de mensagem de calúnia, difamação, mentiras e tantas outras coisas que começa a colocar em dúvida o pensamento de democratização e acesso à informação de qualidade apregoada em seus primórdios. Foram tantas mensagens e tantas correntes que, ao invés de contribuir para o processo democrático tornou as eleições palco de desinformação e, muitas vezes, agressão.
Mas, como tudo é um grande aprendizado, podemos transformar o que aconteceu via Internet em uma maneira de procurar aperfeiçoar o uso dessa grande tecnologia que aproxima as pessoas e torna a informação acessível.