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segunda-feira, 15 de setembro de 2014
domingo, 14 de setembro de 2014
A INVISIBILIDADE DA MULHER CANDIDATA NAS ELEIÇÕES
Histórica e estatisticamente, as mulheres eleitas aos cargos políticos, em sua maioria, são oriundas de famílias de políticos e herdam os votos de pais, maridos, irmãos etc. Recentemente, algumas poucas mulheres, originárias de movimentos sociais, têm sido eleitas.
Nas eleições de 2012, segundo dados do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) foram eleitas 657 prefeitas (11,84% do total) e 7.630 vereadoras, que representam apenas 13,32% dos eleitos. Nas eleições de 2010, quando a presidente Dilma Roussef se tornou a primeira mulher a assumir a Presidência do Brasil, apenas duas governadoras foram eleitas, entre os 26 estados brasileiros.
A pouca presença da mulher na política foi, inclusive, ressaltada no relatório de Desenvolvimento Humano de 2014 das Nações Unidas, no qual o Brasil ocupa 85º lugar no item Desigualdade de Gênero, dentre 149 países analisados. Ou seja, apesar de sermos 52% de eleitoras e termos a Presidenta da República, nosso país ainda é marcado por grandes desigualdades e discriminação contra as mulheres.
Ao analisar a situação da mulher brasileira nos deparamos com uma enorme contradição: somos presidenta, ocupamos cargos de direção e chefiamos famílias, no entanto, sofremos violências e abusos no trabalho, no lar e nas ruas. Isso demonstra claramente a postura machista e discriminatória reinante no nosso Brasil.
Ao chegar na disputa eleitoral a situação da mulher candidata se torna ainda mais complexa, alvo de piadinhas de mau gosto ou de olhares de desdém, as mulheres tem que provar a todo instante que não estão brincando e que tem propostas sérias e qualificação para ocupar os cargos que pleiteiam. Internamente, em suas coligações partidárias, as mulheres são desprestigiadas e colocadas apenas para cumprimento das cotas de 30% e se espera delas que atuem como candidatas laranjas, ou seja, que emprestem seus nomes e fiquem em casa.
Reflita e pense nas candidatas da sua cidade, quantas aparecem, como são tratadas na imprensa ou melhor, se são mencionadas na imprensa. Tem cidades em que se vê nitidamente que a candidata mulher vinculada a família de políticos tem espaço na mídia impressa ou digital a todo instante, enquanto as demais tem de realizar atividades mirabolantes para ter algum destaque e algumas são tratadas como se não existissem.
Mas, a mulher está acostumada a desafiar e a vencer a invisibilidade. Vamos ver a nossa história enquanto mulheres:
Trancafiada como rainha do lar por séculos, tendo sua atividade de tarefas domésticas totalmente menosprezada, agora se torna visível quando tem a possibilidade de aposentadoria de dona de casa.
A mulher teve sua saúde e seu corpo tratados de forma invisível até que por força das próprias mulheres, surgiram os programas de saúde integral da mulher e, descobriu-se também que a mulher casada podia ter prazer sexual e não apenas reprodutivo.
Para a mulher a sociedade destinou os papéis de mãe e cuidadora, no entanto quando deseja ter outras funções, a sociedade desconfia de sua capacidade, como pilotar aviões, por exemplo. E a mulher foi lá e provou que é capaz.
E a situação da violência contra a mulher, antes restrita aos lares, sob a regra de que em briga de marido e mulher ninguém mete a colher, a violência saiu do âmbito privado e se tornou alvo de políticas públicas e de leis que coíbem e punem o agressor de mulheres.
E aí chegamos na política, mais uma vez “invisíveis” em um mundo dominado por homens. Nossos problemas foram invisíveis no lar, no mundo do trabalho, na escola e nas ruas. Agora sabemos propor soluções para nossos problemas, queremos escola em tempo integral, queremos saúde integral em todos os ciclos de nossas vidas, queremos desenvolvimento sustentável, queremos o fim da violência contra a mulher e de toda a forma de discriminação, queremos ser respeitadas e tratadas como cidadãs que podem contribuir muito para melhorar ainda mais a vida das pessoas.
Temos conosco a nossa história de superação como mulheres em todas as áreas e temos força suficiente para plantar sementes que florescerão a ponto de que nossas mulheres quando tiverem vontade de ser candidatas, não mais serão vistas como “laranjas”, mas sim como mulheres que tem muito a contribuir para o fortalecimento da nossa democracia e para a sociedade brasileira.
E, podemos começar agora a fazer a diferença!
• Tania Tait, maringaense, candidata a deputada estadual, professora universitária, escritora, doutora em engenharia de produção, coordenadora licenciada da ong Maria do Ingá-Direitos da Mulher e do Forum Maringaense de Mulheres.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
A UEM é a 23º melhor instituição do Brasil.
A UEM é a 23º melhor instituição do Brasil, graças ao esforço de professores, funcionários e alunos. Mesmo diante de um governo estadual que deixa as universidades estaduais paranaenses abandonadas, a comunidade universitária reage e coloca a UEM entre as melhores do país. Orgulho pra todos e todas nós.
sexta-feira, 5 de setembro de 2014
"O leite não vem da caixinha"
A frase “o leite não vem da caixinha” dita por minha prima e amiga Margarete Calvi cai muito bem no momento político atual que vivemos.
Por um lado temos as política sociais voltadas para quem realmente precisa como Minha Casa Minha Vida, Brasil Carinhoso, Bolsa Família, FIES, entre outros, implementados pelos Governos petistas Lula e Dilma.
Do outro lado temos pessoas que não se lembram ou não passaram por dificuldades antes dessas políticas sociais pois depois que somos beneficiados parece que os serviços sempre estiveram ali em nossas vidas.
Mas, nem sempre foi assim. Houve um tempo em que as pessoas não conseguiam ter casa própria, não tinham carro, nem viajavam e, mais do que tudo, não se alimentavam adequadamente.
Com as políticas públicas de Dilma, reforçando o trabalho iniciado por Lula, o povo brasileiro obteve qualidade de vida e pode concretizar o sonho da casa própria e da formação universitária para seus filhos e filhas.
E onde entra o leite e a caixinha? Exatamente aí, as políticas públicas não existiam antes e não caíram do céu. Podemos comparar com o leite que vem da vaca e não da caixinha que compramos no mercado, ou seja, as pessoas esquecem o que existe por trás de tudo o que temos no Brasil.
Então vamos refletir: se existem as políticas públicas que beneficiam a população é por que existe um governo comprometido com a melhoria de vida do povo brasileiro e uma presidenta que trabalhou muito para garantir nossa qualidade de vida. Dilma é seu nome!
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Entrevista Tania Tait no Candibook da Gazeta do Povo
Para ouvir nossa entrevista na Gazeta do Povo entre em: http://www.gazetadopovo.com.br/vidapublica/eleicoes/2014/candibook/candidato/tania-fatima-calvi-tait-tania-tait-pt-13789/
domingo, 31 de agosto de 2014
Candidatura a Deputada Estadual no Facebook
Para acompanhar nossa candidatura a deputada estadual Tania Tait 13789 visite, curta e compartilhe nossa página no facebook: www.facebook.com.br/taniatait13789
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
Para não esquecer a cavalaria em cima de professores em 1988!
A APP-Sindicato marcou o dia 30 de agosto como Dia de luto e luta na educação!
A data foi escolhida em memoria do fato ocorrido em 30 de agosto de 1988 quando o Senador Alvaro Dias era Governador do Paraná e mandou soltar a cavalaria em cima de professores e professoras que se manifestavam por melhorias na educação em seu governo. Ele que se dizia professor...e ainda posa de bom moço...Hora de mudar de senador!
Muitos professores e professoras sairam feridos da manifestação e , infelizmente, o povo paranaense elegeu ex-governador Alvaro Dias como senador da república por três mandatos.
Esta na hora do povo paranaense valorizar seus profissionais da educação e dar um basta na nossa péssima representação no senado. Temos opção de troca! A opção se chama Ricardo Gomyde Senador 650.
A APP informa que neste ano, a manifestação será na sexta-feira (29) com concentração a partir das 9 horas da manhã na Praça Santos Andrade, em Curitiba.
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