sábado, 9 de agosto de 2025

A dor da violência

 Escrevi esse poema depois de ter realizado uma apresentação sobre a Lei Maria da Penha, numa reunião com mulheres em situação de violência. Ao ouvir as histórias das mulheres, suas dores e a infinidade de tratamentos e remédios que a elas são receitados, me ocorreu que, muitas delas, em um contexto sem violência, não precisariam de tanta medicação nem da necessidade de acompanhamento para a vida toda.

O evento aconteceu num setor de atendimento num município de pequeno porte do Paraná.


A dor da violência

 A dor  da violência

Guardada dentro da mente

Fica tão forte que

Rasga o peito

Acelera o coração

Embrulha o estomago

Faz sair água dos olhos

Adoece a alma

                                                (Tania Tait, junho/2025) 




 

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