Neste Brasil quase tomado pelo ódio, o amor insiste em permanecer. Por mais triste e dolorido que seja, quem faz opção pelo amor precisa se preencher do que a vida tem de melhor pra ficar cada vez mais forte.
sexta-feira, 17 de junho de 2022
quinta-feira, 16 de junho de 2022
MMNP realiza lançamento coletivo de pré-candidatas
O Movimento Mais Mulheres No Poder convida todas as pré-candidatas a deputada estadual e federal, com domicílio eleitoral em Maringá, a participar do lançamento coletivo das pré-candidatas às eleições de 2022, no dia 29 de junho, às 19 horas, no auditório da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O evento pretende reunir mulheres com domicílio eleitoral em Maringá de todos os partidos. A ação é uma proposta do Movimento Mais Mulheres No Poder (MMNP), que atua de forma suprapartidária, na busca de caminhos para consolidar a presença igualitária nos espaços de decisão.
Caso conheça ou esteja pré-candidata e queira participar, envie um e-mail neste endereço “maismulheresnopoder2020@gmail.com” com os seguintes dados:
Nome completo e uma breve biografia (no máximo três linhas) até o dia 23 de junho.
#maismulheresnopoder #maismulheresnapolítica #politicaparamulheres #mulhernapolitica #mulhernopoder
quinta-feira, 9 de junho de 2022
Movimento ODS Maringá apresenta Comitê Gestor para 2022-2023
No
dia 15 de junho, com palestra realizada pela Professora Doutora, advogada e
diretora do Centro de Ciências Sociais Aplicadas da UEM, Gisele Mendes com o
tema Igualdade de Gênero e Redução das desigualdades será apresentado o Comitê
Gestor do Movimento ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) Maringá para
o biênio 2022-2023.
O
evento será realizado na Associação Cocamar, às 8h30 e as inscrições podem ser
realização pelo Sympla no link acima. Inscrições no
local também serão aceitas.
O
Comitê Gestor coordenado pela administradora Sabrina Ambrósio do Instituto
Cocamar atua no fortalecimento das parcerias institucionais tanto de empresas
como entidades da sociedade civil para o alcance dos ODS. Segundo a
coordenadora, o núcleo em Maringá tem como propósito articular e
mobilizar ações em prol dos ODS propostos pela ONU (Organização das Nações
Unidas) na Agenda 2030 (Ver quadro dos ODS no final do texto).
Atuação em Maringá
Especificamente em Maringá, o
Movimento ODS atua em 3 frentes: meio ambiente, educação e igualdade. Meio
ambiente engloba os ODS 6, 7, 11 e 14; Educação, ODS 4 e Igualdade, os ODS 5 e
10.
Além de palestras e cursos,
participantes do Movimento ODS: atuam para desenvolver práticas em suas
organizações que contribuam para o alcance da melhoria da qualidade de vida da
população; contribuem nas atividades tanto organizadas pelo governo municipal
como pelo próprio Movimento; buscam levar para a sociedade as iniciativas tanto
na área ambiental como social.
Para Sabrina Ambrósio, coordenadora do
Movimento ODS Maringá, a união entre as empresas e as entidades da sociedade
civil com seus conhecimentos e experiências contribuem para alavancar, cada vez
mais, o alcance dos ODS em nossa cidade.
A rede do Movimento ODS Maringá conta com mais de 250 empresas e entidades participantes que tem em comum a missão de contribuir para a qualidade de vida e desenvolvimento sustentável.
Quais são os ODS?
Os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável estabelecidos
pela ONU englobam diferentes temas,
sejam de aspectos ambientais ou sociais. São eles:
ODS 1 – Erradicação da pobreza: acabar com a pobreza em todas
as suas formas, em todos os lugares.
ODS 2 – Fome zero e agricultura sustentável: acabar com a fome, alcançar a
segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura
sustentável.
ODS 3 – Saúde e bem-estar: assegurar uma vida saudável e
promover o bem-estar para todos, em todas as idades.
ODS 4 – Educação de qualidade: assegurar a educação inclusiva,
equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da
vida para todos.
ODS 5 – Igualdade de gênero: alcançar a igualdade de gênero e
empoderar todas as mulheres e meninas.
ODS 6 – Água potável e saneamento: garantir disponibilidade e
manejo sustentável da água e saneamento para todos.
ODS 7 – Energia limpa e acessível: garantir acesso à energia barata,
confiável, sustentável e renovável para todos.
ODS 8 – Trabalho decente e crescimento econômico: promover o crescimento econômico
sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho
decente para todos.
ODS 9 – Indústria, inovação e infraestrutura: construir infraestrutura
resiliente, promover a industrialização inclusiva e sustentável, e fomentar a
inovação.
ODS 10 – Redução das desigualdades: reduzir as desigualdades dentro
dos países e entre eles.
ODS 11 – Cidades e comunidades sustentáveis: tornar as cidades e os
assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis.
ODS 12 – Consumo e produção responsáveis: assegurar padrões de produção e
de consumo sustentáveis.
ODS 13 – Ação contra a mudança global do clima: tomar medidas urgentes para
combater a mudança climática e seus impactos.
ODS 14 – Vida na água: conservação e uso sustentável dos
oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.
ODS 15 – Vida terrestre: proteger, recuperar e promover o
uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as
florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da Terra e
deter a perda da biodiversidade.
ODS 16 – Paz, justiça e instituições eficazes: promover sociedades pacíficas e
inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça
para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em
todos os níveis.
ODS 17 – Parcerias e meios de implementação: fortalecer os meios de
implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento
sustentável.
Descascar laranjas e a importância de tarefas aparentemente simples
Adoro descascar laranjas, sem quebrar a casca. Essa tarefa me lembra dois episódios:
sexta-feira, 6 de maio de 2022
As mães e a pandemia
Mãe, sempre tão encantada e cantada em prosa e verso, seja mãe de coração ou biológica, inspiração para muitos e homenageada em todos os tempos.
Hoje, vamos falar de um tipo de mãe muito especial e ao mesmo tempo comum: a mãe trabalhadora, seja mãe solo, arrimo de família ou mãe que compartilha a vida com um pai.
A mãe trabalhadora, como todas as mães, se desdobrou em cuidados e orações durante a pandemia, cuidou dos doentes e, muitas vezes, esqueceu de si.
No entanto, o sistema no
qual vivemos, não as esqueceu. Elas foram as primeiras a serem demitidas na
pandemia pelo Covid-19 ou as primeiras a deixar seu trabalho para cuidar das
crianças sem escolas, as primeiras a acompanhar os doentes da família e, em
muitos locais, foram as primeiras contaminadas e mortas pelo vírus. Várias pesquisas como a publicada no Correio Brasiliense, de março de 2022 comprovam a realidade com relação ao desemprego das mulheres, principalmente as que tem filhos (as).
Num país que, historicamente, demorou para incluir as mulheres no mercado de trabalho e nas escolas e que, apenas a partir da Constituição de 1988, iguala mulheres e homens em direitos e obrigações, não causa estranhamento a situação das mulheres que, excluídas do mercado formal de trabalho, entram na informalidade para sua sobrevivência e dos seus.
Por outro lado, muitas profissionais suspenderam suas carreiras para cuidar da família, e após dois anos, começam a sentir as dificuldades de retornar suas atividades e se sentem tristes mesmo a sociedade não as compreendendo ou apoiando.
Faz-se necessário considerar, também, a situação das mulheres negras e jovens que se torna alarmante visto que negros e jovens foram, também, afetados de forma impiedosa pela pandemia e pela crise econômica.
Não é por acaso que as estatísticas mostram que as mulheres foram as mais desempregadas pela pandemia em relação aos homens no mesmo período entre 2020 e 2022. Isso confirma o que disse a filósofa Simone de Beauvoir, no século XX: “basta uma crise política, econômica ou religiosa para que os direitos das mulheres sejam questionados”. Acrescentamos a crise sanitária que se misturou com a crise econômica que vinha se desenhando desde 2016 junto com a crise política.
Mas, deixando a crise de lado, vamos sim abraçar nossas mães e dar-lhes todo carinho. Vamos reverenciar àquelas que se foram para outro plano da vida, seja pela pandemia ou não.
Vamos valorizar as mães de
coração. Vamos valorizar o legado das mães, que sem sombra de dúvida, são seres
de luz, como a minha mãe sempre atenta a tudo, com seus infinitos olhos azuis.
Minha mãe, Laura, comigo na minha terceira colação de grau, em Jornalismo, no Centro Universitário Ingá em 29/04/2022.
Foto: Luis Antônio.
quinta-feira, 28 de abril de 2022
terça-feira, 12 de abril de 2022
Viagra e motociata: distração para o povo
A compra de viagra, o veto à absorventes para mulheres pobres, a corrupção escancarada no MEC, as tais motociatas e o aumento de armas no país mostra o verdadeiro significado da famosa frase “com o Supremo, com tudo...” proferida por uma raposa velha da política brasileira que, navegou em diferentes governos, perdeu as eleições 2018 e anda silencioso pelos cantos junto com alguns juízes, parte da imprensa, parte das entidades de classe, as forças armadas que, por muito menos, se inflam, fazem moções de repúdio, entram na justiça etc.
Num país que está sem programa de desenvolvimento econômico e geração de emprego e renda, com inflação elevada, corrupção e desemprego, a compra de viagra que logo se tornou piada nacional e as motociatas com dinheiro público continuam servindo como palco para distrair o povo.
Enquanto são feitas as piadas, esquece-se da triste realidade de mulheres e meninas brasileiras que lançam mão de artifícios como jornais e miolo de pão em período menstrual para estancar o sangue que escorre. O projeto para distribuir absorventes para a população vulnerável foi aprovado na Câmara, mas vetado pelo presidente da república que parece enxergar melhor a virilidade dos soldados do que a miséria das pobres.
Também, se esquece do aumento da inflação que corrói o poder de compra de produtos básicos para a alimentação das famílias. Ao mesmo tempo, casos de corrupção pipocam pelo país afora, com os dois mais recentes, o do MEC e da empresa de fachada que ganhou licitações no governo federal.
Não dá pra esquecer as tais motociatas realizadas com dinheiro público, servidores e cargos de confiança num aparato para mostrar poder viril e intimidação aos que pensam de forma contrária aos mandantes atuais. Motociatas que não passam de propaganda eleitoral antecipada.
Por fim, parece que algumas forças brasileiras esquecem que são servidores públicos e, como tal, deveriam defender a população, ao invés de se inebriaram com o poder e as benesses advindas dele.
Tantas
dúvidas, tantas perguntas, tantos medos e incertezas rondam a nação. “Quem irá
nos proteger? Quem mandou matar Marielle
Franco e Anderson Silva? Cadê o programa de desenvolvimento econômico?