Para compartilhar idéias!







quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

#Mariellevive

Mulher guerreira, feminista, negra, lésbica, de partido de esquerda, ativista dos direitos humanos e mestre em sociologia. Ela é tudo que eles abominam mas, a vida é tão justa que é por meio dela que tudo está sendo desvendado. #Mariellevive

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Não vamos tampar o sol com a peneira!


No nosso Brasil varonil, no século passado, teve um político que foi questionado por ter sua assinatura num cheque que indicava desvio de dinheiro. Ele, esperto como era, negou veementemente, claro, e disse mais: “minha assinatura foi falsificada nesse documento”. Era Paulo Maluf, aquele político paulista da máxima “rouba, mas faz”. Obviamente, realizava grandes obras com altas quantias de desvio de dinheiro público em benefício de si e dos seus. Levou décadas para ser preso.
Na atualidade, temos um novo tipo de desculpas de político corrupto, cuja evolução patrimonial é justificada pela venda de carros e de imóveis ultra valorizada, com sessão de lágrimas e mentiras deslavadas. É o que temos visto no caso Bolsonaro, Queiroz e a Coaf. Na aliança para proteger a turma, além dos militares, o STF (Supremo Tribunal Federal), pastores etc, encontramos o ex juiz ora ministro da justiça, outrora implacável com a corrupção, silenciado diante de seu novo chefe presidente.
Não se pode tapar o sol com a peneira, expressão usada popularmente para indicar que mesmo escondendo coisas, elas aparecem como os raios de sol que ultrapassam os furos de uma peneira. Sabemos que é dolorido acreditar em alguém ou algo e, depois ver toda a confiança se desmanchando, mas encarar esses fatos é sinal de amadurecimento.
Na política, não é diferente, você aposta suas fichas numa candidatura e ela pode decepcioná-lo ou não. A maturidade politica, nesse caso, implica em não ficar desviando o foco e jogando a culpa ou justificando pelos erros de outros que você não gosta ou discorda. A maturidade política é maior do que isso. Ao invés de ficar tampando o sol com a peneira, deve-se ir a luta e cobre do seu candidato eleito, afinal você deu o sangue por ele, brigou com pessoas, uso seu carro e sua gasolina, usou seus espaços nas redes sociais, foi em manifestações e carreatas, portanto, tem todo o direito de cobrar dele e de sua família.
Chega um momento em que se faz necessário não tampar mais o sol com a peneira pois os fatos são gritantes e comprovam o que estava escondido. Não se trata de dedução de procurador e de juiz e nem delação premiada sem documentos ou provas. A  corrupção dos Bolsonaros está tão escancarada que mostra que eles agiam impune e livremente na sociedade carioca, inclusive, com indicações, a serem comprovadas, de envolvimento com as milícias.
Não adianta mais a ironia e o cinismo de ministro, o silêncio de ex juiz ministro ou as posturas moralistas absurdas de ministra pra servirem de cortina de fumaça para encobrir a privatização de nossas riquezas, a perda de direitos, a previdência negociada para grandes bancos privados, a subserviência aos EUA.
Isso tudo assusta e muito, não só a seus eleitores, mas, a toda sociedade brasileira. Se a família fazia tudo isso, bem a vontade, em um Estado da Federação, imagina o que pode fazer no Brasil, se não for freada. Precisamos, com urgência, nos sentir confiantes e seguros em nosso país.

terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Armar a população não é um ato de amor!

Decididamente a minha capacidade de raciocínio e nem o meu emocional compreendem como uma pessoa que se diz religiosa, seja de qual religião for pode ser a favor de armamento. Se todas as religiões pregam o amor, tem algo errado nessa história pois a arma significa morte, seja para ataque ou defesa. Especificamente,pra nós que atuamos no movimento feminista, a liberação da posse de arma coloca um perigo a mais para muitas mulheres, tão expostas à violência dentro de suas próprias casas. Para as crianças, um perigo a mais por sua curiosidade natural comprovada por inúmeros casos de crianças que se matam ou matam irmãos por acidente. Para o transito, para brigas de vizinhos, namorados, familiares, escola, destemperados, machões de toda espécie, pessoas com depressão surge um instrumento a mais para por pra fora sua raiva e seu ódio ou tristeza. Se as estatísticas comprovam que o desarmamento fez reduzir o número de homicídios, pra que armar? A arma liberada serve apenas aos fabricantes de armas e aos contrabandistas de armas mais baratas que as oficiais. O armamento, também, indica a incapacidade do governo no estabelecimento de políticas públicas para atender a população em estado de vulnerabilidade, projetos para crianças e adolescentes, projetos de prevenção de drogas, entre outros. Certamente, arma não significa amor.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

O mau caratismo nas redes sociais

O ano de 2018 foi marcado por uma novidade de nome inglês, as fake news, traduzidas para o portugues como "notícias falsas". Por meio das fake news, pessoas são desqualificadas, ofendidas e depreciadas, partidos políticos são atacados e eleições ganhas. Tudo isso é realizado pela população ou pelas empresas de mídias anti-éticas que espalham as mentiras pelo universo on line que se propaga no mundo real.
Da mesma forma que as pessoas acreditavam piamente nas propagandas eleitorais via TV, hoje acreditam nas mentiras ou fake news. Alguém tem duvida de que as pessoas acreditaram na tal "mamadeira de bico de piroca" ou "kit gay"?. Tem gente que chega a jurar, que seu pastor viu etc etc. Observe-se, também, as notícias divulgadas como se fossem notícias verdadeiras, quando voce abre pra ler, é um artigo de opinião. O artigo de opinião é assinado por uma pessoas e, claro, pode conter dados estatísticos e completos. No entanto, colocar um artigo de opinião é mau caratismo na medida em que isso é divulgado como se fosse reportagem do jornal ou rede social.
Hoje me deparei com outra modalidade do que chamo de "mau caratismo nas redes sociais". Está sendo veiculado uma reportagem de uma revista com um título. Quando voce clica para ler a reportagem, o título é outro e não tem a conotação do título divulgado. No título falso divulgado é fornecido uma impressão e ataque a esquerda. Ao ler o artigo, voce verifica que não é nada disso. Mas, quantos de nós, clica em cima para ler o conteúdo e descobrir a mentira? Parece aquelas reportagens de jornal impresso com título sensacionalista e quando voce lê a reportagem, ve que não tem a ver com o conteúdo. No entanto, quando a pessoa passa na frente da banca de jornal, enxerga o título de longe e vai reproduzir com a  próxima pessoa que encontrar. Tem gente que até compra o jornal devido o título chamativo.
Precisamos prestar atenção e não dar crédito a essas modalidades de mau caratismo nas redes sociais. Fakenews, postar artigos de opinião como reportagens, mudar títulos de reportagens, entre outras maracutaias informativas devem ser combatidas sistematicamente para o bem da verdade e da informação precisa e formadora de opinião com conteúdo sério e que contemple as várias versões de um fato.

domingo, 23 de dezembro de 2018

Feliz Natal e feliz 2019

Feliz Natal e feliz 2019. Muita luz,  força e resistência diante das adversidades. Que sigamos juntos por um mundo justo, fraterno e igualitário.

Lula é forte por demais

Pensamento do dia: o Lula é forte demais. Em apenas  uma hora conseguiu mostrar a divisão do STF, fez generais se reunirem, fez o presidente eleito mandar seus ministros ficarem quietos sobre a soltura do Lula e acordou os eleitores adormecidos do eleito que estavam silenciados sobre a corrupcao da familia e do eleito. Como bem disse Obama: Lula é o cara. #LulaLivrejá

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

País de dois pesos e duas medidas

Ao realizar uma análise das últimas notícias na política brasileira divulgadas amplamente na imprensa percebe-se que o Brasil, realmente, é um país de dois pesos e duas medidas. Essa postura se reflete no judiciário, na imprensa, no mundo político e na população. 
Situações que no passado recente mobilizaram todas as pessoas contra a corrupção, considerado o grande mal do país, agora são alvo de comentários minimizantes ou mudança de assunto, jogando para outros políticos ou partidos políticos. Para exemplificar, cita-se a quantia desviada na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro pela e para a família do presidente eleito, considerada por um futuro ministro general, como "valor irrisório" ou seja, ele indica, claramente, que, agora, voce pode roubar desde que seja pouco. 
Vale salientar que o tal valor "irrisório" é mais alto do que o valor atribuido ao sítio para Lula. Mas, num pais de dois pesos e duas medidas, isso não vem ao caso. Comentários de eleitores da família e seus aplicativos robôs buscam minimizar a corrupção, desviando para outros temas. Fica até chato e esquisito, a cada comentário comentando a corrupção da família, vem uma chuvarada de defensores defendendo e atacando outro partido.  
Mas, está tudo certo, pois a última pesquisa, a qual me causou estranheza, coloca que 75% consideram que o presidente eleito está no caminho certo. Talvez, as pessoas ainda estejam embuídas do princípio malufiano do "rouba mas faz". Será?