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segunda-feira, 20 de março de 2017

Ah! o amor...



Não vou escrever sobre o amor romântico que é tema de filmes, novelas e livros. Quero falar do amor universal, aquele que foi deixado por Cristo com a célebre frase “ama ao próximo como a ti mesmo”.
A cada notícia de corrupção fico pensando o que leva as pessoas a fazer de tudo, sem qualquer escrúpulo por milhões de reais, para ocupar espaços de poder e se dar bem na vida aos moldes da famosa “Lei de Gerson”.
Pra quem não sabe o que é a Lei de Gerson, se tratava de uma propaganda de cigarro em que o jogador de futebol, famoso na época, dizia “Leve vantagem você também”  relacionando a fumar uma determinada marca de cigarro.  
O “leve vantagem você também” faz parte do imaginário e da atitude das pessoas, desde ações consideradas pequenas como furar uma fila até colocar componente químico em carne para adulterar sua má qualidade.
A mensagem por trás de levar vantagem em tudo, também, faz com que a população aceite políticos corruptos, em nome da máxima apregoada nos anos 1980, de que “ rouba mas faz”. Parece que realizar “alguma coisa” apaga o roubo efetuado. Mal sabem as pessoas que o “faz” nesses casos, carrega consigo licitações irregulares, obras superfaturadas, equipamentos e materiais de péssima qualidade.
O que o amor que escrevi no começo tem a ver com isso? Tudo!!!
Ao ser um “contentamento descontente” nas palavras de Camões, o amor não faria nem aceitaria a corrupção e não aceitaria que façamos aos outros o que não queremos que façam conosco.
O amor não valorizaria o dinheiro nem o poder, seja em que moeda de troca fosse. O amor primaria pela saúde, educação, moradia e serviços públicos de qualidade, a toda a população, independente da classe social, raça, cor, credo religioso, diversidade sexual etc.
Não vou entrar em discussão de modo de produção capitalista pois em sua essência, o capitalismo é excludente e o que comanda as decisões é a lógica do lucro. Também não tratarei de socialismo e comunismo pois não é o sistema que vivemos e conhecemos, apesar de termos como princípio que nesses sistemas, as pessoas teriam seus direitos básicos de viver dignamente garantidos. Discussão complexa para o amor que não funciona na lógica financeira e de poder.
Certamente, se fosse o amor, a mola da vida e não o dinheiro: não estaríamos as voltas com uma reforma previdenciária e trabalhista que penaliza os que mais necessitam; não receberíamos notícias de carne estragada e maquiada vendida para as merendas de nossas crianças nas escolas; não veríamos o nosso planeta sendo dizimado pela ganância sobre a  madeira e outras matérias primas em nossas florestas e rios; não teríamos nossas mulheres agredidas e mortas nem nossos jovens se matando nas drogas, para citar apenas alguns casos.
Muitas das coisas que vemos em nosso mundo, seriam diferentes, se fosse o amor, o sentimento que unisse as pessoas.  
Pode soar piegas para os estudiosos de economia e desenvolvimento, para historiadores e sociólogos, e pra muitas pessoas, mas, sim o amor faria com que nossas atitudes fossem outras ao abrir nossos corações para o bem maior, comum a todas as pessoas.
Podemos tentar, cada uma em seu cantinho, verificando quais atitudes tomamos, em nosso dia-a-dia que seriam outras se fossemos movidos por amor, seja em casa, no trabalho, na escola e na política. Essa última sim, a política, precisa de muito amor!!! Podemos começar sabendo em quem votar e não colocar no poder, políticos inescrupulosos que vão fazer na vida pública o que já faziam na sua vida privada.
O amor ao exigir atitudes, abre nosso olhar para o mundo e possibilita novas ações na construção de um mundo mais humano, fraterno e justo.
Tania Tait, professora e escritora. Autora de livros e artigos. Militante feminista.

segunda-feira, 6 de março de 2017

Direitos da Mulher Trabalhadora



Escrever sobre as mulheres é sempre um grande desafio. Ao fazer um recorte com relação às mulheres trabalhadoras, este desafio se torna mais complexo visto que o trabalho da mulher não está dissociado das lutas pelos direitos das mulheres, os quais vão além da luta por igualdade salarial e melhores condições de trabalho.
A luta das mulheres no mercado de trabalho incorpora aspectos relativos à sexualidade, assédio sexual e moral, violência, dupla jornada de trabalho com os afazeres do trabalho doméstico, entre tantos outros.  No entanto, apesar das dificuldades, pesquisas apontam que uma das maiores transformações dos últimos cem anos foi a presença marcante e evidente das mulheres no mundo do trabalho.
Em toda a história da humanidade temos a presença das mulheres no trabalho, como lavadeiras, cozinheiras, cuidadoras, escravas...sem valorização, sem salários justos e sem condições dignas de trabalho.
Com a chegada da Revolução Industrial, as mulheres e crianças foram trabalhar nas fábricas de vestuário e têxtil, em condições de trabalho insalubres e perigosas, inclusive sujeitas à assédio sexual, jornadas de trabalho extensas e violência física e sexual
Muitas manifestações de mulheres trabalhadoras aconteceram no final do século XIX e início do século XX, dentre as quais se destacam: manifestações contra as más condições de trabalho e os baixos salários, em 8 de março de 1857, em Nova York (EUA);  manifestações de 1908, quando 15 mil mulheres marcharam sobre a cidade de Nova York exigindo a redução de horário, melhores salários e direito ao voto; greve das operárias da indústria têxtil contra a fome em 8 de março de 1917, em oposição ao Czar Nicolau II da Rússia e pelo fim da participação do país na I Guerra Mundial.
Em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, foi instituído o Dia Internacional da Mulher, no dia 08 de março, em homenagem às mártires trabalhadoras que morreram no incêndio na fábrica em 1857. A data foi oficializada pela Organização das Nações Unidas (ONU) somente 1975.
No Brasil, após as modificações sociais e econômicas advindas com a abolição da escravidão e a corrente imigratória que se seguiu, também, houve a expansão do setor industrial que arregimentou mulheres e crianças para o trabalho em vários setores. Nas indústrias de tecelagem e fiação, as mulheres e meninas eram 70% da mão-de-obra contratada.
As mulheres trabalhadoras brasileiras também se organizavam e participavam das lutas sindicais por melhorias salariais, de condições de trabalho e contra o assédio sexual.
Entretanto, durante muitas décadas, as trabalhadoras rurais e domésticas foram tratadas como trabalhadoras de segunda categoria e na informalidade. As trabalhadoras domésticas, principalmente, em sua maioria mulheres negras, ainda sofriam e sofrem pelos estigmas do período da escravidão, com assédio sexual e moral por parte de patrões e patroas. Legislação mais específica para essas trabalhadoras se consolidaram no início do século XXI, ainda com muita controvérsia, falta de regulamentação e de fiscalização adequadas.
Notadamente, vinculado às tarefas ditas femininas de cuidar ou ensinar, as mulheres foram paulatinamente ocupando novos postos de trabalho. Uma das demonstrações claras de machismo com o trabalho feminino se deu na desvalorização salarial do professor em decorrência da inserção das mulheres no setor educacional, quando eram induzidas a trabalhar meio período para compatibilizar com as tarefas domésticas e os cuidados com os filhos, visto que para a sociedade, o provimento das necessidades da família caberia aos homens.
Com a crescente escolarização das mulheres e sua profissionalização a partir das décadas finais do século XX, as mulheres passaram a ocupar postos de trabalho anteriormente masculinos tanto em cargos de tomada de decisão nas empresas como profissionais liberais (médicas, advogadas, engenheiras, dentistas etc).
Entretanto, as dificuldades pelas quais passavam as mulheres trabalhadoras, nos séculos XIX e XX, continuam fazendo parte das reivindicações dos movimentos sindicais tais como a equiparação salarial com os homens, a redução da jornada de trabalho extensa e contra o assédio moral e sexual. Aliado a isso, no âmbito doméstico, a despeito de ocorrer a parceria masculina em alguns lares, a maioria, infelizmente, reproduz a divisão tradicional dos papéis de homem e mulher no trato com os filhos e as tarefas domésticas. Assim, as ditas tarefas domésticas ficam a cargo das mulheres, o que gera dupla jornada de trabalho ocasionando fadiga e doenças relacionadas ao excesso de atividades.
No Brasil, no início do século XX, as mulheres trabalhadoras reivindicavam melhores condições de trabalho, creches e salários iguais aos dos homens. Aos poucos, as mulheres foram conquistando espaços nas direções sindicais e, hoje, encontram-se mulheres nas presidências dos sindicatos e nas diretorias.
A Constituição Federal de 1988, chamada “constituição cidadã” ao atender as mulheres brasileiras, igualou, finalmente, as mulheres homens em direitos e obrigações. Também garantiu e regulamentou a aposentadoria para mulheres. Entretanto, as mulheres estão sendo atacadas em seus direitos desde o golpe judiciário e midiático instaurado no pais em 2016, quando o então presidente interino, montou um ministério composto apenas por homens e a bancada parlamentar apresenta projetos que indicam retrocesso nas reivindicações das mulheres com relação à saúde, direitos sobre o próprio corpo e aposentadoria.
Não bastasse, a onda conservadora que prima por retirada dos direitos das mulheres, o governo encaminhou para o congresso uma reforma previdenciária que ignora as especificidades da mulher como o ciclo do corpo durante a vida da mulher e a tripla jornada a que está submetida, ao se inserir no mercado de trabalho, mantendo ao mesmo tempo o cuidado dos filhos, da casa e dos idosos da família.
Certamente, a reforma da previdência atinge com violência as mulheres e trabalhadores rurais, pois ao ignorar suas peculiaridades, a reforma os obriga a ter uma vida estendida no mundo do trabalho, labutando até a morte. Por isso, as entidades sindicais bradam que a reforma apresentada é o fim da aposentadoria, pois, pelos cálculos, as pessoas morrerão antes de se aposentarem.
Várias debates e audiências públicas estão ocorrendo pelo Brasil para alertar a população sobre a gravidade de se aprovar uma reforma a toque de caixa, sem medir suas consequências. Aproveitamos para convidar para a palestra sobre o tema “reforma da previdência e sua influência na vida das mulheres”, a ser realizada no dia 16/03, as 19:30 hs, no Sinteemar, ao lado da UEM, como parte das atividades do X Café, Mulheres e Política, organizado pela ONG Maria do Ingá e entidades sindicais, ONGs e a UEM.

Ø  Tania Fatima Calvi Tait, professora e escritora. Doutora em Engenharia de Produção. Pós-doutoranda em História. Coordenadora da Ong Maria do Ingá-Direitos da Mulher. Integrante do Núcleo de Mulheres do Sinteemar e do Forum Maringaense de Mulheres. Representante da CUT no Conselho Estadual dos Direitos da Mulher. Coordenadora do curso de Engenharia de Computação da FEITEP.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Começo da luta.

Comecei minha militância no movimento estudantil, a partir da Pastoral Universitária na Universidade Estadual de Maringá e de lá para o PT foi um degrau natural pelas discussões que tinhamos de lutar pelos direitos das pessoas e por democracia. A luta pelos direitos das mulheres veio na sequência, por dois lados: das ações da CUT com relação a mulher trabalhadora e do setorial de mulheres do PT, com a discussão de mulheres na política. Muitas ações afirmativas foram traçadas para a igualdade das mulheres, no entanto temos muito que fazer, sempre. Aprendi muito e tenho muito pra aprender! E isso tudo começou nos anos 1980. Hoje foi muito bom lembrar dessa história, afinal é a minha história e a de muitas mulheres por esse Brasil afora. Essa lembrança deve ser por que está chegando perto do meu aniversário e do 08 de março.Orgulho de ser mulher, na luta, sempre!

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Pela Criação ou manutenção das secretarias municipais das mulheres!

CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA MULHER DO PARANÁ - CEDM/PR
CARTA ABERTA: PELA CRIAÇÃO OU MANUTENÇÃO DAS SECRETARIAS
MUNICIPAIS DAS MULHERES E GARANTIA DAS POLITICAS PUBLICAS PARA AS
MULHERES NO PARANÁ
O Conselho Estadual dos Direitos da Mulher – CEDM/PR, preocupado com as políticas públicas que assegurem igualdade de direitos, vem a público manifestar a importância da continuidade e implementação das Políticas para as Mulheres nas três esferas do governo e solicitar a criação ou manutenção das Secretarias Municipais das Mulheres.
As mulheres que representam mais da metade da população na maioria municípios paranaenses e brasileiros, querem ver suas necessidades e seus direitos transformados em políticas públicas concretas. A despeito de serem 51% da população, as mulheres sofrem discriminações de todo tipo, marcada por violência física,
psicológica, sexual, entre outras, o que coloca nosso país entre os mais violentos do mundo. Dessa forma, a implementação de políticas públicas para as mulheres, geridas e aplicadas por organismos específicos e exclusivos se faz emergente e necessário. Ainda há um longo caminho e grandes desafios a vencer para eliminar as disparidades sociais, as desigualdades de gênero, saúde além da violência que afetam
especialmente as mulheres. O enfrentamento desses problemas deve ser feito junto com a construção da democracia e de um Estado que respeite e faça respeitar os direitos humanos das mulheres, com o fortalecimento da sociedade civil e com a prevalência de valores éticos, de igualdade, de respeito ás diferenças e equidade de gênero. Neste cenário o CEDM/PR ressalta a relevância da manutenção ou criação das Secretarias Municipais das Mulheres específicas para o alcance das políticas públicas
para as mulheres, sem retrocessos. A criação de Secretarias Municipais de Políticas para as Mulheres ou Secretarias Municipais das Mulheres é o principal instrumento para a efetivação das políticas que visam a promoção da igualdade e autonomia das mulheres, através da elaboração, articulação, coordenação e execução das ações nos municipios.
Destaca-se ainda a importância da criação dos Conselhos Municipais de Direitos das Mulheres com vistas a integração da sociedade civil e governo com o objetivo comum de acompanhar e avaliar a efetividades das políticas públicas voltadas as necessidades das mulheres em cada município.
O CEDM/PR preza pela articulação conjunta de todos os envolvidos para a Promoção e Garantia de Direitos das Mulheres, visando a reafirmação dos compromissos assumidos em prol dos inúmeros desafios ainda existentes e convoca os municípios para se somarem a superar estes desafios.
Curitiba, 13 de dezembro de 2016.
CEDM/PR- CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA MULHER DO PARANÁ

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

25 de novembro: Basta de violência contra a mulher



Nesse ano em que se marca “10 anos da Lei Maria da Penha”, tem-se a convicção de que muitas vidas foram salvas e refeitas com a implantação da Lei e com as medidas protetivas.
No entanto, uma série de problemas ainda precisa ser resolvida para que a Lei Maria da Penha realmente seja efetivada e cumprida. Dentre esses problemas, podem ser destacados: a falta de pessoal e de infra-estrutura para atendimento dos casos de violência nas delegacias da mulher, a humanização dos IMLs, a falta de delegada exclusiva, a demora de conclusão dos processos desde o boletim de ocorrência até as medidas protetivas e a falta de integração entre os serviços da rede de enfrentamento a violência contra a mulher. 
A solução desses problemas esbarra na sensibilidade e na destinação de verbas pelo poder público, cujas ações podem impactar na confiabilidade nos serviços e na Lei por parte da população. Infelizmente, não é o que temos visto.
O Paraná figura, em pesquisa recente, como o 3. Estado em casos de estupro contra mulheres e meninas e em casos de violência doméstica. Essa estatística, por si, só, mostra que muito precisa ser feito para que nossas mulheres tenham uma vida digna e sem medo em nossos 399 municípios com apenas 17 Delegacias da Mulher para o Estado todo.
 Em Maringá, segundo dados fornecidos pela Delegacia da Mulher de Maringá, até 15 de outubro de 2016 foram instaurados 1054 inquéritos, tendo sido registrados 1852 boletins de ocorrências, com casos de lesão corporal, ameaças e injurias.
De acordo com a informação da Secretaria da Mulher de Maringá, temos 4 mulheres abrigadas na Casa Abrigo por estarem correndo risco de morte. Junto com elas, estão seus filhos, totalizando 9 crianças.  A Casa Abrigo é o local que acolhe as mulheres que são ameaçadas e correm risco de morte e permanecem na Casa até que a situação seja resolvidas. Em muitos casos, a gravidade é tamanha que as mulheres precisam mudar para outras localidades, necessitando refazer suas vidas e de seus filhos.
Dados como esses, nos levam a cobrar mais efetividade das autoridades e ao mesmo tempo sensibilizar a sociedade para esse assunto tão grave e que está presente na nossa realidade.
Vale lembrar, sempre, que a violência contra as mulheres entra na lista das ações que ferem os direitos humanos.
Sabemos que nossa luta é todo dia para dar um basta na violência contra as mulheres e meninas. O mês de novembro é o marco dessa luta, com o dia 25 de novembro - Dia Internacional pela não violência contra a mulher.
No mundo todo,  realizam-se  os 16 dias de ativismo com ações voltados a chamar atenção para esse grave problema que atinge nossas mulheres.
Em Maringá, entidades da sociedade civil, também, se organizam para marcar essa data e cobrar das autoridades medidas urgentes para dar um basta na violência contra a mulher.
Além de palestras e discussões sobre o tema, as entidades estão convidando para a Pedalada pelo fim da violência contra a mulher. O objetivo da Pedalada é unir a sociedade para cobrar, com veemência, das autoridades dos 3 poderes, executivo, legislativo e judiciário, nas esferas municipal, estadual e federal, ações concretas para dar um basta na violência contra mulheres e meninas.
Para tanto, sindicatos, ONGs na área de direitos das mulheres, mulheres negras, LGBTs, juventude, entre outros, se organizam para no dia 26 de novembro, realizar a primeira pedalada pelo fim da violência em Maringá, com concentração às 9 horas na Praça da Catedral.
Vamos participar! A violência contra a mulher e as meninas acontece em todos os locais e, independe, de classe social, raça, religião, grau de estudo ou outra divisão social. A violência está presente em nossa sociedade e deve ser coibida e punida com rigor.
Quem ama, respeita! Quem ama, não mata! Vamos contribuir para que nossas mulheres e meninas vivam de forma digna, sem medo!

sábado, 19 de novembro de 2016

Quen ama, não mata, respeita!!! Pedalada pelo fim da violência contra as mulheres em Maringá

Quem ama, não mata, respeita!. A Pedalada pelo fim da violência contra as mulheres surgiu como uma forma de chamar a atenção da sociedade para esse grave problema que fere e mata nossas mulheres e meninas. É a primeira vez que é realizada em Maringá, reunindo ONG e entidades sindicais que possuem atuação na área de direitos da mulher. Nesses 10 anos da Lei Maria da Penha, muitas mulheres foram salvas e puderam refazer suas vidas. No entanto, os índices de violência ainda são muito elevados e exigem das autoridades firmeza na implementação da lei. A nós, sociedade civil organizada, cabe cobrar e exigir das autoridades mais rigor e atenção para os casos de violência contra a mulher, além de, também realizar campanhas de conscientização.
A Pedalada pelo fim da violência contra a mulher busca reunir as pessoas em torno desse problema, que independe de raça, cor, classe sociail, etnia, ateus ou crentes, escolaridade ou qualquer outra subdivisão pois o machismo que impede nossas mulheres de viverem com tranquilidade, faz suas vitimas atacando com violência física, sexual ou emocional. Venha participar conosco, a Pedalada é para mulheres e homens que se indignam e querem o fim da violência contra a mulher! Será dia 26/11 as 9 h, com concentração na Praça da Catedral de Maringá.
Obs: a camiseta que estou usando na foto, é da Pedalada realizada em Curitiba, foi presente da linda amiga Marilda Ribeiro da Silva. A camiseta está sendo vendida a R$ 10,00.
Foto: Valdete da Graça.