Para compartilhar idéias!







sábado, 25 de julho de 2015

Lançado livro "Gerência de Projetos de Software"

Ocorreu na manhã de sábado, 25/07, o lançamento do nosso livro Gerencia de Projetos de Software na Faculdade Cidade Verde, das autoras Elisa Huzita, Camila Lapasini Leal e Tania Tait. O livro foi publicado pela Editora Ciência Moderna, www.lcm.com.br 
Participaram da mesa de abertura do evento, os professores Barbiere, Favaro e Luiz Fernando pela FCV, Dante Medeiros pelo Departamento de Informática (UEM) e Sandro Moles (Assesspro-PR). Também se fizeram presentes, a Gerente de Qualidade do Hospital Santa Rita, Maria Edith Vilella Pedras que prefaciou o livro, o ex-vereador Carlos Mariucci, a profa. Elsa Mariucci e a prof. Maria Madalena Dias, do DIN e Assessoria de Planejamento (UEM), bem como familiares, alunos e professores da FCV, Cesumar, FEITEP, SESI e UEM. Agradecemos o Prof. Luiz Fernando Braga Lopes pelo carinho, pelo convite e pela organização do evento.
 

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!

Quando li “Seguiremos em marcha até que todas sejamos livres!” no site da Marcha Mundial de Mulheres (https://marchamulheres.wordpress.com/) fiquei pensando na força dentro da frase.
Ali contida estão todas as formas de violência que as mulheres sofrem em todos os cantos do mundo e que as tornam prisioneiras de uma sociedade machista e excludente que as encarcera,  as violenta e as assassina.
O  chamado “todas sejamos livres” nos instiga a pensar na solidariedade que devia existir entre as mulheres pois todas sofremos algum tipo de violência simplesmente pelo fato de ser mulher.
No entanto, mesmo com a beleza e o poder da frase que nos inspira a seguir adiante, mesmo com tantas adversidades e com  sensação que estamos “remando contra a maré ou dando murro em ponta de faca”, nos deparamos com intermináveis barreiras que se levantam em nossa marcha pela igualdade e liberdade.
Recentemente tivemos o episódio lamentável e deprimente da interpretação equivocada por parte das igrejas evangélicas e católica com relação aos Planos Municipais de Educação e a inclusão das discussões pelo fim da violência contra a mulher, homofobia e racismo.
A cada instante temos a notícia que uma mulher foi assassinada por um ex qualquer que se sente dono de seu corpo e de sua alma, a ponto de tirar sua vida covardemente, a despeito do rigor da Lei do Feminicidio promulgada em março. Nem precisamos lembrar que o Paraná, esse lindo e rico Estado ocupa a vergonhosa 3ª posição em violência contra a mulher, sendo o primeiro no sul do país. E os Governos Estadual e Municipais nada fazem a respeito.
E, mais lamentável que tudo é o fato de muitas mulheres, em pleno século XXI, não se enxergarem, em seu cotidiano, no trabalho, na escola e nas ruas, como oprimida. E por não se enxergarem como tal reproduzem e fortalecem o discurso e as ações machistas que aprisionam todas nós mulheres.
Verdadeiramente,  seguiremos em marcha até que todas sejamos livres não faz parte de uma caminhada fácil e nem de uma estrada tranquila. Entretanto, a solidariedade pode nos fortalecer a ponto de eliminarmos as formas de opressão em quem vivemos, nós e as mulheres pelo mundo afora.
Vamos começar buscando encontrar  o que nos oprime e  refletir sobre o que e a quem estamos fortalecendo quando realizamos alguma ação. Como mulheres no mundo do trabalho, nos movimentos sociais ou em cargos públicos, entre tantas coisas,  vamos pensar no que nos move na marcha da vida, o que estamos deixando ao nosso redor e o que podemos estar reproduzindo para aprisionar outras mulheres nas gerações futuras.

Quando nossas mentes se abrirem, a marcha certamente ficará mais forte e solidária e os obstáculos do caminho serão facilmente removidos com nossa força, união e solidariedade.

Assembleia para eleição do Conselho da Mulher de Maringá

Amanhã, 14/07, as 8 hs acontecerá a Assembléia Pública para eleição do Conselho da Mulher de Maringá. Será no Cesumar, Auditório D. Etelvina, bloco 07, último andar.
Informes sobre a assembleia em www.maringa.pr.gov.br
A nossa ong Maria do Ingá-Direitos da Mulher estará presente, pleiteando vaga no segmento Movimento Organizado de Mulheres.

terça-feira, 30 de junho de 2015

Dois meses do massacre aos professores e servidores públicos feito pelo Beto Richa.

 
Em 29/06, as entidades sindicais realizaram atos para relembrar os dia 29 de abril quando a polícia do Paraná a mando do Governador Beto Richa mandou soltar bombas de gás lacrimogêneo, gás de pimento e cachorros pit bull em cima de professores e servidores que protestavam pelo roubo do Paraná Previdência realizado por ele e seus deputados. Covardemente, professores e servidores desarmados foram atacados como se fosse uma guerra.
Pra nunca mais esquecer, pra sempre lembrar, o dia em que o povo digno do Paraná descobriu quem é realmente Beto Richa.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Mulheres: retroceder em nossas conquistas jamais!

Acordem mulheres do nosso Brasil antes que voltemos ao passado quando não podíamos estudar, nem sair desacompanhadas, nem amar quem desejassemos, nem fazer nossas escolhas. Após a abertura democrática, nossas mulheres se organizaram para colocar na Constituição de 1988 a igualdade entre mulheres e homens, De lá pra cá, conseguimos implantar delegacias da mulher, leis de proteção às mulheres vítimas de violência, lei do feminicídio, somos mais qualificadas em anos de estudos e chefiamos famílias. No entanto, mesmo sendo mais de 50% da população brasileira e termos uma mulher na Presidência do país, somos apenas 8% na política. E agora, estamos vendo nossos direitos sendo surrupiados por  falso moralismo e falsa religiosidade. Cuidado mulheres e meninas, daqui a pouco vão querer colocar uma venda em nossos olhos e em nossas bocas e atar nossas mãos. Diante de tudo que vi e ouvi nessa semana, nas nossas câmaras de vereadores e na câmara de deputados, a minha preocupação se tornou gigantesca.
RETROCEDER EM NOSSAS CONQUISTAS JAMAIS!

quinta-feira, 18 de junho de 2015

Por detrás das placas: “Gênero NÃO”

O conceito mais comum de gênero vincula a identidade social relacionada ao sexo de um indivíduo ou seja, gênero indica se mulheres ou homens, é determinado pela cultura. O sexo é determinado pela biologia, indica se masculino ou feminino.
Então o que acontece em todo o Brasil, nas cãmaras municipais quando ficaram lotadas por pessoas se dizendo contra a ideologia de gênero e pela família. O que leva agrupamentos religiosos a empunharem placas “Gênero Não”? O que estão pensando sobre o significado de gênero?
Assustadoramente estamos vendo nossas conquistas serem surripiadas por vereadores, deputados estaduais e deputados federais, de forma desrespeitosa e distorcida, como no caso das cotas de mulheres para as eleições. 
Ao pregarem a discussão de gênero e diversidade sexual nas escolas, os professores estão motivados pelo combate à violência contra a mulher, contra o racismo e contra a homofobia, que matam milhares de pessoas em nosso país. Entretanto, em uma distorção do que é pregado pelos movimentos sociais, os legisladores estão levando centenas de pessoas a empunharem bandeiras que nem sequer sabem o seu real significado.
Por detrás das placas “Gênero Não” escondem-se: o assassinato de mulheres, homens e adolescentes; a intolerância religiosa; o desrespeito as pessoas seja por cor, raça ou sexo; preconceito;  racismo; homofobia entre outros.
Por detrás das placas “Gênero Não” se esconde a violência contra a mulher que faz com que nossas mulheres sejam violentas e estupradas.
Por detrás das placas “Gênero Não” se esconde o racismo que faz com nossos homens e mulheres sejam discriminados.
Por detrás das placas de “Gênero Não” se esconde a homofobia que mata milhares de pessoas em nosso país devido à sua sexualidade.
Por detrás das placas “Gênero Não” se esconde, enfim, uma sociedade intolerante com as diferenças e que, “em nome de Deus”, permite, silenciosamente, que se cometam atrocidades com seus semelhantes.

Certamente, em algum canto do Universo, Deus deve estar entristecido em ver o que seus filhos e filhas fazem com seus irmãos e irmãs, pois, nos ensinaram que Ele criou todos iguais, com amor.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Reunião do Forum Maringaense de Mulheres.

 Hoje, 16/06, temos a reunião do Forum Maringaense de Mulheres, 18:30h no Plenarinho da Câmara Municipal. O inverno é sempre quente na luta das mulheres. Vamos ficar atentas e atentos, estão querendo impor retrocessos em nossas conquistas Não foram resolvidos problemas graves como assassinatos de mulheres e violência doméstica, os quais mesmo com Leis mais rigorosas como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicidio continuam sendo cometidos. E ainda querem retroceder em nossas conquistas. Se não nos unirmos e fortalecer as nossas conquistas, ainda vamos correr o risco de perdermos muito. Já estão querendo até ditar as cores das nossas roupas...e assim começa a repressão...
Pauta da reunião:
1. Aprovação do regulamento do Forum
2.Conselho Municipal da Mulher de Maringá
3.Conferência Municipal da Mulher