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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Plágio Eletrônico

O uso das tecnologias de informação e comunicação trouxe ao mundo atual a facilidade de acesso às informações e sua transmissão de forma quase instantânea. Dentro desse contexto, a rede Internet possibilitou que as pessoas possam se comunicar e interagir com outras pessoas em locais dispersos geograficamente e, ao mesmo tempo, permite o acesso a um grande número de informações. No entanto, essa ampla possibilidade de acesso ás informações trouxe consigo, também, problemas que existem no mundo real e encontram facilidade de serem aplicados no mundo virtual, como os crimes virtuais ou digitais. Como exemplos tem-se roubos de senhas de cartão de crédito, pedofilia, uso indevido de imagem, calúnia, difamação, plágio, entre outros. Aqui vamos tratar especificamente do plágio visto que é, cada vez mais, frequente o número de trabalhos copiados da Internet nas Universidades. Infelizmente, essa prática, ocorre em todos os níveis, desde trabalhos de graduação até trabalhos de pós-graduação. O uso da Internet contribui para essa avalanche de plágios visto que possibilita acesso a uma gama de textos sobre vários assuntos. A cópia de trabalhos, nesses casos, configura-se como plágio eletrônico. Por ser um local de produção e transmissão de conhecimento, as Universidades começam a se preocupar com o plágio eletrônico. Algumas universidades, como a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), colocam em seu regime disciplinar discente, punições para os casos de plágios, inclusive com destaque para o plágio eletrônico, conforme informa o Professor Palazzo ao tratar sobre Código de Honra nas Universidades. Ao se pensar nas Universidades como formação de profissionais e de sua contribuição para a comunidade, o plágio eletrônico exige medidas que, ao mesmo tempo, valorizem a produção do conhecimento com respeito aos autores e punam aqueles que o praticam. Dentro desse cenário, são indicadas duas ações para tratar os casos de plágio eletrônico: a conscientização e a punição. A conscientização pode ser feita tanto em eventos como em sala de aula, em todas as disciplinas, em especial naquelas que abordam o tema metodologia de pesquisa. Deve ser dado destaque ao respeito ao direito autoral, que, no Brasil, é regulamentado pela Lei 9.610, de 1998 e pela Lei 12.853 de 2013 que atualiza a legislação sobre direitos autorais. O inciso I da Lei 9.610 deixa claro a inclusão de obras científicas no respeito ao direito autoral: “ Art. 7º São obras intelectuais protegidas as criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte, tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro, tais como: I - os textos de obras literárias, artísticas ou científicas;...” Portanto, a proteção legal à obra científica está definida por lei, independente do veiculo de sua transmissão, seja papel ou meio digital. Além do conhecimento das Leis sobre os direitos autorais, torna-se relevante, também, possibilitar discussões sobre o tema de forma a criar uma cultura de não plágio, com respeito as idéias e publicações de outras pessoas. Aqui, não se pode negligenciar a atuação que deve começar no ensino fundamental e médio, conscientizando os alunos da importância de se valorizar as publicações citando os autores que a produziram. Dessa forma, os alunos ingressariam nas Universidades cientes do significado do plágio e de sua forma digital, o plágio eletrônico. No quesito punição, torna-se necessário a criação de regras que tratem o assunto e as formas de punição aos infratores. Esse papel cabe aos Conselhos Superiores das Universidades com o estabelecimento de regras para orientar os professores para os casos de plágio eletrônico. As regras colaboram para que seja tomado o mesmo procedimento quando o plágio for detectado, não deixando dúvidas sobre a atitude a ser tomada visto que quando um professor detecta o plágio eletrônico, normalmente segue seus próprios padrões, formados a partir de posturas do ambiente em que se desenvolveu. Em alguns casos, dado a falta de regras claras, cada professor adota uma postura diferenciada com punições em graus maiores ou menores. Portanto, uma legislação específica a respeito do plágio eletrônico nas Universidades fornece subsídios aos professores para punição aos alunos infratores. Sabe-se que tais medidas como a conscientização e a punição podem não resolver o problema, no entanto, é papel das Universidades tratar o plágio eletrônico, pois não se concebe uma instituição geradora de conhecimento formar pessoas que não irão respeitar a idéia, a obra ou os projetos de outros.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O que voce deseja para 2014?

Estava assistindo um desses programas de entretenimento quando a apresentadora perguntou “O que você deseja para 2014?” Prontamente, respondi “Se feliz”. Ao mesmo tempo entrevistados na rua respondiam: saúde, dinheiro, amor...E eu reforcei meu pedido “ser feliz” é tudo... Aí, mudou a reportagem e começou a tratar sobre a paz e a ação para alcança-la em todos os locais desde família ao mundo do trabalho e da sociedade. E, de repente, eu me senti egoísta com o meu “ser feliz”. Veio à minha mente a imagem das crianças africanas, do nosso povo na seca nordestina, dos refugiados de guerra e tantas pessoas que passam fome. Então reformulei meu pedido: o meu desejo é que as pessoas não passem fome. No entanto, não passar fome não é tão simples como deveria ser na oferta de um pedaço de pão. Não passar fome significa que mulheres, crianças e idosos não seriam jogados à própria sorte nas guerras. Mais ainda que não existissem guerras. Não passar fome significa que os governos implementariam políticas públicas para garantir que sua população tivesse condições dignas de vida. Não passar fome significa que existiria partilha no mundo e os povos se ajudariam para que nenhuma pessoa morresse de fome. Não passar fome significa que as pessoas teriam saúde, educação e habitação, no mundo todo. Não passar fome significa que governos e população cuidariam do ambiente em que vivem e do planeta que habitam. Não passar fome significa olharmos uns para os outros com amor, independente da raça, cor, religião, étnia, sexualidade ou diferenças de qualquer tipo. Confirmo meu desejo pra 2014: que ninguém passe fome no mundo, então seremos todos e todas, no nosso planeta, verdadeiramente felizes.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal e Um Super Ano Novo!

Desejo a todos e a todas um Feliz Natal, um Ano Novo sorridente, com as benções de Deus. Desejo também muitos beijos, muito abraços, muita saúde e muita alegria em 2014.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Homenagem a ex-alunos nos 60 anos do Colègio Gastão Vidigal

Sessão solene de homenagem a ex-alunos pelos 60 anos do Colégio Gastão Vidigal, em Maringá. Agradeço a homenagem e me sinto honrada por fazer parte do grupo de ex-alunos do Colégio. Fui representada na sessão pela minha irmã, Thaís Tait, na foto, recebendo o certificado das mãos do vereador Carlos Mariucci. Eu estava em Curitiba na UFPR participando da banca de doutorado de Daniela Freitas Trindade.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Políticas Públicas para Mulheres no Fala Comunidade

Vamos participar do Projeto Fala Comunidade, quarta-feira, dia 27/11, as 15 horas, na Câmara Municipal de Maringá com Fórum Maringaense de Mulheres, ong Maria do Ingá-Direitos da Mulher, Insituto Enedina Alves Marques e Coletivo Maria Lacerda. Tema: Políticas Públicas para Mulheres.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

25 de novembro: Dia Internacional pelo Fim da Violência sobre a Mulher.

Não é data para comemorar! É data para chamar a atenção das autoridades e da sociedade para os crimes sobre a mulher. Na semana passada um rapaz de 21 anos matou a ex-namorada com um tiro, com alegação de que não se conformava com o término do namoro. Na realidade são dois motivos. Primeiro, o homem se sente dono do corpo e da alma da mulher. Segundo, existe impunidade, com redução de pena. Absurdo, mas ainda é assim...