Para compartilhar idéias!







terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O que voce deseja para 2014?

Estava assistindo um desses programas de entretenimento quando a apresentadora perguntou “O que você deseja para 2014?” Prontamente, respondi “Se feliz”. Ao mesmo tempo entrevistados na rua respondiam: saúde, dinheiro, amor...E eu reforcei meu pedido “ser feliz” é tudo... Aí, mudou a reportagem e começou a tratar sobre a paz e a ação para alcança-la em todos os locais desde família ao mundo do trabalho e da sociedade. E, de repente, eu me senti egoísta com o meu “ser feliz”. Veio à minha mente a imagem das crianças africanas, do nosso povo na seca nordestina, dos refugiados de guerra e tantas pessoas que passam fome. Então reformulei meu pedido: o meu desejo é que as pessoas não passem fome. No entanto, não passar fome não é tão simples como deveria ser na oferta de um pedaço de pão. Não passar fome significa que mulheres, crianças e idosos não seriam jogados à própria sorte nas guerras. Mais ainda que não existissem guerras. Não passar fome significa que os governos implementariam políticas públicas para garantir que sua população tivesse condições dignas de vida. Não passar fome significa que existiria partilha no mundo e os povos se ajudariam para que nenhuma pessoa morresse de fome. Não passar fome significa que as pessoas teriam saúde, educação e habitação, no mundo todo. Não passar fome significa que governos e população cuidariam do ambiente em que vivem e do planeta que habitam. Não passar fome significa olharmos uns para os outros com amor, independente da raça, cor, religião, étnia, sexualidade ou diferenças de qualquer tipo. Confirmo meu desejo pra 2014: que ninguém passe fome no mundo, então seremos todos e todas, no nosso planeta, verdadeiramente felizes.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal e Um Super Ano Novo!

Desejo a todos e a todas um Feliz Natal, um Ano Novo sorridente, com as benções de Deus. Desejo também muitos beijos, muito abraços, muita saúde e muita alegria em 2014.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Homenagem a ex-alunos nos 60 anos do Colègio Gastão Vidigal

Sessão solene de homenagem a ex-alunos pelos 60 anos do Colégio Gastão Vidigal, em Maringá. Agradeço a homenagem e me sinto honrada por fazer parte do grupo de ex-alunos do Colégio. Fui representada na sessão pela minha irmã, Thaís Tait, na foto, recebendo o certificado das mãos do vereador Carlos Mariucci. Eu estava em Curitiba na UFPR participando da banca de doutorado de Daniela Freitas Trindade.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Políticas Públicas para Mulheres no Fala Comunidade

Vamos participar do Projeto Fala Comunidade, quarta-feira, dia 27/11, as 15 horas, na Câmara Municipal de Maringá com Fórum Maringaense de Mulheres, ong Maria do Ingá-Direitos da Mulher, Insituto Enedina Alves Marques e Coletivo Maria Lacerda. Tema: Políticas Públicas para Mulheres.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

25 de novembro: Dia Internacional pelo Fim da Violência sobre a Mulher.

Não é data para comemorar! É data para chamar a atenção das autoridades e da sociedade para os crimes sobre a mulher. Na semana passada um rapaz de 21 anos matou a ex-namorada com um tiro, com alegação de que não se conformava com o término do namoro. Na realidade são dois motivos. Primeiro, o homem se sente dono do corpo e da alma da mulher. Segundo, existe impunidade, com redução de pena. Absurdo, mas ainda é assim...

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Dia Internacional pelo Fim da Violência sobre a Mulher

O Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher, 25 de Novembro, busca mobilizar a sociedade, legisladores, instituições públicas e governos no mundo todo para por fim a esse tipo de violência. Em nosso país, dados fornecidos pela Secretaria Nacional de Políticas para Mulheres indicam que o Disque 180 registrou 2,7 milhões de atendimentos de 2006 a 2012. Desse total, 329,5 mil (14%) eram relatos de violência contra a mulher enquadrados na lei. Os dados revelam que em 66% dos casos os filhos presenciam as agressões contra as mães. Os companheiros e cônjuges continuam sendo os principais agressores (70% das denúncias neste ano). Se forem considerados outros tipos de relacionamento afetivo (ex-marido, ex-namorado e ex-companheiro), o percentual sobe para 89%. Outro dado de pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) sobre assassinatos de mulheres destaca necessidade de tipificação penal para o feminicídio visto que no Brasil, entre 2001 a 2011, estima-se que ocorreram mais de 50 mil feminicídios: ou seja, em média, 5.664 mortes de mulheres por causas violentas a cada ano, 472 a cada mês, 15,52 a cada dia, ou uma morte a cada 1h30. Outro estudo, divulgado em 25/09/2013, concluiu que a Lei Maria da Penha, promulgada em 2006, não conseguiu reduzir a taxa de assassinatos de mulheres no Brasil. Os dados mostram que de 2001 a 2006, a taxa de mortalidade era de 5,28 por 100 mil mulheres. Depois da implantação da Lei, de 2007 a 2011, a taxa ficou em 5,22. Ainda segundo o estudo, a cada hora e meia uma mulher é assassinada no Brasil. Em nossa região, dados da Delegacia da Mulher de Maringá mostram que, até o mês de agosto de 2013, foram realizados, aproximadamente, 2000 atendimentos e 1168 inquéritos foram instaurados. Ao retrocedermos para 2007, um ano após a implantação da Lei Maria da Penha, tivemos 1408 ocorrências e 17 estupros registrados em Maringá. Naquele ano, a Fundação Perseu Abramo divulgava que, a cada 15 segundos, uma mulher era espancada no país. Essa comparação mostra que pouco mudou. Sabe-se que o combate à violência contra a mulher exige a participação da sociedade, da política, da saúde pública, do judiciário, do legislativo e dos governos – todos em busca de programas e ações que realmente combatam esse tipo de crime. O grande passo dado a partir da Lei Maria da Penha encontra sérias dificuldades com relação à sua efetiva implementação. Para se ter uma idéia do muito que falta fazer, dados extraídos da Secretaria de Políticas para Mulheres, sobre os serviços de Atendimento à Mulher disponíveis no país mostra que: O Brasil tem mais de 5.500 municípios e apenas: 500 delegacias especializadas de atendimento à mulher e 160 núcleos especializados dentro de distritos policiais comuns 220 centros de referência especializados (atenção social, psicológica e orientação jurídica) 72 casas abrigo 92 juizados/varas especializadas em violência doméstica 59 núcleos especializados da Defensoria Pública 9 núcleos especializados do Ministério Público Mesmo com a Rede de Enfrentamento a Violência contra a Mulher e a Rede de Atendimento realizada pela Secretaria de Políticas para Mulheres distribuida nos municípios brasileiros, os dados indicam que, na prática, muito pouco é concretizado para efetivamente erradicar a violência contra a mulher. Dessa forma, é necessário rigor na aplicação da Lei Maria da Penha de forma a apagar a história da impunidade no imaginário das pessoas e de programas efetivos desde informação até atendimento e acolhimento à mulheres vítimas de violência. Por outro lado, os dados do efetivo público de atendimento e acolhimento às mulheres é irrisório dentro do quadro de 5.500 municípios, o que mostra a necessidade do poder público encarar o problema seriamente e estabelecer políticas públicas concretas, principalmente nos municípios, que é o local mais próximo das pessoas e onde elas devem procurar e receber apoio. Diante da gravidade da situação, a Comissão CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que avaliou a situação da violência contra mulheres no Brasil propõe recomendações gerais aos estados e a todo o sistema Judiciário e outras sugestões específicas às 27 unidades federativas e a diversas instituições dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, nos âmbitos nacional, estadual e municipal. A comissão também propõe a criação de uma comissão permanente, no âmbito do Congresso Nacional, de Combate à Violência contra a Mulher. As recomendações, a Lei Maria da Penha e as políticas públicas estão à nossa disposição...basta por a mão na massa, cumprir a Lei e propagar aos quatro cantos do Brasil: a impunidade acabou, quem comete violência contra a mulher, vai preso!