Para compartilhar idéias!







sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Reunião: Forum Maringaense de Mulheres

Bom dia, convocamos para a reunião do Forum Maringaense de Mulheres, sábado, dia 26/10, as 15 hs, no Plenarinho da Câmara Municipal de Maringá. A pauta da reunião: 1.Informes 2.Avaliação da resposta do Governo do Estado sobre a solicitação de mudança do local da Delegacia da Mulher de Maringá 3.Regulamento do Forum 4.Campanha pela Não Violência contra a Mulher 5.Encaminhamentos Atenciosamente, Tania Tait Coordenadora do Forum Maringaense de Mulheres

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Dia do Professor e da Professora!

Sempre tive um carinho muito grande por professores e professoras. Sou de família de muitas professoras, a começar por minha avó Marianna Spinelli Tait que ensinou datilografia na Escola São Paulo, em Maringá por muitas décadas. Lembro das minhas tias chegando carregadas de presentes e flores no dia dos professores. Lembro, também, que quando fui ao Peru, as pessoas me tratavam com muito respeito quando sabiam da minha profissão. Depois de quase 30 anos como professora, presente em uma categoria que vive à mercê dos governos em todas as esferas (municipal, estadual e federal), sei que o investimento em educação é fundamental para um ensino de qualidade. Não adianta apenas inaugurar escolas, criar salas de computador se não houver carreira docente, incentivo salarial e capacitação profissional, entre outras reivindicações dos professores. Ser professor (a), é ser perseverante, é ficar feliz com o sucesso dos alunos, é ficar triste por alunos não concluírem seus cursos, é sentir alegria ao encontrar alunos e alunas que puderam compartilhar o processo de ensino-aprendizagem. Feliz dia dos professores (as). Valeu professores e professoras que deixaram suas sementes em minha vida.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Violência contra a mulher no Estado do Paraná

O Paraná teve um triste destaque na última pesquisa sobre a violência contra a mulher, figurando na lista dos Estados brasileiros que mais vitimam suas mulheres. Ocupamos, também, a posição de mais violento entre os 3 estados do Sul do Brasil. Na primeira década dos anos 2000, houve a melhoria no atendimento às mulheres vítimas de violência, no entanto, os casos de vítimas têm aumentado. Alguns atribuem esse aumento aos canais de atendimento existentes, outros atestam que a violência aumentou. O fato é que, independente do motivo, a violência contra a mulher continua trazendo dados alarmantes, mesmo com a existência da Lei Maria da Penha. Um estudo recente, divulgado em 25/09/2013, concluiu que a Lei Maria da Penha, promulgada em 2006, não conseguiu reduzir a taxa de assassinatos de mulheres no Brasil. Os dados mostram que de 2001 a 2006, a taxa de mortalidade era de 5,28 por 100 mil mulheres. Depois da implantação da Lei, de 2007 a 2011, a taxa ficou em 5,22. Ainda segundo o estudo, a cada hora e meia uma mulher é assassinada no Brasil. Em nossa região, dados da Delegacia da Mulher de Maringá mostram que, até o mês de agosto de 2013, foram realizados, aproximadamente, 2000 atendimentos e 1168 inquéritos foram instaurados. O que faz com que as mulheres continuem sendo assassinadas e espancadas mesmo com a existência de uma lei mais rigorosa? Na prática, o assassinato de homens e mulheres é tratado de forma diferenciada pela própria sociedade. Os assassinos de mulheres não são tratados como criminosos, dado a justificativa de que se descontrolaram por “amor” e “paixão”. A cultura machista, na qual muitos homens se sentem donos do corpo e da alma da mulher, faz com que ocorra o comportamento violento no âmbito doméstico e, ao mesmo tempo faz com que esse tipo de violência seja tolerado no âmbito da sociedade. Por sua vez, a Lei Maria da Penha trouxe novos desafios: necessidade de preparo de profissionais das áreas de saúde, polícia, judiciário, entre outros envolvidos; necessidade de varas judiciais especiais e de qualificação dos profissionais; maior divulgação e cumprimento da Lei. Muitos desses desafios ainda continuam impedindo a concreta aplicação da Lei Maria da Penha. Além dos assassinatos de mulheres, a Lei Maria da Penha considera os demais tipos de violência: a física, a sexual e a psicológica. A violência física é visível e a mulher vitimada normalmente inventa uma história para justificar o machucado para evitar a dor e o constrangimento de ter sido agredida por seu companheiro. Não são raros os depoimentos de mulheres que declaram que “apanhei, mas também, não passei a camisa dele direito e ele ficou nervoso”. E quantas mulheres passam anos apanhando em silêncio. Isso para não falar do estupro de mulheres que, além de feri-las fisicamente, as fere emocionalmente. No entanto, a outra forma de violência é invisível, é chamada violência psicológica. Trata-se do assédio no local de trabalho, das frases de menosprezo, da desqualificação, da comparação com outras mulheres, do menosprezo pela realização das atividades etc. Mulheres passam a vida inteira nessa situação, o que ocasiona baixa-estima e aceitação do mau-tratamento. Dentro desse cenário, devem ser consideradas, também, as especificidades das mulheres negras, homossexuais, idosas e portadoras de necessidades especiais, que sofrem por um tipo de violência traduzida em falta de atendimento adequado na rede de saúde, desrespeito, desatenção, privação de acesso ao trabalho, aos estudos e a liberdade, agressão física e sexual. Na atualidade, proporcionada pela Secretaria Especial de Mulheres do Governo Federal tem-se uma série de programas pelo fim da violência contra a mulher, como o Pacto pela não-violência, o disque 180, a implantação de Centros de Referência a mulheres vítimas de violência, Casa Abrigo e o suporte de infraestrutura para os órgãos de atendimento às mulheres nos municípios. No entanto, além de fortalecermos a rede de apoio à mulheres vítimas de violência, o tema deve ser amplamente debatido e a violência deve ser combatida sempre, pois é necessário uma mudança de comportamento por parte de homens e mulheres para que nosso Estado e o nosso país deixem de fazer parte dessa estatística vergonhosa. O Estado do Paraná precisa, urgente, cuidar de suas mulheres com políticas públicas que contribuam para a qualidade de vida das pessoas e com ações que possibilitam a punição e o fim dos crimes contra as mulheres. Afinal, “Quem ama, não mata! Respeita!” como afirmam as campanhas pelo fim da violência contra a mulher e pelo fim de toda forma de discriminação.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Presidenta Dilma e a Internet

Gostei do discurso da Presidenta Dilma na reunião da ONU. Além de criticar as invasões na Internet feita pelos EUA, o governo brasileiro apresenta proposta de regulação da Internet e considera a Internet como um instrumento que pode contribuir para a consolidação na democracia no mundo. Segue uma parte do discurso da Presidenta Dilma: "O problema, porém, transcende o relacionamento bilateral de dois países. Afeta a própria comunidade internacional e dela exige resposta. As tecnologias de telecomunicação e informação não podem ser o novo campo de batalha entre os Estados. Este é o momento de criarmos as condições para evitar que o espaço cibernético seja instrumentalizado como arma de guerra, por meio da espionagem, da sabotagem, dos ataques contra sistemas e infraestrutura de outros países. A ONU deve desempenhar um papel de liderança no esforço de regular o comportamento dos Estados frente a essas tecnologias e a importância da internet, dessa rede social, para construção da democracia no mundo. Por essa razão, o Brasil apresentará propostas para o estabelecimento de um marco civil multilateral para a governança e uso da internet e de medidas que garantam uma efetiva proteção dos dados que por ela trafegam. Precisamos estabelecer para a rede mundial mecanismos multilaterais capazes de garantir princípios como: 1 - Da liberdade de expressão, privacidade do indivíduo e respeito aos direitos humanos. 2 - Da Governança democrática, multilateral e aberta, exercida com transparência, estimulando a criação coletiva e a participação da sociedade, dos governos e do setor privado. 3 - Da universalidade que assegura o desenvolvimento social e humano e a construção de sociedades inclusivas e não discriminatórias. 4 - Da diversidade cultural, sem imposição de crenças, costumes e valores. 5 - Da neutralidade da rede, ao respeitar apenas critérios técnicos e éticos, tornando inadmissível restrições por motivos políticos, comerciais, religiosos ou de qualquer outra natureza. O aproveitamento do pleno potencial da internet passa, assim, por uma regulação responsável, que garanta ao mesmo tempo liberdade de expressão, segurança e respeito aos direitos humanos."

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Forum Maringaense de Mulheres solicita mudança do local da Delegacia da Mulher

Como parte da Campanha Pelo Fim da Violência contra a Mulher, o Forum Maringaense de Mulheres deliberou por encaminhar uma solicitação à Secretaria de Segurança Pública do Paraná para mudança do local da Delegacia da Mulheres de Maringá para a área central da cidade de Maringá de maneira que promova facilidade de deslocamento para as mulheres vítimas de violência que necessitam registrar queixa. O teor do ofício segue abaixo: "Considerando as atividades desenvolvidas pelo Forum Maringaense de Mulheres (FMM) no combate à violência contra a mulher e no combate à toda forma de discriminação; Considerando que o Paraná ocupa a terceira posição no item Violência contra a Mulher, o nos coloca na posição vergonhosa dos Estados que mais vitimam suas mulheres; Considerando o Programa “Pelo Fim da Violência contra a Mulher” lançado pelo FMM, em reunião realizada no dia 06/09/2013; Considerando a deliberação do FMM, como parte do Programa supracitado, no que se refere ao espaço físico da Delegacia da Mulher de Maringá; Considerando que a Delegacia da Mulher de Maringá mudou de endereço para um local de difícil acesso; Vimos, por meio deste, solicitar a mudança da Delegacia da Mulher de Maringá para a área central da cidade de Maringá de maneira que promova facilidade de deslocamento para as mulheres vítimas de violência que necessitam registrar queixa. Agradecemos antecipadamente o atendimento à nossa solicitação e tomamos a iniciativa de indicar que o local para a Delegacia da Mulher de Maringá seja próximo ao terminal de ônibus urbano"

Vício eletrônico e os dispositivos móveis

Escrevi o artigo abaixo, em abril de 2010, quando as redes sem fio e o acesso à Internet em dispositivos móveis( celulares, tablets etc) não estavam tão amplamente utilizados, mas o vício eletrônico preocupava psicológos, sociólogos etc. Hoje, ao observar o mundo ao redor e a excessiva utilização dos aparelhos e das redes sociais, observo que o vício eletrônico tornou-se mais forte e preocupante pois agora não é apenas "ao chegar em casa" que se corre para o computador, pois o "computador" está junto com as pessoas em todos os lugares. Já observaram as pessoas nas festas, nos bares, nas salas de aula? Sempre tem pessoas acessando as redes sociais. Daqui a pouco, as mesas de bares virão com tablets embutidos e ninguém precisa conversar, basta acessar a rede. Infelizmente, percebe-se que o vício eletrônico está presente em nossa sociedade, tanto no acesso aos jogos como no acesso às redes virtuais. Que reflexo trará na vida das pessoas? E na comunicação entre as pessoas?
Vício eletrônico na Sociedade da Informação Vivemos na chamada sociedade da informação, na qual as informações são transmitidas de forma rápida, em grande volume e em tempo real. A rede de computadores, a Internet, que completa 15 anos de uso comercial, tem um papel preponderante para a comunicação na atualidade. São 67,5 milhões de internautas segundo o Ibope/Nielsen em dezembro de 2009 (www.ibope.com.br). O Brasil é o 5º país com o maior número de conexões à Internet[ e é o primeiro em tempo de navegação na Internet. Os dados mostram ainda que, nas áreas urbanas, 44% da população, 97% das empresas e 23,8% dos domicílios brasileiros estão conectados à Internet. No mundo, a previsão é que o número de usuários de computador vai dobrar até 2012, chegando a 2 bilhões. O registro de endereços na internet chega a 174 milhões em todo o mundo. Os dados mostram concretamente que o “entrar” na Internet faz parte da vida das pessoas tanto profissional como pessoalmente e que está incorporada em nosso cotidiano e na nossa rotina de afazeres. 70% das pessoas consideram a Internet indispensável. Já existe uma geração que nasceu com a Internet e sabe usá-la desde muito cedo. Inúmeros benefícios advêm do uso da rede de computadores, entre eles, destaca-se a busca de pesquisas, a comercialização de produtos e serviços, o fornecimento de serviços de governos, entre outros, os quais contribuem para a melhoria da vida da população, evitando desperdícios de tempo e de recursos materiais e financeiros. Além das ferramentas de trocas de mensagens e as salas de bate-papos, novas formas de comunicação surgiram, como as redes sociais, que envolvem milhares de pessoas e as conectam, cada vez mais, entrelaçando locais, idéias e culturas distintas. Muitas organizações tem se valido do uso das redes sociais para difundir suas idéias e prestar seus serviços, o que tem incrementado o uso da Internet tanto para relacionamentos como para pesquisas e prestação de serviços. Entretanto, alguns problemas surgiram nestes 15 anos: o excesso de informação inútil pela rede, doenças pelo uso intensivo do computador, isolamento social, disseminação de pedofilia, sites pornográficos, sites discriminatórios e roubos, além de questões ambientais que começam a surgir. Um dos problemas graves detectados recentemente com o uso da Internet é o chamado vício eletrônico. A palavra vício encontrou expressão no uso intenso e alucinante da Internet por parte de pessoas que não conseguem viver sem estarem conectadas à rede. Se formos ao dicionário Aurélio, vamos encontrar que “Vício: Defeito grave que torna uma pessoa ou coisa inadequada para certos fins ou funções; Inclinação para o mal; Costume de proceder mal, desregramento habitual; Costume prejudicial.” E assim segue. Ou seja, a palavra vício sempre está relacionada ao prejudicial. Então, voltemos ao vício eletrônico que se configura uma preocupação, principalmente na área de saúde, tanto em nos aspectos físicos como psicológicos que afetam as pessoas. Os aspectos físicos envolvem a postura, a visão, as lesões por esforços repetitivos enquanto que os aspectos psicológicos estão relacionados ao comportamento das pessoas no uso da Internet. O problema assumiu proporções tão gigantescas que existem grupos de terapia para viciados em Internet. Os chamados “viciados em Internet” são os que abandonam outras atividades, se isolam na família e fazem com que seu mundo gire em torno da Internet. Para detectar um viciado na Internet pode-se começar a observar o comportamento dos que, ao chegar em casa, a qualquer hora do dia ou da noite, vão diretamente ao computador. No local de trabalho, muitos passam mais tempo na Internet do que realizando suas atividades, fato que foi detectado pelas organizações que buscam controlar os acessos realizados, principalmente, a sites considerados nocivos. O vício eletrônico torna-se prejudicial à vida das pessoas; deve ser observado e controlado para que o benefício que a rede de computadores pode trazer não se torne mais um malefício como tantos outros ocasionados pelo mau uso dos computadores. Não podemos permitir que essa tecnologia, vista como construtiva e útil para nossa sociedade, se transforme em algo que, ao invés de melhorar, possa afetar negativamente o mundo em que vivemos.

Convite: Solenidade 10 anos sem o Prefeito José Claudio