Para compartilhar idéias!







terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Fim de ano...Natal e Ano Novo!

Estamos quae em 2011, já se passou uma década do novo século. Continuamos a desejar que o espírito que nos envolve no Natal continue em cada dia do Ano Novo. Mas, pelo que percebemos no mundo ao nosso redor, esse desejo não é tão simples e fácil como parece ou como deveria ser. Na correria do dia-a-dia esquecemos de olhar para os lados, para o mundo, para as pessoas... E quando abrimos finalmente os olhos, já estamos no Natal novamente. Por isso, tomei a liberdade de fazer uma listinha de desejos, renováveis a cada fim de ano. Lá vai a minha lista:
que coloquemos alegria em nossas vidas, pois problemas todos temos em todas as áreas;
que possamos retribuir ao mundo (a Deus) tudo aquilo de bom que nos acontece, fazendo muitas coisas boas para outras pessoas, criando uma rede de retribuição;
que encontremos forças quando os problemas nos afligirem;
que consigamos colaborar com o mundo em que vivemos para melhora-lo.
que possamos apreciar o nascer e por do sol, a beleza da lua e o cheiro da terra molhada pela chuva;
Lembrei, também, do poema Desejos do Drumond.
E a lista foi ficando grande...tão grande que concluo que cada um de nós pode fazer sua listinha de desejos. O que vale é que a lista tenha desejos pessoais, desejos universais e agradecimentos pela vida.
E, desejo a todos e a todas um Natal de muita luz! E obrigada por darem um olhadinha no meu blog, mesmo em meio a tantas atribulações e pouco tempo que sei que todos tem.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Que final de ano é esse?

Quem convive comigo sabe que não sou de reclamar muito, mas parece que esse período letivo não termina. E haja reunião...Sinto que a corda está esticando, esticando...ainda bem que temos férias nos esperando pela frente.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Lá em São Carlos (SP)

Estive em São Carlos na semana passada, em reunião na USP de um projeto de cooperação que temos entre a USP, a UEM e a PUC-RS, na área de computação. A viagem foi uma espécie de volta ao passado, dos tempos do mestrado na UFSCar. Muitas lembranças e, no fim, muitas risadas. Mas que aquela rampa da rodoviária de Araraquara aumentou de tamanho, aumentou...na época parecia bem menor. E lá se vão 18 anos...Hoje, as facilidades são bem maiores e pode-se cursar mestrado na UEM, pertinho de casa, sem as madrugadas em ônibus e sem transtornos. Muito bom, saber que temos cursos perto de nós, contribuindo para melhorar a qualidade das várias áreas profissionais em nossa região.

domingo, 28 de novembro de 2010

Domingo de sol e chuva...

Hoje foi um dia bastante movimentado. Além da invasão do Morro do Alemão no Rio de Janeiro que está ocupando a TV o tempo todo, tivemos a Costela de Chão no CTG para arrecadar fundo para o Espaço Nelson Verri. Trata-se de um entidade que atua com crianças e adolescentes nas áreas de educação, cultura e esporte. São 6 anos de um belo trabalho. Parabéns à equipe do Espaço Nelson Verri.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

25 de novembro: Dia Internacional pelo Fim da Violência contra a Mulher

No dia 25 de novembro, atividades são desenvolvidas em todo o mundo para chamar a atenção sobre a violência contra a mulher que continuar sendo um grave problema na nossa sociedade. Infelizmente, os dados sobre os registros de violência dos órgãos de atendimento às mulheres mostram que essa prática é muito mais comum do que imaginamos. Datas como dia 25 contribuem para chamar a atenção, mas afirmamos sempre que a violência se combate sistematicamente em todas as horas e em todas as áreas de nossas vidas.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Três Décadas da Trajetória de uma Mulher na Computação

A primeira vez que ouvi um comentário, feito por um gerente, diferenciando mulheres e homens na computação: “prefiro mulheres em análise de sistemas, pois são mais detalhistas que os homens”, fiquei analisando se isso era bom ou mau. Dentro do contexto, o comentário parecia valorizar uma característica que as mulheres desenvolveram ao longo dos séculos, que é enxergar o todo e executar várias tarefas ao mesmo tempo. Estávamos em 1985, iniciando a abertura democrática no país. Neste período criaram-se as Delegacias da Mulher para atender mulheres vítimas de violência.
Na segunda vez que ouvi um comentário sobre a questão de gênero, dito por um professor: “vocês meninas deviam ir fazer outro curso, computação é para homem”, considerei muito grave. A indignação foi geral... tratava-se de um professor- empresário. Já eram os anos 1990 e, em 1995, realizou-se a Conferência Internacional da Mulher, na China, a qual mobilizou mulheres do mundo todo na luta pelo fim da discriminação, por liberdade e direitos humanos.
Esses foram os únicos comentários explícitos que ouvi durante minha vida como profissional em uma trajetória que pode ser a de muitas mulheres na área de computação ao longo de 30 anos, iniciada em 1979, como aluna do curso de Processamento de Dados de uma universidade pública.
Naquele período, por incrível que possa parecer, não percebi diferença no número de meninos e meninas no curso, nem discriminação nas aulas por sermos meninas. Apenas o que notava era que nos olhavam como se fossemos uma espécie de “gênios”. O equipamento da universidade era um computador IBM 360 e nossos programas escritos em cartões perfurados.
Ao terminar o curso, fui trabalhar em uma empresa que adquirira um equipamento COBRA 530, o qual era fruto da lei de reserva de mercado e do incentivo à produção nacional. Já estávamos nos anos 1980. Foi emocionante desenvolver programas para uso de informações em telas de computador. Ainda era programação estruturada e as linguagens de programação eram o COBOL e o RPG. A equipe toda era composta por mulheres, inclusive a gerente do centro de processamento de dados.
Depois fui contratada por outra empresa como analista de sistemas. O equipamento era, também, mainframe e a estrutura centralizada. Nessa empresa ouvi o primeiro comentário diferenciando mulheres e homens profissionalmente.
Nesse período, após ter ministrado aulas na universidade, optei pela carreira acadêmica. Houve um período de aprendizado, após anos de mainframe, pois nos laboratórios de ensino eram utilizados microcomputadores. Vale lembrar que tive meu primeiro contato com a rede de computadores, a BITNET. Nesse ambiente ouvi a discriminação mais forte colocando as meninas “fora da área de computação”.
Em meados dos anos 1990, criamos o Museu do Computador e no site incluímos o item participação feminina na computação, com uma lista das mulheres que atuaram na área como Ada Byron, Grace Hooper, entre outras. Algumas pessoas estranharam a iniciativa, mas como eu já atuava em movimentos sociais na área de direitos da mulher, consideraram natural que o tema fosse incluído no museu. Aqui entramos na era da Internet.
Após período de afastamento para pós-graduação pude confirmar a ausência de mulheres na área tecnológica. No retorno à universidade, notei que as turmas do curso de Ciência da Computação estavam com poucas meninas. Fiquei curiosa e realizei um levantamento no período de 1998 a 2007, junto ao setor de assuntos acadêmicos para verificar a situação. Do total de 11 ingressantes meninas no vestibular de 1998 em uma turma de 40 alunos, o número foi caindo a cada ano, a ponto de chegar em 2007 com duas ingressantes no curso.
Também, de 2001 a 2003 atuei como diretora de informática em uma prefeitura e pude sentir a resistência de alguns homens que não aceitam serem chefiados por mulheres. No setor público, devido a um plano de cargos e salários o valor da remuneração de mulheres e homens é o mesmo para as mesmas funções.
Entretanto, no ambiente empresarial, a situação é contrária, pois ainda prevalece a diferença salarial e a não prioridade na escolha de mulheres em cargos de direção. Como representante da universidade no Arranjo Produtivo Local de Software me deparei com a ausência de mulheres, principalmente em reuniões dos gerentes e diretores, nas quais, eu era a única representante.
A partir de 2005 começa a haver uma preocupação com a pouca presença de mulheres na computação e surgem iniciativas tanto em nível nacional como internacional. Dentro desse cenário, procuramos sempre colocar a discussão em disciplinas como Informática e Sociedade, cujo conteúdo possibilita relacionar os problemas da área de computação.
Ao longo desses 30 anos, tive oportunidade de vivenciar a evolução da informática e, ao mesmo tempo, acompanhar a participação das mulheres e o declínio de sua presença na área. A lição que aprendi é manter forte a convicção de que as mulheres podem ocupar todos os lugares e as profissões que desejarem. Também aprendi que devemos estar sempre atentas aos pequenos comentários que, em sua totalidade, retratam uma visão machista de sociedade que ainda pensa na mulher no papel de passiva exercendo apenas as atividades ditas femininas do cuidar e educar.
Além disso, estou convicta que nós devemos desenvolver ações afirmativas que incentivem as mulheres a ter presença ativa, também, na área de computação. Essas ações somam-se a tantas outras que contribuem para colocar um basta na discriminação contra a mulher.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Saborear o final de ano...

Gostaria de saborear o clima de festividade e férias que envolve o final de ano (família por perto, presentes etc). Mas, são tantas atividades até dia 23 de dezembro que fica difícil compatibilizar tudo. Vamos curtindo os pedacinhos...